quinta-feira, 27 de setembro de 2012

É uma pena!

Olá pessoal! Como vão?

Bem, em 2008, se não me falha a memória, eu e um amigo começamos esse projeto do Blog para a Primeira Igreja Batista em Vargem Gde. Pta. (PIB em VGP).

Inicialmente seria algo voltado para o público jovem da Igreja. Para instruir, entreter, divertir, mas de modo moderno e atualizado com a geração que nasce mexendo na Internet. MAS, como já esperava, o desafio de  fazer com que os jovens se interessassem por algo sério e direcionado ao estudo da Bíblia -mesmo que de modo moderno- foi grande demais. Não por desistência da parte de quem projetou tal desafio, mas pelo desinteresse mesmo.

É uma pena!

Direcionei então a página para o público mais adulto. De modo à inserir conteúdo de estudo, crítica, reflexão etc. de maneira mais complexa e completa. Mas também não deu muito certo. Os adultos não acreditaram muito na ferramenta. Na verdade muitos deles não costumam sair longe dos portais do G1 ou Lance!, Facebook, YouTube e por aí vai.

O que parou de vez com a manutenção do Blog, foi o fato de eu e minha família termos mudado de ministério, indo para a Igreja Batista da Glória, no Jd. da Glória, em Cotia. Para esta, o projeto foi diferente (inclusive os convido à visitar nossa página no Facebook :https://www.facebook.com/ibgcotia).

O interessante é que mesmo eu estando três anos sem postar absolutamente NADA neste Blog, eu verifico periodicamente as estatísticas do mesmo, e estas são animadoras para uma página em que não existe manutenção: São mais de 21 mil visualizações, sendo que a maioria, pasmem, são dos EUA! Aliás, eles participam de forma ativa da página, fazendo até comentários nas postagens, expressando suas opiniões...

Analisando isso, eu pensarei com muito carinho, em entregar a gerência desta página para alguém de minha antiga, e querida Igreja de VGP. Pois é um desperdício de conteúdo. São mais de 250 postagens!
É triste ver que o target desta ferramenta não a usa, e que os outros usufruam dela, mesmo quando as pessoas que deveriam estar interessadas nela, não estão.

Deus os abençoe!

domingo, 14 de junho de 2009

Pedido de Desculpas.

Olá pessoal, há quanto tempo hein!
Me desculpem por não estar mais fazendo postagens no Blog, mas é que estou fazendo alguns cursos que tomam muito do meu tempo, tempo este que era dedicado ao Blog, mais futuramente voltaremos, e com novidades, o Blog vai ficar no Baú de Preciosidades, para a chegada de um novo e melhor web site, mais interativo e agradável aos olhos

Era isso que tinha a dizer, peço desculpas e em breve voltaremos COM FORÇA TOTAL. Deus abençõe à todos!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A importância da educação cristã na igreja local



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Escrito por ELI DA ROCHA SILVA
29-Apr-2009

Texto baseado nas passagens de Neemias 8.1-12 e Mateus 28. 19 e 20.


A importância do ensino da Palavra no contexto do Antigo Testamento


No livro de Neemias podemos observar a importância do ensino da Bíblia (muito embora ainda não existisse esse conceito) quando notamos que o povo se reuniu para a ouvir.

É interessante que houvesse real interesse pelo livro da lei, pois o texto diz: “E disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel” (Neemias 8.1).

Para que a Palavra de Deus traga resultado para a vida é necessário que as pessoas se reúnam em torno dela, que as pessoas tenham alguém para lhes ensinar e que desejem ouvir.

A Palavra não é discriminadora, pois seus ensinos são para homens mulheres e para todos que a possam entender. Deve-se dar grande importância à expressão entender, pois é isto que faz alguém mudar.

Qual o melhor lugar para se ensinar as Escrituras? No caso de Esdras na praça em frente das portas das aguas (Neemias 8.3). Já com Filipe, na carruagem do servo etíope. Em nosso caso podemos ensiná-la na empresa, nas esquinas ou nas dependências da igreja. Todo lugar é adequado.

Quem pode ensinar e qual o tempo adequado? Esdras era escriba, logo sabia o que estava falando. Assim como Esdras havia outros que tinham capacidade e conhecimento para ensinar, pois eram levitas (Neemias 8.8 e 9). Quanto ao tempo de estudo é dito que eles foram instruídos da alva ao meio-dia, isto é, das 6h às 12h.

Além disso, é necessário destacar a postura dos que receberam os ensinos da Palavra de Deus naquele dia: “E os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei” (Neemias 8.3).

Deve-se salientar também que a leitura do livro da lei trouxe comoção geral: “O povo chorava ouvindo as palavras da lei” (Neemias 8.9). O povo pode perceber o quanto havia errado contra Deus.

Entretanto, aquele dia de leitura da Palavra de Deus devia ser de alegria e não de choro, era dia de se contar que “a alegria do Senhor é a vossa força” (Neemias 8.10)


A importância do ensino da palavra no contexto do Novo Testamento


Jesus desejava que sua igreja fosse uma entidade didática. A religião que fundou é uma religião de ensino. Este fato está explícito na grande comissão, em todas as partes convocam para um programa de educação e instrução.

Neste programa o processo de fazer discípulos é o primeiro passo. A própria palavra discípulo significa aprendiz e, por conseguinte, invoca um processo educacional. Não existe melhor maneira de fazer discípulos do que ensinar a verdade que é Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (João 14.6).

O segundo passo é o batismo dos discípulos (integração). O próprio batismo é um instrumento visual no ensinamento do poder salvífico da morte, do sepultamento e da ressurreição de Cristo. Esse ato simbólico deve ser interpretado e esclarecido para todos os candidatos ao batismo.

O estágio final do programa de educação e treinamento é um processo contínuo - a saber, ensinar os discípulos a praticarem o que Jesus mandou. Isto requer um programa que envolve todos os membros da igreja. A conversão e o batismo não são o final do processo, pelo contrário, marcam o seu início. O batismo deve ser seguido por um programa contínuo de educação, caso contrário os convertidos permanecem bebês em Cristo e as consequências serão sérias para eles, para a igreja e para a causa de Cristo. Cometemos um erro grave quando supomos que a grande comissão trata apenas da conversão. Esta é somente a sua parte inicial.


A importância de organizar na igreja um programa de educação cristã


A educação religiosa tem como base o conceito de que Deus se revela como verdade infinita e que o ser humano é capaz de conhecê-lo em parte, mesmo que no aspecto da redenção. Isso deve levar a pessoa humana a crescer na graça e no conhecimento de Cristo até alcançar o pleno conhecimento da verdade.

A educação religiosa tem por objetivo a formação de uma consciência que oriente a conduta do cristão à luz da Palavra de Deus, o seu desenvolvimento de modo a reproduzir nele o caráter de Jesus Cristo, na adoração, no comportamento ético, em todos os aspectos do seu viver e na submissão ao propósito redentivo do amor de Deus (Gálatas 4.19).

O objetivo final da educação religiosa é levar o educando a alcançar a plena maturidade como ser humano criado à imagem e semelhança de Deus.

A educação religiosa, ou cristã - como prefere a CBB - tem duas divisões importantes: divisão de Escola Bíblica Dominical (EBD) e divisão de crescimento cristão.

A divisão de EBD cuida da integração, da formação e da busca da maturidade de cada crente, tendo como ponto de partida o seu nascimento espiritual.

Muitos afirmam que a EBD deve ter caráter evangelístico, muito embora penso que a função dela seja formar discípulos já alcançados (Mateus 28.20). Quanto ao evangelismo, as igrejas têm departamentos próprios para este tipo de trabalho (Mateus 28.19).

Então reafirmo que a EBD trabalha com os alcançados pela evangelização. Mas não é demais dizer que, na ministração das aulas, o professor pode, e deve, levar os seus alunos a uma decisão ao lado de Cristo.

Para terminar afirmo que a EBD, na sua função formativa do caráter cristão no novo aluno, precisa ter no seu quadro docente pessoas qualificadas para o ensino (Romanos 12.7).

Que Deus nos abençoe.

ELI DA ROCHA SILVA

Pastor da IB em Jardim Helena, em Itaquera (SP)

elirocha.pr@ibest.com.br


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

Mutilaram a grande comissão



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Escrito por LÉCIO DORNAS
29-Apr-2009

A chamada grande comissão designa o supremo mandado do Senhor Jesus dirigido aos seus discípulos nos momentos que antecederam sua ascensão. Foram palavras fortes e firmes, pronunciadas, creio, com serenidade e seriedade.

Uma possível análise do conteúdo da grande comissão é a que parte de seus verbos, pois, como se trata de um mandado, a indicação da ação pretendida é dada pelos verbos ir, pregar, batizar e ensinar. Na verdade, por estarem no presente contínuo da língua grega, estes verbos ficam mais precisos caso sejam colocados no gerúndio: indo, pregando, batizando e ensinando. Assim, é bem mais consentâneo com a ideia da igreja peregrina (pairokia ): enquanto a Igreja segue sua peregrinação neste mundo vai pregando o Evangelho do Reino, chamando os convertidos ao compromisso do batismo e os discipulando através do ensino da Palavra de Deus.

Ir é viver, pregar é testemunhar, batizar é comprometer, ensinar é amadurecer. Desta forma, Jesus Cristo expôs sua visão para a Igreja que acabara de edificar: a Igreja de Jesus existe para peregrinar. Enquanto peregrina, segue testemunhando do seu Senhor. Á medida que seu testemunho reverbera nas vidas, a Igreja integra-as e compromete-as pelo batismo, tudo isso sem descuidar do ensino das Escrituras, por meio do qual a mente de Cristo vai sendo formada nas pessoas. Como é linda e relevante a visão de Jesus para a sua Igreja!

No entanto, a manutenção da integridade da grande comissão é condição sine qua non para que a Igreja seja essa potência maravilhosa, movida por graça e amor, sonhada pelo Senhor Jesus. Ou seja, é preciso colocar para funcionar a força dos quatro verbos. Privilegiar ou ignorar qualquer deles resulta comprometer toda a visão e, assim, a própria ação histórica da Igreja.

E aqui chegamos a uma realidade muito triste no cenário da Igreja de Jesus no Brasil em nossos dias: mutilaram a grande comissão retirando dela, na práxis da Igreja, o mister educacional. Por difícil que seja, é preciso admitir que, muitas vezes até mesmo em nome de ênfases importantes, até mesmo constantes na mesma grande comissão, a Igreja vem tentando crescer e cumprir seu papel sem encarar o desafio educacional com a seriedade que precisaria para assegurar desenvolvimento sadio, consistente e sustentável.

O problema é que a práxis cristã evangélica precisa fundamentar-se em princípios teológicos sólidos, que só emergem a partir de uma ação educacional correta e efetiva. Tentar chegar a uma prática correta (ortopraxia) sem os valores corretos (ortodoxia) descamba para a religiosidade ou até mesmo para uma reedição hoje do farisaísmo do primeiro século.

Esta mutilação pragmática precisa ser não apenas denunciada, como faz este texto, mas encarada com destemor e assertividade. Corremos sério risco com o descaso vigente para com a educação cristã. Tanto no contexto da igreja local, onde o ensino na Escola Bíblica é praticado de forma amadora, o treinamento segue simplesmente inexistindo na maioria das igrejas, o discipulado ainda sem espaço no cenário e o processo de amadurecimento na vida dos crentes adiado sine die. Não é difícil avaliar o prejuízo que se prenuncia para a Igreja no Brasil se esta tentativa de se observar a grande comissão pela metade não for imediatamente interrompida em favor de uma visão integral do mandado do Mestre.

Na verdade, já temos contabilizado muitos prejuízos. Basta olharmos a discrepância espelhada nas nossas estatísticas. O programa de educação religiosa executado pelas igrejas batistas do Brasil alcança um percentual ainda irrisório do universo batista brasileiro. Tanto na Escola Bíblica Dominical quanto na Divisão de Crescimento Cristão temos o enorme desafio de conquistar, para o programa praticado, a maioria dos membros de nossas igrejas. Infelizmente, o que criticávamos na década de 80 nas denominações então recém-surgidas, onde os membros só frequentavam os cultos, está acontecendo conosco hoje. É nos cultos que a grande maioria dos membros de nossas igrejas se faz presente, não mais das classes de EBD ou nas organizações de treinamento e missões.

O futuro que se prenuncia não é dos melhores. Precisamos encarar o desafio de rejeitar esta versão mutilada da grande comissão, assumindo um compromisso com o ir, o pregar, o batizar e o ensinar... Todas as coisas que o Senhor Jesus nos mandou.

Quem sabe não seja este o momento de assumirmos e revitalizarmos a Escola Bíblica Dominical e nela investirmos com seriedade, consequência e efetividade? O Senhor Jesus deixou claro o nosso dever de ensinar... Façamos isso com dedicação, como exortou o apóstolo Paulo (Romanos 12.7).

Por uma práxis da grande comissão sem mutilações!

LÉCIO DORNAS

Pastor da Igreja Batista Dois de Julho, em Salvador (BA)

lecio-d@terra.com.br


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

A honestidade e a verdade alegram o coração de Deus!



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Escrito por CARLOS ALBERTO MARTINS MANVAILER
23-Apr-2009

“Percorram as ruas de Jerusalém, olhem e observem. Procurem em suas praças para ver se podem encontrar alguém que aja com honestidade e que busque a verdade. Então eu perdoarei a cidade.” - Jeremias 5.1

O profeta Jeremias realmente exerceu o seu ministério em dias difíceis. A atitude do povo de Deus era deplorável. Não é a toa que ele tinha uma vida de lamentações e, por isto, é conhecido como o profeta chorão. Quando lemos o livro de Jeremias entendemos porque aquele homem de Deus vivia em constante tristeza.

Apesar de todo o seu empenho em profetizar ao povo com fidelidade e compromisso com o Senhor, as atitudes e o modo como aquelas pessoas viviam indicavam que nada do que era falado provocava mudança no estilo de Israel. No versículo acima podemos constatar a que nível deplorável chegaram. É lamentável ser necessário um desafio tão contundente quanto o que Deus fizera, por meio do profeta, por uma única razão: a inexistência naquele contexto de pessoas honestas e verdadeiras em Jerusalém. As palavras do Senhor são fortes.

Esta situação me faz lembrar um episódio semelhante. O diálogo entre Deus e Abraão quando este intercede pelos moradores de Sodoma e Gomorra diante da eminente destruição da localidade em razão da promiscuidade reinante. Na resposta divina à Abraão percebemos a mesma intenção de Deus. Isto é, demonstrar a Abraão a gravidade do nível de corrupção moral e de princípios daqueles moradores e que não havia justo digno de ser poupado naquelas cidades, exceto Ló. Se Jeremias ficava triste com a atitude do povo, fico a imaginar o coração de Deus ao ter que expressar palavras como essas. Exatamente falando acerca de Jerusalém, cidade preciosa para ele, pois era capital da terra prometida e entregue ao seu povo. Era local em que o próprio Deus escolheu e permitiu que Salomão edificasse o templo para que os Judeus de todos os lugares pudessem cultuá-lo e adorá-lo. Que tristeza!

É lamentável quando o homem perde o senso de honestidade e dignidade, quando a sua palavra já não tem mais valor. Quando suas atitudes são reprovadas sob todos os aspectos. Sabemos que os homens sem Deus, com raríssimas exceções, pouco se importam em viver uma vida honesta, digna e exemplar em todos os aspectos. Muitos são honestos e dignos em áreas específicas da vida, porém em outras são indignos, desonestos, traidores, invejosos etc.

Nesse caso até entendemos que a desonestidade, a indignidade, a traição, a inveja, a falta de caráter, de verdade e de bons princípios dos indivíduos pertencentes ao mundo é inerente à própria condição daqueles a quem servem: o inimigo, o pai da mentira e do engano. Certamente o maior patrimônio que qualquer indivíduo possui depois da vida e da salvação - para o crente em Jesus Cristo - é a sua dignidade e integridade de caráter. Muito mais ainda quando se trata do povo de Deus, homens e mulheres que um dia assumiram um compromisso com o Senhor. Certamente a expectativa de Deus é que o povo que se chama pelo seu nome seja honesto, íntegro e que se afaste do mal, da desonestidade.

Isto fica claro quando pensamos na situação existente em nosso país, na qual a verdade e a honestidade têm sido banalizadas exatamente por alguns daqueles que deveriam vivê-las - e me refiro aos detentores de cargos públicos em especial, aqueles responsáveis por bem gerir a coisa pública. Para nós o mais grave é que, muitas vezes, nos deparamos com detentores de cargos públicos que dizem ser pertencentes ao povo de Deus, mas que, a exemplo dos moradores de Jerusalém, suas ações e atitudes não expressam honestidade e muito menos verdade.

É triste, mas esta tem sido a dura realidade! Certamente Deus quer Jeremias neste tempo. Que nós, como servos do Senhor, levantemos a nossa voz para desafiar aqueles que têm vivido uma vida com base na desonestidade e na mentira. Que optem pelo arrependimento enquanto é tempo, pois Deus quer perdoá-los. O desejo ardente do nosso Deus é que vivamos com base na honestidade e na verdade. Isso é honrar o nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

CARLOS ALBERTO MARTINS MANVAILER

Membro Igreja Batista Nova Jerusalém, em Porto Velho (RO)

camanvailer@ig.com.br


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

Seguir ou servir?



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Escrito por MANOEL DE JESUS THÉ
23-Apr-2009

Nossos pregadores dão muita ênfase no servir e pouca no seguir. Quando lemos nas escrituras o modo de agir do senhor Jesus Cristo o que percebemos? Percebemos que Cristo deu ênfase ao chamado e depois ao serviço. Nos três anos e meio que esteve entre seus apóstolos, Cristo deu ênfase ao ensino, pois eles precisavam aprender a segui-lo. É muito mais difícil aprender a seguir do que servir.

Vamos ilustrar um fato importante. Quando um médico com grande habilidade opera um crente ele serviu a Cristo, mas o fez inconscientemente. Quando um pastor exerce com grande fidelidade o seu ministério ele serviu a Cristo. Não se espantem! Se ele é convertido ou não é outro assunto. Ser pastor é também um fazer. Aliás, nossos seminários, os “ministérios” que se ocupam hoje em divulgar certos modelos de gerenciamento de igrejas, ensinam o servir, mas não podem transmitir o seguir.

Posso servir a Cristo sem o seguir, mas não posso segui-lo sem o servir. Vejam o cuidado rigoroso que Cristo teve em escolher seus seguidores e vejam como ele dispensou muitos servidores. Por que isto aconteceu? Porque segui-lo é fundamental. Tanto para a salvação como para a missão. Olhemos para a história da Igreja. Quem são os que até hoje reverenciamos como nossos heróis antepassados? Os que o seguiram, certamente. Grande parte deles foram mártires. E por que? Porque o estavam seguindo. Podemos substituir pessoas que estão servindo a Cristo, mas jamais podemos substituir os que morreram por ele. Viram qual é o mas importante?

Seguir a Cristo tem uma direção, tem um alvo, tem um fim, tem um custo, tem um chamado, tem um cálice a ser bebido. E muitas vezes tem a morte pela frente. Servi-lo nem sempre incorpora alguns desses quesitos.

Servir envolve tempo, energias, capacitação, dons etc. Segui-lo envolve caráter, conduta, adoração, culto e, às vezes, até mesmo solidão. É um sair e estar no mundo sem mais pertencer a ele. Ainda bem que, no sair, encontramos outros que também saíram. Imediatamente a união se estabelece. Os solitários reconhecem um ao outro. Logo descobrem que são filhos do mesmo pai e, acima de tudo, que são membros de um corpo. Em qualquer lugar que os dois solitários se encontrarem ali está a Igreja. Que coisa gloriosa Deus engendrou. Só ele mesmo! A Deus toda a glória!


MANOEL DE JESUS THÉ

Pastor da Igreja Batista Ebenézer, em São Paulo (SP)

manoeldejesus.the@gmail.com


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

Pecados são como flunfas



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Escrito por JOSIMAR DE ASSIS ROQUE JÚNIOR
23-Apr-2009

Você sabe o que é flunfa? É o nome técnico da sujeira que se junta no umbigo, oriunda de tecidos, fragmentos de pele morta, gordura, suor e poeira. E como sabemos disso? Alguns especialistas estudaram umbigos por três anos para descobrirem a existência de uma espécie de pelo que atrai fiapos de algodão para o umbigo.

O químico Georg Steinhauser, que dirigiu o estudo, fez a descoberta após analisar cuidadosamente 503 fiapos que retirou do próprio umbigo. Diz o estudo que os pelos que as pessoas têm espalhados pelo corpo, principalmente ao redor do umbigo, possuem escamas que, para o químico, funcionam como pequenos ganchos que prendem a sujeira que desce pelo corpo durante um dia inteiro, muitas delas oriundas dos cabelos. Parece um absurdo, mas temos pelos que preferem recolher e acumular a sujeira do corpo. Minhas filhas diriam: - Ai que nojo!

Entretanto, deixadas especulações e ironias à parte, parece que os pecados são assim, como as flunfas. Eles vão se acumulando ao longo do dia sem que os percebamos, infiltrando-se em regiões aparentemente escondidas e protegidas e, de repente, quando menos esperamos, lá estão eles, aglutinados, formando uma mescla de pequenos ou grandes pedaços de mentira, discórdia, ira, orgulho, engano etc.

Parece que Tiago já sabia disso há quase 2 mil anos, quando escreveu que “cada um (...) é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte” (Tiago 1.14 e 15 - NVI). Pedaços de morte e sujeira é o que o pecado recolhe e acumula em nossas vidas.

Interessante é que retiramos as flunfas de nossos umbigos e as descartamos bem quietinhos, pensando que os outros vão achar que não tomamos banho. Porém, como é bom quando elas estão nos umbigos dos outros e então podemos ironizar que são eles os “porquinhos”. Ah! Os pecados...

Na pesquisa referida acima, há o curioso caso de Graham Baker. O médico australiano coleta constantemente amostras de flunfas e as guarda em potes desde 1984. O costume lhe rendeu um lugar no Guiness Book: a maior coleção de flunfa do mundo.

Como está nossa coleção? Como cristão, fico muito preocupado com o engano que eu mesmo exerço sobre a minha vida, quando tendo a esconder alguns fiapos de pecados e imagino que nunca ficarão aparentes ou serão revelados. E como é difícil olhar para o próprio umbigo.

Senhor! Não quero fazer parte do livro dos recordes, mas quero ter a certeza de que, mesmo que eu não possa negar que sou pecador, o sangue de Jesus Cristo me purifica de todas as “flunfas”. Ajuda-me, Senhor, a enxergar mais e a apontar menos.

Que Deus nos abençoe!

JOSIMAR DE ASSIS ROQUE JÚNIOR

Pastor da Igreja Batista Central de Rio Claro (SP)

josimaribc@gmail.com


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br