segunda-feira, 16 de março de 2009

Deus abomina a infidelidade



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Escrito por CARLOS ALBERTO MARTINS MANVAILER
03-Mar-2009

“Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei eu, como sábio construtor, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”. – 1Coríntios 3.10,11

A Bíblia é recheada de ensinamentos para as nossas vidas. Sua mensagem nos apresenta vários servos do Senhor que, de uma forma ou de outra, nos edificam. Muitos como exemplos positivos a serem seguidos. Outros, com experiências de vidas negativas, as quais devemos evitar. O apóstolo Paulo é aquele que se destaca como um servo exemplar.

Não só pela vida cristã inatacável, mas acima de tudo pela sua preocupação em transmitir ensinos aos crentes de todas as épocas. É impressionante a facilidade de Paulo em colocar com clareza, objetividade, fidelidade, autoridade e, ao mesmo tempo, humildade, amor e simplicidade aquilo que desejava passar para os destinatários de suas cartas. No texto acima, encontramos uma porção dessa riqueza instrutiva. Até parece que o apóstolo Paulo escreveu essa exortação ontem. Como nossas igrejas têm sofrido divisões!

Na maioria dos casos, constatamos que a razão é o líder. É triste quando nos deparamos com servos do Senhor que um dia foram chamados para a obra, a igreja reconheceu sua vocação, recomendou-os ao seminário, certamente, investiram oração e dinheiro no preparo de tais obreiros e estes, ao assumirem os respectivos pastorados, são um fiasco.

A expectativa de todos era a de que somariam no Reino, na denominação, como mais um obreiro fiel à doutrina em que cremos e que pregamos. Lamentavelmente, os tais a que me refiro se esquecem de todo o passado, do cuidado, carinho e atenção que as igrejas tiveram com eles em todos os aspectos. Porém, o mais grave é que contrariam a vontade divina, pois agem diferentemente de Paulo que em todas as coisas reconhecia a graça de Deus em sua vida e suas ações sempre foram pautadas na fidelidade a Deus e à Sua obra, acima de qualquer coisa. O que importa para os tais é viverem as “novas experiências”. Obviamente, não falo acerca daqueles que decidiram deixar a igreja que pastoreavam e a denominação batista, em razão de passarem a crer de forma diferente da doutrina que cremos e defendemos. Somos livres para agir segundo nossas convicções. Mesmo discordando, devemos respeitá-las. Estes, apesar da infidelidade, ao menos agem com sinceridade e honestidade. Menos mau. A minha tristeza é com aqueles que tiveram toda a sua formação teológica fundamentada em nossa doutrina, além de terem sido beneficiados por todos os privilégios que as igrejas, com certeza, lhes ofereceram e estando à frente do pastorado de uma igreja batista se esquecem do compromisso assumido com Deus e também com a Igreja.

Sem dúvida alguma, ao serem inquiridos pela comissão de sucessão pastoral, por ocasião do convite, responderam positivamente a diversos questionamentos acerca da convicção teológica e denominacional que criam. Porém, ao se deixarem contaminar com os “ventos de doutrinas” que estão sendo propagados por aí, além de cometerem o grave erro de assimilarem tais absurdos como verdades absolutas, querem impor outro evangelho às suas ovelhas. Isso para mim, além de infidelidade, é também desonestidade. E o mais grave é que, com raríssimas exceções, também desejam se apossar do patrimônio. Caso a igreja não tenha um estatuto bem elaborado com dispositivos explícitos que garantam seus direitos, terá sérios problemas. Portanto, devemos orar e interceder ao nosso Deus pelos homens que um dia foram vocacionados para o ministério, aceitaram esse sublime desafio e o estão exercendo. Que possam a cada dia renovar a fé e a convicção; que o compromisso uma vez assumido com Deus, com a Igreja que pastoreia e com a denominação também sejam renovados e fortalecidos a cada dia. E jamais deixem de lado os ensinamentos esposados no Novo Testamento pelo exemplar Servo do Senhor – o Apóstolo Paulo – tendo como único fundamento de suas ações: Jesus Cristo. Lembrando que o nosso Deus não é Deus de divisão.

CARLOS ALBERTO MARTINS MANVAILER

1º vice-presidente da IB Nova Jerusalém, Porto Velho (RO)

camanvailer@ig.com.br


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

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