sexta-feira, 1 de maio de 2009

As nações clamam! Então usa-me, Senhor!



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Escrito por MARCOS COELHO
02-Apr-2009

É sempre muito bom iniciarmos o ano eclesiástico falando sobre missões, até porque esta é a nossa vocação. Nesse período os batistas brasileiros estão com seus olhos voltados para os desafios missionários transculturais. A campanha deste ano destaca o trabalho realizado nas duas nações mais populosas do planeta: China e Índia. As duas concentram quase a metade da humanidade. Estes são os maiores desafios missionários de hoje e o Senhor da seara tem aberto portas para que o Evangelho seja propagado de forma poderosa.

O tema da campanha desafia o crente batista a se colocar nas mãos de Deus para ser usado por ele diante do clamor dos povos. Temos assistidos todos os dias o sofrimento das nações: pobreza, catástrofes, guerras, injustiças, violência, doenças, imoralidades, paganismo e crise econômica. Sinais do afastamento de Deus e do vazio que existe nos corações dos seres humanos. Com tantos problemas nos questionamos se realmente podemos fazer alguma coisa para mudar esse cenário. Porém, o profeta Isaías entendeu que sim e se prontificou a ir, pois o nosso Deus sempre usou pessoas para cumprir os seus propósitos e realizar os seus milagres.

A grande comissão ordena uma globalização missionária que não pode deixar ninguém de fora, nenhum pecador sequer. Os evangelistas Mateus e Lucas falam em “todas as nações”, Marcos fala em “mundo todo” e “todas as pessoas”, e Atos em “confins da terra”. Se o alvo de Cristo é o mundo inteiro o alvo da igreja não pode ser outro. Todavia, não podemos simplesmente nos preocupar com as estatísticas acerca dos povos alcançados ou não, nem com o desejo denominacional de chegarmos nos lugares mais distantes do mundo com a nossa bandeira ou logotipo, ou ainda pensarmos em missões como uma aventura. Precisamos sim entender que o ponto de partida é o nosso relacionamento com o Senhor da obra missionária, com o Deus que envia e com o Espírito que capacita e conduz. Como você tem respondido ao Senhor?

Precisamos, definitivamente, compreender que vocacionado não é somente aquele que vai, mas também aqueles que ficam segurando as cordas através da oração e do sustento financeiro. Afirmo isto porque permanência do missionário no campo não depende apenas dele. Família, igreja e agência missionária são parceiros para que o missionário cumpra a sua missão ou volte prematuramente. Deus continua vocacionando, a igreja continua cumprindo a sua missão e o campo missionário continua chamando. Que a nossa geração responda ao chamado do Pai (aquele que escolhe), do Filho (aquele que convoca) e do Espírito Santo (aquele que convence).

MARCOS COELHO

Pastor da Igreja Batista do Méier (RJ)


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

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