sábado, 18 de abril de 2009

Pastores e “pastores”



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Escrito por ANDERSON RESENDE BARBOSA
02-Apr-2009

O ministério pastoral tem sido alvo de muitos ataques, o que me desperta para compartilhar um pouco mais daquilo que o Senhor tem colocado em meu coração sobre o tema pastores e “pastores”. Penso ser bastante relevante para nossos dias a compreensão (espero que seja entendimento de todos) de que a missão do pastor é mais do que assumir uma igreja, mas é entender que ele é responsável pelo povo de Deus.

A função primordial do pastor está além do trabalho determinado pela igreja, mas é de apresentar a Deus, o dono do “rebanho”, um povo sadio e bem doutrinado nos ensinamentos das sagradas escrituras. Percebemos que a responsabilidade pastoral é em relação à família, à igreja, e, sobretudo, ao indivíduo.

O apóstolo Paulo, ao falar sobre os cuidados de quem lidera em uma de suas cartas pastorais, diz que o pastor deve reter “firme a palavra fiel, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso,

tanto para exortar na sã doutrina como para convencer os contradizentes” (Tito 1.9).

Hoje, muitos pastores não estão preocupados em fazer isto a que a palavra de Deus se propõe. Pelo contrário, têm permitido que o rebanho ultrapasse as fronteiras propostas e se alimentem de ervas daninhas trazendo para a igreja uma enfermidade terrível, pois não estão se alimentando da palavra fiel que está segundo a doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo.

Interessante que a idéia de pastor no Antigo Testamento é a daquele que cuida incansavelmente do rebanho indefeso. Para isto ele permanecia no local onde estava o rebanho, noite após noite, sob quaisquer circunstâncias. Mesmo sob o perigo de feras ou salteadores, mas sempre presente para poder proteger seu rebanho.

O verdadeiro pastor usa a palavra de Deus para guiar o caminho das ovelhas. Através das escrituras as exortam contra os falsos ensinos que procuram entrar sorrateiramente no seio da igreja. Ele está sempre atento quando as feras se aproximam para devorar uma de suas ovelhas. Além disto, a presença do verdadeiro pastor inibe o ataque do salteador.

Hoje há muitos “pastores” (salteadores) formando igrejas com membros de outras. Como dizia meu pai, são “pescadores de aquário”. Estas pessoas mudam a doutrina da igreja, pervertem os ensinamentos da sã doutrina e conseguem tomar tudo que levou vários anos para se construir, como por exemplo o templo e todo o patrimônio pertencente à denominação. Como diz o apóstolo Paulo em Tito 1.11, agem “por torpe ganância”.

Como é lamentável a notícia de que uma igreja de dezenas de anos, ou até mesmo de séculos de existência, está sendo vítima destes “salteadores” que, por vezes, mentem para a denominação se dizendo batistas.

Queridos pastores, vamos nos atentar para isto! Temos uma grande responsabilidade diante de Deus, que é a de apresentar a Deus o melhor, uma igreja sadia na qual depositamos todas as nossas forças.

ANDERSON RESENDE BARBOSA

Bacharelando de Teologia Fatebe/STBE

pr.andersonjupaba@yahoo.com.br


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

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