segunda-feira, 16 de março de 2009

Os bichos do pr. Isaías (1 de 3)



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Escrito por ISAÍAS GOMES COELHO
18-Feb-2009

O CAVALO

Texto bíblico: 2Coríntios 4.8-9; 18

Um fazendeiro possuía alguns cavalos que costumava utilizar para os mais diversos serviços em sua fazenda. Um dia, um de seus funcionários veio procurá-lo com a notícia de que um dos cavalos tinha caído em um buraco. O fazendeiro, ouvindo a notícia, pediu ao seu funcionário que o levasse até o local onde o acidente tinha acontecido e, chegando lá, analisou cuidadosamente a situação do animal e o custo do investimento para resgatá-lo

Depois de muito pensar e fazer contas chegou à conclusão de que não valia a pena bancar o custo para retirar o animal do buraco. Deu ordem ao funcionário para que cobrisse com terra o buraco com o cavalo dentro, evitando assim que outro animal caísse no mesmo buraco e foi embora. O funcionário chamou alguns auxiliares e começaram a jogar terra no buraco para enterrar o cavalo e cumprir a ordem do patrão, porém, todas as vezes que uma pá de terra era lançada em cima do cavalo ele sacudia a terra e pisava nela. Logo, os funcionários perceberam que o cavalo não se deixaria enterrar e, ao contrário disso, ele usaria a terra lançada como um instrumento para sair do fundo do poço. E assim foi, até que saiu do buraco, livre e vivo.

Paulo era um homem de Deus com autoridade para falar sobre as adversidades da vida, mas ao contrário de muitos, as adversidades eram consideradas por ele como momentâneas diante da graça maior que o esperava. Ele sabia que elas viriam, mas o seu olhar estava na glória preparada por Jesus para o seu povo.

Considere a história do cavalo e a sua disposição em viver, considere as palavras de Paulo e a sua alegria em viver o presente e esperar a glória de Cristo no futuro. Considere a sua vida, a sua alegria, a sua esperança e, se está abatido, considere o amor de Jesus por você e poderá, como Paulo, enxergar o invisível e ser vitorioso.


O ESCORPIÃO

Texto bíblico: Romanos 15.1-7

Dois homens estavam atravessando o rio quando um deles avistou um escorpião que estava se afogando e sendo arrastado pela correnteza. Logo ele entrou no rio e com a sua mão segurou o escorpião, tirando-o da água. Quando estava voltando, o escorpião o atacou e o picou. Devido à dor o homem o largou e o escorpião caiu novamente no rio e voltou a ser arrastado pela correnteza. Aquele homem, rapidamente, correu à margem do rio e apanhando um galho salvou novamente o escorpião. O seu amigo que observara toda aquela cena correu em direção a ele e disse: “Viu que animal ingrato? Feriu a própria mão que o salvou. Por que você voltou e salvou este animal ingrato? Que morresse, seria menos um no mundo”.

O que salvara o escorpião olhou para o seu amigo e respondeu: “O escorpião agiu seguindo a sua natureza, eu, conforme a minha”.

Essa parábola nos faz refletir sobre como aceitamos as pessoas que estão à nossa volta. Paulo ensina sobre aceitar o próximo com seus defeitos e fraquezas, ensina sobre a nossa responsabilidade na edificação dos que nos cercam, daqueles que estão vivendo conosco “de fé em fé, de glória em glória.”. Muitas vezes somos ligeiros em apontar defeitos e erros dos outros, mas não oramos por eles. Somos ligeiros em estender o dedo na direção do pecador falho, mas nos demoramos a estender a mão em seu socorro e auxílio.

Com certeza, todos nós temos muitas falhas e pecados diante de Deus, mas, ainda assim, ele continua disposto a nos estender a sua mão como nos diz o profeta Isaías: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida”. Paulo nos desafia a ter para com os outros o mesmo sentimento que Cristo tem por nós. Como na parábola acima, devemos agir segundo a nossa natureza e esta natureza é Cristo.

Que o Senhor Jesus seja a natureza (a essência) de sua vida.


O ELEFANTE

Texto bíblico: Hebreus 12.1

Um homem assistia ao show em um circo. Viu a apresentação do elefante e ficou impressionado com a demonstração de força daquele animal. Observou, porém, que antes de sua apresentação aquele enorme animal estava sendo detido por uma corrente que ficava presa ao seu tornozelo e a uma pequena estaca de madeira no chão. O homem ficou muito curioso, pois afinal de contas aquele animal poderia arrancar uma árvore do chão com a sua força e estava ali, quieto, preso por uma pequena estaca de madeira, fincada ao chão. Perguntou ao treinador porque aquele elefante não fugia. Como resposta foi informado de que o elefante não fugia porque era amestrado. Não satisfeito, questionou ao treinador: “Se o elefante é amestrado, por que ele fica preso então?” O treinador não conseguiu responder a esta pergunta, e o homem foi embora com esta questão na cabeça.

Alguns anos depois, este homem encontrou-se com outro treinador e fez as mesmas perguntas, só que desta vez obteve a resposta. Este novo treinador ensinou-lhe como funcionava o treinamento dos elefantes. Eles são presos ainda bem pequenos à corrente presa na estaca. O pequeno elefante coloca toda a sua força para livrar-se das correntes, mas não consegue. Tenta livrar-se várias vezes, mas como nunca consegue, desiste desta tarefa e nunca mais tentam vencer as correntes que o prendem, apesar de, ao serem adultos, terem uma força gigantesca, suficiente para arrebentar correntes e arrancar não só a estaca do chão como até mesmo uma árvore.

Muitos de nós nos comportamos como os elefantes. Ficamos presos aos nossos pecados, que são como correntes, e depois de tentarmos nos libertar utilizando todas as nossas forças e não conseguindo, desistimos e nos tornamos cativos das correntes do pecado.

O escritor do livro dos Hebreus propõe que abandonemos o pecado, olhando com firmeza para todos os exemplos que temos à nossa volta e nos desafia a olhar para frente, confiados no poder daquele que já nos libertou do pecado através de sua morte na Cruz do Calvário, nos fazendo fortes o bastante para sermos liberto do poder do pecado em nossas vidas.

ISAÍAS GOMES COELHO

Pastor da IB Vida Nova, Brasília (DF)


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

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