terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Tempestades à vista



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Escrito por MANOEL DE JESUS THÉ
24-Jan-2009

Iniciaremos este artigo lembrando dos avisos dos economistas há três anos. Eles nos avisavam de uma grave crise econômica prevista para o ano de 2012. Não sabemos quais os dados que lhes forneciam tal previsão. Nem mencionavam a causa. É de se presumir que sabiam, mas não tinham coragem de denunciá-la. Mas ela aí está e chegou mais cedo do que previram. Agora, perguntamos: Como agirão as igrejas quando essa crise atingir a economia real?

Vamos à outra tempestade à vista. Já é de muito mencionada e prevista uma atitude do governo federal no tocante aos impostos sonegados. Qualquer governo prefere avançar no bolso do povo a tomar medidas de controle de despesas. Os meios de comunicação informam que o empreguismo corre à solta, pois, por todos é sabido que há um “dízimo” a ser pago pelos beneficiados aos partidos que lhes concedem tal benefício. Agora, vamos ao método aplicado para tal controle.

O cidadão brasileiro tem um número que corresponde ao seu registro no Imposto de Renda. As empresas têm também um número. Cada compra a ser feita ou venda terá que registrar o número do cidadão. Se no final do ano, ele gastou 36 mil reais, mas declarou que recebeu só 24 mil reais, ele sofrerá um processo.

Outra tempestade, que já vem causando espantos nos nossos arraiais é a dos direitos das minorias. Como agir quando as autoridades nos obrigarem a agir contra nossos princípios? Um casal com convívio consensual por mais de três anos já é considerado, pelas leis do país, com direitos adquiridos como se fossem casados. Nesse caso poderão obrigar uma igreja a aceitá-los como se fossem casados? Como não sou habilitado na área jurídica, reconheço que posso estar levantando um problema que não existe, mas é de todo sabido que há prenúncios de dificuldades futuras.

Agora, vamos à conclusão. Que farão as igrejas com os irmãos desempregados? Que farão quando um irmão for apanhado e punido pela justiça dos homens, por receber proventos de um caixa dois e ele mesmo manter também um caixa dois? Que faremos quando nos forçarem a práticas que para os homens são legítimas e pelas Escrituras ilegítimas?

Minha resposta. Antes que as tempestades venham, vamos reforçar nossos telhados.

Como? Orarmos mais, muito mais, pessoalmente, e orarmos mais, muito mais, coletivamente. Irmãos, tenho a forte impressão que a vinda do Senhor está próxima, bem próxima mesmo.

MANOEL DE JESUS THÉ

Pastor da IB Ebenézer, São Paulo (SP)

pastorthe@ibesp.org.br


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

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