quarta-feira, 25 de março de 2009

A crise é mundial, mas Deus é pessoal



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Escrito por ANTONIO MENDES
03-Mar-2009

Logo que começaram as notícias da crise mundial, lembrei-me imediatamente do apóstolo Paulo. “Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade” (Fp 4.12). Paulo passou por crises que nem se comparam às nossas. Aliás, parece que depois de sua conversão ele só viveu crise. Mas as crises lhe ensinaram o segredo de viver contente em toda situação porque ele sabia que podia todas as coisas Naquele que o fortalecia (Fp 4.13).

As crises econômicas geram uma agitação geral que suscita nas pessoas desde palavras de indiferença ou extremo otimismo, até o desespero, e passamos a ouvir, com freqüência, as dúvidas do medo: “Como vamos fazer? Como será viver sem ter tudo aquilo que desejo? Eu nunca passei por isso, será que vou sobreviver?

Tem gente perdendo o sono, e já podemos ver sinais de angústia.
Quero parafrasear alguém que disse: “O continente africano está em crise e praticamente sempre viveu em crise”. Aquele povo aprendeu a viver com a crise e lutar ferrenhamente contra as consequências que ela produz.
O mundo vinha vivendo a ilusão dos cartões postais, havia uma “bolha” que aparentava estabilidade, mas tudo era ilusão, e o resultado é a primeira crise da globalização, onde um banco “quebra” na Alemanha e brasileiros perdem o emprego aqui.
O mundo tem colocado seu coração nos bens materiais, frágeis e passageiros, e que não podem dar tranquilidade, paz e estabilidade aos homens.
Vejam o despencar das bolsas de valores, as pirâmides demolidas, a desvalorização dos imóveis e carros. Tudo parecia garantir um amanhã tranquilo.
Como vibro com a Palavra de Deus! Passam-se os anos e ela continua inabalável, atual e com respostas inquestionáveis. “Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam” (Mt 6.20).
A crise só domina aqueles que não querem pagar o preço de superá-la. A crise não pode, de maneira alguma, plantar o medo ou causar desespero em nossos corações.
Uma crise deve gerar fé, e despertar em nós garra e determinação para vencê-la. Se nos apavorarmos com a crise, encontraremos desculpas para não ofertar para missões, e nos renderemos à infidelidade no dar para o Senhor com sacrifício.

ANTONIO MENDES
Pastor da PIB de Atibaia (SP)

EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

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