segunda-feira, 20 de abril de 2009

Raiz Coral - A Coroa

sábado, 18 de abril de 2009

Quebra-cabeça



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Escrito por ARGEMIRO RIBEIRO
02-Apr-2009

ImageDentro do plano de Deus podemos nos considerar como peças de um quebra-cabeça. Ao nos colocarmos à disposição, o Senhor nos usa de várias formas na montagem do seu projeto. Tudo isto pode levar tempo, mas não muda os propósitos do Senhor. Como exemplo cito uma experiência vivida em 2006 quando decidi participar da Assembléia da Convenção Batista Brasileira em Teresina (PI).

Naquela oportunidade fui eleito membro da Junta de Missões Mundiais (JMM). No primeiro ano conheci mais de perto o seu então diretor-executivo, pastor Waldemiro Tymchak, que apresentou-me um de seus planos e o desafio de construir o primeiro templo batista em Cabo Verde, África. Ele me fez este desafio porque, além de pastor, sou engenheiro civil.

No ano seguinte fui à Assembléia da Convenção Batista Brasileira em Florianópolis com todos os detalhes do projeto e a viagem já definidos. Aguardava apenas o momento de viajar para a capital de Cabo Verde. Entretanto, durante a realização do Proclamai regional em Belo Horizonte Deus chamou para si o pastor Waldemiro.

Cheguei a imaginar que tal projeto não fosse mais ser executado ou que acabaria, no mínimo, postergado. Entretanto, como o plano era de Deus e as peças ainda estavam dispostas a serem usadas, fomos adiante. O pastor Lauro Mandira, gerente de missões da JMM, e a diretoria da Convenção Batista Brasileira (CBB) entenderam a necessidade de seguir com o planejado. Assim, em agosto de 2007 viajei como voluntário para Cabo Verde e fiquei hospedado na casa de missionários. Um ano depois aceitei um novo desafio, pastorear interinamente a Primeira Igreja Batista em Souza, em Rio Manso (MG). Minha missão era orientar a igreja local no processo de sucessão ministerial.

No final do ano tomei conhecimento de que o casal de missionários de Cabo Verde que conheci na África - pastor Carlos Arcos e sua esposa Shirley Arcos - retornava definitivamente para o Brasil. Aproveitei a oportunidade para os convidar para conhecerem a PIB em Souza. Eles acabaram sendo convidados a assumirem o ministério, o que aceitaram, e tomaram posse no dia 14 de fevereiro deste ano.

Deus trabalhou as peças e as usou no momento certo do seu plano. Foram necessários cerca de três anos para que tudo se completasse. O plano já estava traçado por Deus, apenas não o conhecíamos. Entretanto, nos dispomos a ser usados e o seu propósito se cumpriu. Veja quantas pessoas (peças) foram usadas desde o princípio até o desfecho final de apenas um plano de Deus.

Ser usado pelo Criador nos enche de alegria pelo simples desejo de fazer parte da história arquitetada pelo Senhor. Faça parte você também desta história. Diga sempre: “Eis-me aqui. Usa-me, Senhor”.

ARGEMIRO RIBEIRO

Pastor da PIB Metropolitana em Contagem (MG)


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

O mandamento de Jesus



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Escrito por SILLAS DOS SANTOS VIEIRA
02-Apr-2009

“Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor (… ) O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, dar a sua vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando (...) Chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer (...) Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.” - João 15.10-17

“O Melhor Ainda Está Para Vir” é o título de um livro escrito por Henry Durbanville. Nesta obra o autor narra a história de uma menina de família pobre de Londres que ganhou um prêmio numa exposição de flores. A planta cresceu num pote velho de chá e foi colocada na janela da varanda de uma casa velha. Ao ser perguntada como tinha conseguido fazer crescer uma flor tão bonita em um ambiente tão precário, a menina disse que sempre a virava para que estivesse exposta à luz do sol.

Assim como uma planta num ambiente inóspito cresceu e produziu flores tão lindas por estar sempre exposta à luz do sol, nós também podemos produzir belos e abundantes frutos para o Reino do nosso Deus caso permaneçamos sempre expostos ao calor do amor de Cristo. Foi ele que afirmou: “Eu sou a videira; vós sois as varas (ramos). Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15.5). E o Senhor acrescenta: “Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor” (João 15.9 e 10).

Então, para permanecermos ligados à videira que é Cristo precisamos obedecer a seus mandamentos. Não há outro meio. Foi ele, o Senhor, quem disse. E ele também deixou claro qual o mandamento que ele deseja que guardemos para então permanecermos unidos a ele: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim com eu vos amei” (João 15.12). Já no versículo 13 o Senhor diz a forma como ele nos amou: dando a sua vida por nós. Amar segundo o exemplo de Jesus é o mesmo que dar a vida pelo nosso próximo.

Na parábola do bom samaritano (Lucas 10.25-37) vemos três estilos de vida muito presentes e reais no mundo. O primeiro é o do assaltante - o que é seu é meu e vou roubar de você -, que tira dos outros o que ele quer para si. Caso queira prazer sexual estupra, violenta e comete pedofilia, pois tem prazer no ato de abusar do outro, de explorar, escravizar e roubar sonhos e ideais.

O segundo estilo de vida é o dos religiosos - o que é seu é seu e o que é meu é meu, pois cada um cuida de si e Deus cuida de todos -, que não podem se sujar com pessoas feridas, caídas à margem da vida por drogas, álcool, prostituição e todo tipo de violência e perversão. Eles não têm tempo para cuidar dos feridos, pois estão ocupados com o “serviço do Senhor” e a “obra de Deus”.

O terceiro estilo de vida é o do samaritano - o que é meu é seu e caso você precise está a sua inteira disposição -, que interrompeu sua viagem e cuidou do ferido lhe dando toda a assistência necessária. E o que Jesus disse ao ser questionado sobre qual postura seus discípulos deveriam assumir? “Vai e faze tu o mesmo (como o samaritano)” (Lucas 10:37). Confessemos e reconheçamos que estamos muito mais como o “sacerdote e o levita”, cuidando do que achamos ser “as coisas de Deus” e indiferentes, ou omissos, no socorro e cuidado dos feridos deste mundo!

É hora de aplicarmos em nossa vida as verdades de II Crônicas 7.14 (arrependimento e mudança de estilo de vida). Deus não pede de nós “beatices religiosas”, mas uma vida de serviço ao próximo no dia a dia. Só vamos sentir o calor do amor de Cristo quando obedecermos ao seu mandamento de amar e servir aos outros. Esta é a única forma de permanecermos expostos à luz do Sol da Justiça, de nosso Senhor Jesus Cristo. Ao ser perguntado sobre qual era o maior mandamento Jesus respondeu que era amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo (Mateus 22.36-39) e concluiu: “Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mateus 22.40). O nosso amor a Deus transparece no nosso amor pelos outros. Quando você faz pequenas coisas para os outros está fazendo grandes coisas para Deus.

Em Mateus 25.31-46, no contexto do sermão profético de Jesus, ele afirmou que no dia do julgamento final dirá aos que cuidaram das necessidades dos mais pequeninos e desprezados deste mundo: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e me deste de comer; tive sede, e me deste de beber; era forasteiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão, e fostes ver-me. Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes.” (Mateus 25.34, 35, 36 e 40)

Segundo os parâmetros de Jesus, como você avalia a sua vida de cristão? Você pode ser considerado um bom samaritano do século 21? Estamos permanecendo em Cristo e sendo irmãos semelhantes a ele ou permanecendo na “nossa fé”, na nossa religião?

Este deve ser tempo de avivamento, de arrependimento e de mudança de vida.

SILLAS DOS SANTOS VIEIRA

Pastor e sub-secretário de segurança alimentar e nutricional da Prefeitura de Vitória (ES)


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

Pastores e “pastores”



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Escrito por ANDERSON RESENDE BARBOSA
02-Apr-2009

O ministério pastoral tem sido alvo de muitos ataques, o que me desperta para compartilhar um pouco mais daquilo que o Senhor tem colocado em meu coração sobre o tema pastores e “pastores”. Penso ser bastante relevante para nossos dias a compreensão (espero que seja entendimento de todos) de que a missão do pastor é mais do que assumir uma igreja, mas é entender que ele é responsável pelo povo de Deus.

A função primordial do pastor está além do trabalho determinado pela igreja, mas é de apresentar a Deus, o dono do “rebanho”, um povo sadio e bem doutrinado nos ensinamentos das sagradas escrituras. Percebemos que a responsabilidade pastoral é em relação à família, à igreja, e, sobretudo, ao indivíduo.

O apóstolo Paulo, ao falar sobre os cuidados de quem lidera em uma de suas cartas pastorais, diz que o pastor deve reter “firme a palavra fiel, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso,

tanto para exortar na sã doutrina como para convencer os contradizentes” (Tito 1.9).

Hoje, muitos pastores não estão preocupados em fazer isto a que a palavra de Deus se propõe. Pelo contrário, têm permitido que o rebanho ultrapasse as fronteiras propostas e se alimentem de ervas daninhas trazendo para a igreja uma enfermidade terrível, pois não estão se alimentando da palavra fiel que está segundo a doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo.

Interessante que a idéia de pastor no Antigo Testamento é a daquele que cuida incansavelmente do rebanho indefeso. Para isto ele permanecia no local onde estava o rebanho, noite após noite, sob quaisquer circunstâncias. Mesmo sob o perigo de feras ou salteadores, mas sempre presente para poder proteger seu rebanho.

O verdadeiro pastor usa a palavra de Deus para guiar o caminho das ovelhas. Através das escrituras as exortam contra os falsos ensinos que procuram entrar sorrateiramente no seio da igreja. Ele está sempre atento quando as feras se aproximam para devorar uma de suas ovelhas. Além disto, a presença do verdadeiro pastor inibe o ataque do salteador.

Hoje há muitos “pastores” (salteadores) formando igrejas com membros de outras. Como dizia meu pai, são “pescadores de aquário”. Estas pessoas mudam a doutrina da igreja, pervertem os ensinamentos da sã doutrina e conseguem tomar tudo que levou vários anos para se construir, como por exemplo o templo e todo o patrimônio pertencente à denominação. Como diz o apóstolo Paulo em Tito 1.11, agem “por torpe ganância”.

Como é lamentável a notícia de que uma igreja de dezenas de anos, ou até mesmo de séculos de existência, está sendo vítima destes “salteadores” que, por vezes, mentem para a denominação se dizendo batistas.

Queridos pastores, vamos nos atentar para isto! Temos uma grande responsabilidade diante de Deus, que é a de apresentar a Deus o melhor, uma igreja sadia na qual depositamos todas as nossas forças.

ANDERSON RESENDE BARBOSA

Bacharelando de Teologia Fatebe/STBE

pr.andersonjupaba@yahoo.com.br


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

Prepara-te



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Escrito por CLEVERSON PEREIRA DO VALLE
02-Apr-2009

Prepara-te para que? Talvez você indague e até responda no subconsciente: eu já me preparei.

Eu me preparei para o casamento, por isto hoje tenho uma bela família.

Eu me preparei para construir a minha casa, o que hoje me leva a ter um imóvel próprio.

Eu me preparei para comprar um carro, o que hoje me leva a ter um carro zero. Eu me preparei para me tornar o profissional que sou hoje, pois investi uma parte da minha vida nos estudos.

E então, preparar-se para que? Eu já estou realizado.

Então eu faço uma pergunta. Você está preparado para encontrar com Deus?

Se você morrer hoje, sabe para onde vai?

Portanto, é necessário estar preparado para encontrar com Deus. Em Amós 4.12 lemos: “Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus!’’

Quando devo me preparar? Hoje! Veja a recomendação bíblica: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hebreus 4.7).

Em 2 Coríntios 6:2 lemos: “Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação”.

Cito também Agnaldo Leite do Sacramento, que afirma: “Sua decisão hoje determina o destino eterno da sua alma”.

Prepara-te, creia em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador e receba a vida eterna.

CLEVERSON PEREIRA DO VALLE

Pastor da PIB em Artur Nogueira (SP)

cleversonvalle.blogspot.com


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

No backup de Deus não cabem omissões



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Escrito por JOSIMAR DE ASSIS ROQUE JÚNIOR
23-Mar-2009

Esta semana realizei o backup das cerca de 8 mil fotos que tenho guardadas em meu computador. São fotos pessoais, de familiares, algumas destinadas a palestras, muitas das atividades de nossa igreja, enquanto outras são do ministério que exerci anteriormente, e por aí vai. Eu fiz isto porque fiquei temeroso em perder todo o conteúdo que me remete a momentos do passado.

Fotos são arquivos de lembranças. Podem ser de momentos alegres, desafiadores, diferentes e também de algumas lembranças tristes e até sem graça, mas que contribuem para que olhemos detidamente para o nosso dia-a-dia e percebamos o quanto as coisas costumam passar rápidas e despercebidas quando não as registramos.

Fiquei então pensando se Deus tem fotos minhas para recordar. Não que ele não tenha todo o poder e condição de ver do passado até o futuro longínquo em um único instante. Nós somos temporais e sabemos Deus não pode ser limitado, muito menos pelo tempo. Porém, deixadas discussões teológicas mais sistemáticas de lado, o que realmente me veio à mente foi a preocupação em saber se há momentos em minha vida que Deus gostaria de salvar em seu backup. Lembrei-me de alguns, especialmente relacionados à minha conversão, como os momentos de vitória sobre a crise e as escolhas que resultaram em louvor a Deus. Porém, devo reconhecer, e talvez você já tenha se adiantado a este pensamento, de que me lembrei de muitos momentos que poderiam ser perdidos ou deletados de qualquer backup e que envergonhariam meus pais, minha esposa, minhas filhas e meus amigos se pudessem ser trazidos à memória novamente.

A verdade é que, por sua própria graça, Deus não salva estes momentos em seu arquivo pessoal, pois dos nossos pecados não se lembra mais (Jeremias 31.34). Sobre estas “fotos” - as quais quero nomear como omissões da humanidade - há um arquivo sobreposto com a imagem do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e “onde esses pecados foram perdoados não há mais necessidade de sacrifício por eles” (Hebreus 10.18 - Nova Versão Internacional). Isto me motiva a continuar.

Assim, fico feliz em saber que no backup de Deus cabem apenas momentos de restauração e reconciliação, de vidas contritas em suas tentativas de acerto.

Quero caminhar para contribuir para que este “álbum” aumente a cada dia e desejo convidá-lo a, juntos, cada vez que “dos céus olha o Senhor e vê toda a humanidade” (Salmos 33.13 - NVI) possa nos encontrar submissos, esperançosos e convictos de que o flash do seu olhar capte uma igreja que não deixa o tempo passar sem uma reflexão clara e consistente de sua missão seguida de ações prudentes e amorosas.

Pense que no backup de Deus não cabem omissões, mas apenas lembranças que ele mesmo decidir manter.

JOSIMAR DE ASSIS ROQUE JÚNIOR

Pastor da Igreja Batista Central de Rio Claro (SP)

josimaribc@gmail.com


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

A família cristã e a questão financeira



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Escrito por SYLVIO MACRI
02-Apr-2009

A vida do mundo atual tem produzido muitas necessidades para a família. Algumas são reais, outras, falsas. Educação, saúde, alimentação, vestuário, transporte e lazer fazem parte da preocupação diária de qualquer família brasileira. Também não se vive mais sem o conforto da eletricidade, do gás de cozinha, dos eletrodomésticos e dos produtos industrializados. Além disto, é praticamente impossível se locomover sem o uso de ônibus, trem ou automóvel. Por outro lado, a propaganda veiculada em meios de comunicação poderosos, como a TV, cria nas pessoas desejos e expectativas que frequentemente não correspondem às suas reais necessidades e possibilidades.

Desta forma surge a tensão entre aquilo que queremos - mas que nem sempre necessitamos - e aquilo que podemos adquirir de fato sem incorrermos em endividamento. Esta tensão é agravada pelo baixo poder aquisitivo das pessoas em geral. As empresas de crédito participam desta cena, que prenuncia uma tragédia, oferecendo empréstimos e cartões de crédito praticamente a qualquer pessoa que tenha alguma renda, por menor que seja.
Pesquisadores têm dito que a maior causa de separação de casais no Brasil é a incapacidade de um dos cônjuges, ou ambos, administrarem suas finanças ou as da família, principalmente quando também há desemprego. Sem dúvida este também é um problema para as famílias cristãs, mas elas têm ao seu dispor recursos que lhes permitem alcançar a vitória nestas situações.
O primeiro destes recursos é a prática do dízimo. Não espere o lar cristão ter sucesso na administração de suas finanças se deixar de entregar o dízimo. Pelo contrário, pode aguardar dificuldades permanentes e crescentes. Veja o que disse um dos profetas do Velho Testamento a este respeito: “Tendes semeado muito, e colhido pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vesti-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para o meter num saco furado” (Ageu 1.6). Entretanto, Deus promete abrir as janelas do céu para o dizimista fiel (Malaquias 3.10).

O segundo destes recursos é a espiritualidade. A família cristã não deposita suas esperanças em bens e recursos deste mundo. Suas expectativas de sucesso não estão limitadas a esta vida (Lucas 12.31-34). O lar cristão sabe que não são roupas bonitas, eletrodomésticos, aparelhos sofisticados, alimentação cara e colégios pagos que tornam uma pessoa melhor. Quem faz isto é Jesus. Não quero dizer que não possamos ou não devamos ter estas coisas, mas sim que elas não devem se tornar fonte de ansiedade e perturbação caso não seja possível para nós tê-las. Devemos ser mordomos conscientes do nosso dinheiro.
Um terceiro recurso de que a família cristã dispõe é a comunhão que repousa sobre a fé em Cristo, o ensino e a meditação da Palavra de Deus, a oração e o compartilhamento das necessidades e problemas. Num lar onde o Senhor Jesus é o cabeça há compreensão, harmonia e cooperação e não desavenças e conflitos em virtudes de dificuldades que sempre aparecerão, sejam financeiras ou não. Na família cristã todos trabalham e lutam para o bem comum movidos pelo amor que Deus derramou abundantemente em seus corações pelo Espírito Santo (Romanos 5.5). Além disto, todos compartilham dos problemas de todos sem egoísmo ou particularismos (Filipenses 2.1-5).
Infelizmente, muitas famílias de nossas igrejas têm tido problemas financeiros e, quando observamos bem, verificamos que, na maioria das vezes, não estão dando o dízimo. Assim, quase sempre é possível fazer um paralelo entre o tempo em que estão em dificuldades e o tempo em que não têm entregado o dízimo. Porém, mesmo famílias que são dizimistas estão “gastando o dinheiro naquilo que não é pão” (Isaías 55.2), num consumismo desenfreado, pois seus principais valores se tornaram materiais. Além disto, tais famílias não estão reservando tempo para ter comunhão com Deus e uns com os outros, o que faz com que não se entendam sobre as questões familiares, inclusive as financeiras.
Contudo, toda esta situação pode ser solucionada caso sejam usados os três recursos acima citados. Felizmente, são usados na maior parte dos lares cristãos, que, desta forma, tornam-se exemplos de solidez financeira para todos.
SYLVIO MACRI
Pastor, colaborador de OJB

EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

Operação Valquíria



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Escrito por MACÉIAS NUNES
02-Apr-2009

Esteve em cartaz no circuito nacional o filme “Operação Valquíria”, dirigido por Brian Singer e estrelado por Tom Cruise e Kenneth Branagh. Baseado em fatos reais, revive o episódio no qual um grupo de conspiradores antinazistas planeja e executa o mais grave dos mais de 40 atentados levados (ou quase) a efeito contra Adolf Hitler no decurso de sua carreira, e dos quais ele escapou ileso.

Quem se interessa pela história da Segunda Guerra sabe que, em contraste com os adesistas de todos os matizes - inclusive religiosos -, a oposição a Hitler esteve sempre ativa na Alemanha, mesmo nos momentos de fastígio do III Reich, cujo projeto de poder previa a duração de mil anos. A abordagem ao assunto se justifica por duas razões de interesse teológico.
A primeira refere-se à conveniência da resistência cristã ao mal. No círculo dos conspiradores havia cristãos militantes, sendo o pastor e teólogo Dietrich Bonhoeffer o mais destacado de todos. A partir de certo momento Bonhoeffer entendeu que a única forma de deter a besta nazista era por meio da eliminação física de seu líder. Mais do que isto, concluiu ser seu dever como cristão contribuir para este objetivo, na perspectiva do mal menor. Para ele, era menor o mal de valer-se pessoalmente de métodos não cristãos para combater uma proposta política claramente anticristã do que deixar que esta proposta triunfasse por medo de pagar pessoalmente o preço de usar estes métodos. Por suas ligações com a resistência, acabou preso e sendo executado ao final da guerra, em abril de 1945.
A posição de Bonhoeffer é polêmica, mas é sempre preciso lembrar que ela só pode ser entendida no contexto da concepção de discipulado por ele defendida. Esta concepção pode ser definida como a personalização radical das relações entre quem chama e quem é chamado. O Cristo que chama ao discipulado não quer uma aquiescência passiva, genérica e vaga de quem é chamado. Ele exige adesão pessoal plena e incondicional, a todo risco. Como diria o próprio Bonhoeffer, “ele chama para vir e morrer”. Opor-se a Hitler dentro da Alemanha no auge do poder dos nazistas era praticamente suicídio. Os conspiradores entenderam que assassinar o Führer era a única forma de evitar o eventual triunfo mundial de uma ideologia maligna ou a destruição da Alemanha. O suicídio, no caso, era um preço a pagar, mas não o único. Para os cristãos havia o preço da incompreensão pela disposição de eliminar o mal usando as armas do mal. Contudo, esta incompreensão podia ser ao menos mitigada pelo fato de que todo o mundo cristão esperava que Hitler viesse a ser morto, ainda que pelos caminhos convencionais da guerra ou de um julgamento como o de Nuremberg.
Hitler sobreviveu à bomba que o coronel Claus von Stauffenberg deixou sob a mesa de mapas no Covil do Lobo, quartel-general na Prússia Oriental. A data era 20 de julho de 1944, mas não foi somente a partir daí que o líder nazista passou a se considerar um protegido de Deus. Antes disto ele já achava que passar incólume pelas várias tentativas de matá-lo só podia ser fruto de um desígnio divino. É aqui que aparece a nossa segunda questão teológica: os estranhos caminhos pelos quais a soberania divina se exerce no universo. A impressão que fica é que Deus de fato protegeu Hitler contra o mero e simples assassinato. Em várias ocasiões, sendo o retratado no filme “Operação Valquíria” a mais marcante delas, ele escapou miraculosamente, no último instante, de uma bala ou bomba. Era como se Deus o quisesse vivo a fim de que ele próprio, a Alemanha e o mundo vissem como acabam os que querem ser deuses por meios diabólicos.
Deus age de forma pedagógica - e a morte prematura de Hitler - isto é, antes que todos testemunhassem o desfecho da guerra através da qual os nazistas achavam que podiam dominar o mundo e substituir a Deus - não deixaria que a lição fosse plenamente assimilada.
Ressalte-se que os quatro principais líderes nazistas - Hitler, Goering, Himmler e Goebbels - cometeram suicídio. Isto também pode apontar para uma outra questão teológica, a de que os que fazem o mal o fazem primeiramente a si mesmos, ainda que sejam os últimos a morrerem numa guerra.
MACÉIAS NUNES
Pastor da IB do Leme (RJ) e membro do Conselho Editorial de OJB

EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Excelência teológica no portal da Amazônia



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Escrito por VITOR HUGO MENDES DE SÁ
02-Apr-2009

ImageRecentemente tive o privilégio de participar com outros colegas pastores e líderes batistas do programa de lançamento da nova revista “Sistemática Equatorial”. Trata-se de uma publicação essencialmente de conteúdo teológico, com artigos interessantes e de grande relevância para os amantes do pensamento teológico em nossos dias.

A revista “Sistemática Equatorial” é uma iniciativa do pastor David Bowman Riker, novo diretor do Seminário Teológico Batista Equatorial (STBE), mantenedor da Faculdade Teológica Batista Equatorial (Fatebe) e localizado em Belém do Pará – O Portal da Amazônia. Esta é uma das três “casas de profetas” administradas pela Convenção Batista Brasileira (CBB) e, há mais de meio século, cumpre uma função primordial na expansão do Reino de Deus, particularmente para o norte do nosso Brasil.

Segundo palavras do próprio reitor na apresentação do primeiro número da revista “Sistemática Equatorial”, a edição inaugural da publicação apresenta uma cuidadosa seleção de artigos que enfocam assuntos relevantes para reflexão dos seus leitores tais como: a influência da Igreja Medieval nas igrejas que emergiram após a Reforma Protestante, a teologia da emoção, o uso do grego na pregação e as ferramentas para a missiologia do século XXI.

Como podemos perceber os assuntos são palpitantes!

Com uma produção gráfica de primeira qualidade, a nova revista “Sistemática Equatorial” é a publicação que faltava na história do STBE

Parabenizo a iniciativa deste projeto rogando a Deus as mais abundantes bênçãos dos céus sobre o STBE e a Fatebe nesta nova e promissora fase do ensino teológico no norte do Brasil, com “Excelência para a glória de Deus”, conforme o slogan da instituição. Amém!

VITOR HUGO MENDES DE SÁ

Pastor da PIB do Pará

http://prvitorhugo.wordpress.com


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

Jesus é mais coelho que Oryctolagus



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Escrito por JOSIMAR DE ASSIS ROQUE JÚNIOR
02-Apr-2009

Você já viu um Oryctolagus? Talvez já tenha visto e não saiba.

O Oryctolagus é um leporídeo lagomorfo, mamífero, herbívoro, que vive em média 6 anos, mas pode chegar a até 10 anos se for bem tratado. É um animal de pequeno porte se comparado a qualquer elefante, mas absurdamente grande se comparado a uma pulga. Em fase adulta pesa, em média, de três a quatro quilos, mas pode chegar a 9 quilos, o que aumentaria consideravelmente seu tamanho. É extremamente silencioso, mas ativo, e atrai, mas não é atraído, pela curiosidade de todos que se aproximam dele.

Informações são importantes quando se quer descrever algo. Elas ampliam a nossa visão e nos permitem chegar a conclusões sobre aquilo que está sendo apresentado. Entretanto, informações precisam ser precisas e esclarecedoras. Não adianta descrever algo com riqueza de detalhes técnicos e dissociá-lo do senso comum. Feito desta forma, apenas uma meia dúzia de pessoas que detêm os mesmos conhecimentos técnicos serão capazes de compreenderem sobre o que se está dizendo.

Com a proclamação do Evangelho ocorre a mesma coisa. Penso que muitas vezes não nos fazemos entender. Pregamos empolgados, compartilhamos nossas expectativas sobre o Cristo vivo, redimido e assunto aos céus, mas que vive e reina entre nós e, depois, fazemos a grande e decisiva pergunta: Você quer receber a Jesus no seu coração? Você quer ser uma pessoa livre da morte? Você quer ter vida eterna? E a resposta afirmativa vem acompanhada de um: Não sei se entendi quem é Jesus ou do que ele pode me livrar, mas quem não quer ter vida eterna?

Descrevemos a Cristo, falamos sobre a salvação e apontamos para a cruz sem que consigamos colher um mínimo de sentido e desejo naqueles que ouvem estas informações truncadas e esparsas. Associamos Jesus a parâmetros tão distantes da realidade que o tornamos distante de qualquer antevisão possível sobre quem é o Filho de Deus, o Salvador de todo o que crê.

É verdade! Falta-nos poder. É o Espírito Santo quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo, e não nós... (João 16.7-11). Porém, não deveríamos atrapalhar o seu trabalho entre nós.

Numa das reuniões para decidir a proposta de visão de nossa igreja, disse aos presentes que, a meu ver, o que uma igreja pode fazer - e esta seria uma ótima definição de visão - é, pelo menos, não atrapalhar o trabalho de Deus. Caso não atrapalhemos já estaremos ajudando bastante.

Fato é que já recebemos deste poder, com o Espírito Santo, para sermos testemunhas de Cristo (Atos 1.8; 2.1-4). Se recebemos deste poder, creio que o que nos falta então é mais simplicidade, humildade e contrição para apresentarmos um Jesus próximo, coerente e possível a todo aquele que estiver ao nosso redor e para que o Espírito possa trabalhar com liberdade.

A propósito, um Oryctolagus é apenas um gênero de coelho.

Creio que, na pregação do Evangelho, Jesus está mais para coelho do que para Oryctolagus.

JOSIMAR DE ASSIS ROQUE JÚNIOR

Pastor da Igreja Batista Central em Rio Claro (SP)


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

Igreja primitiva: eletricidade e expectativa



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Escrito por JOEL R. C. JÚNIOR
02-Apr-2009

Moisés, ao conduzir seu povo como um pastor deserto afora, pediu a Deus: “Mostra-me o teu caminho por este deserto”. Já há anos que creio que esta é a oração que todo pastor deve fazer e refazer a Deus: Qual o teu caminho para a igreja que pastoreio?

Antes de fazer planos ou agenda é necessário ouvir a resposta, da parte de Deus, para esta pergunta.

Cada pastor e líder pode dar a direção que desejar a um grupo ou igreja. Entretanto, somente a direção de Deus vem acompanhada da bênção dele, que enriquece e não acrescenta dores. Por isto igrejas passam anos sem crescer e atividades de departamentos são apenas eventos episódicos, sem conseqüências eternas e abençoadoras.

Acredito que, muito mais que ações e atividades, Deus deseja o ambiente certo nas igrejas. Pense numa família ou num lar. Melhor do que saber o que vai se fazer a cada mês, importa saber qual será o clima deste lar: se de amor e aceitação ou se de intolerância e frieza.

O caminho de Deus para a igreja, creio, é aquele por meio do qual o ambiente certo será formado. Um ambiente de eletricidade e de expectativa.

Alguém tem dúvidas de que o que Deus deseja é salvar e discipular vidas? Basta ele encontrar uma igreja nas condições propícias e vidas serão enviadas a esta comunidade para serem evangelizadas, integradas, discipuladas, treinadas e comissionadas!

Porém, isto há de acontecer no ambiente e clima próprios. Tal ambiente será gerado por unidade e flexibilidade. Será um clima impregnado de eletricidade e expectativa. É num ambiente assim em que se desenvolvem discípulos de Jesus!

Acredito de todo o coração que a igreja precisa voltar ao Novo Testamento (não ao tempo do NT, mas aos princípios) para gerar o que Deus quer.

Dois destes princípios aos quais retornar são: pequenos grupos e adaptabilidade. A Igreja Primitiva existia em grupos de comunhão e discipulado e era flexível, se adaptava conforme Deus ia lhe dando crescimento (Atos 2.42-47 e 6.1-7). Conseqentemente, havia um ambiente de eletricidade e expectativa na igreja.

A eletricidade era tanta que os levava a passarem muito tempo juntos, servindo-se mutuamente e ministrando às necessidades uns dos outros. Havia um tom de euforia e entusiasmo nas reuniões da igreja, fossem nas casas ou fossem no átrio do templo em Jerusalém.

Fui pregar numa igreja que tem pequenos grupos. Eu esperava encontrar este ambiente de eletricidade (sei reconhecê-lo porque já o experimentei outras vezes), porém não o encontrei. Confesso que fiquei frustrado. Às vezes opta-se pela aparência ao invés da realidade.

Pequenos grupos, dentro da vontade do Senhor, geram comunhão ardente. Esta comunhão cria um clima de eletricidade na igreja. Não basta apenas ter os grupos de comunhão, é necessário tê-los da maneira correta, com os princípios bíblicos como diretrizes.

Agora, falando sobre flexibilidade...

Hoje, as estruturas e o jeito de se fazer as coisas estão muito engessados. Num artigo que li recentemente intitulado “Teologia da Mudança” o autor apresenta uma tese com a qual concordo, que é a de que Deus abençoa as mudanças que seu povo realiza, mas desde que estejam dentro dos parâmetros da Palavra dele.

Conquanto Deus seja imutável, nós não somos! E, mesmo ele o sendo, ainda realiza coisas novas! Quanto a nós, gostamos das coisas velhas. Elas nos fazem sentir seguros. Morremos de medo de sair da nossa zona de conforto, mas é fora desta área de conforto que maiores bênçãos nos aguardam!

Lembro da célebre afirmação de Albert Einstein: “loucura é fazer as coisas sempre da mesma maneira e esperar resultados diferentes.” Há tanto desta loucura no meio das igrejas! Fazemos tudo sempre do mesmo jeito e nos mesmos horários e ainda desejamos resultados diferentes!

Está mais do que na hora de se propalar que Deus abençoa a mudança que vem para obedecê-lo e para salvar, integrar, discipular e comissionar vidas! Deus abençoa tanto a fidelidade ao que é absoluto como a quebra de paradigmas do que é apenas relativo.

Flexibilidade gera um ambiente de expectativa, pois nunca se sabe o que Deus fará a seguir. Estou certo de que Deus deseja que nossos cultos e reuniões sejam do tipo que nos façam perguntar: “O que Deus fará hoje?” ou “Que surpresas o Senhor nos trará hoje?”

Temos de convir que as reuniões das igrejas não inspiram tal expectativa! Poucas coisas são tão previsíveis como nossas reuniões cristãs evangélicas tradicionais. Alguém me disse uma vez que mesmo ausente do culto sabia o que estava acontecendo a cada minuto. Não soube na época se recebia isto como elogio ou como crítica.

Uma ação prática no sentido de interromper a mesmice é orar arrojadamente. Uma igreja que ora assim jamais cairá na mesmice. A igreja que tem pastor, líderes e povo que ora infiltra-se numa dimensão onde tudo é possível e quase nada previsível.

Bem, Deus tem um caminho para cada igreja dele. A questão é se iremos pelo caminho dele, cheio de eletricidade e surpresas, ou pelo nosso, já bem mapeado e entediante.

JOEL R. C. JÚNIOR

Pastor e especialista em liderança e administração cristã


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

A tragédia das drogas



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Escrito por NILSON DIMARZIO
02-Apr-2009

Segundo a ONU, 26 milhões de pessoas são vítimas das drogas mais pesadas - a maioria nos grandes centros urbanos. Elas matam 200 mil pessoas por ano. Apenas no Brasil há 870 mil usuários. A dependência química acaba com relacionamentos e inviabiliza o trabalho e os estudos.

A Bíblia ensina que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6.19), o que faz com que seja dever de cada pessoa zelar pela saúde através de uma boa alimentação, de exercícios físicos e de descanso periódico. Além disto, é importante evitar tudo que possa causar enfermidades. Entretanto, por vivermos numa sociedade corrompida nos aspectos moral e espiritual, os vícios mais abjetos e prejudiciais são tolerados e até propagados em prejuízo não apenas da saúde das pessoas que os têm, mas resultando no aviltamento de suas personalidades com reflexos altamente negativos à vida familiar e social. Por influência do astuto inimigo Satanás, milhares de vidas jovens são ceifadas por se escravizarem ao tabagismo, ao alcoolismo e às drogas mais pesadas. Além disto, milhares de adolescentes e jovens na flor da idade estão com sua vidas anuladas para o trabalho, para os estudos e para a vida espiritual.

Sem exagero podemos afirmar que o quadro que se descortina ante nossos olhos é o de uma verdadeira tragédia. Uma tragédia que atinge pessoas de todas as classes sociais - do favelado ao palaciano -, destruindo lares, enchendo cadeias, clínicas de recuperação e manicômios. Os viciados de menor poder aquisitivo, que não têm dinheiro para comprar cocaína, contentam-se com o crack, que é uma droga mais barata, embora seja o pior entorpecente por causa de seus efeitos destruidores no cérebro, o que abrevia a morte de suas vítimas.

Um jovem de 21 anos, até há pouco de vida morigerada, foi levado por falsos amigos a se tornar usuário de crack. Durante algum tempo a família nada notou de estranho em seu comportamento. Mais adiante, porém, houve uma brusca mudança em sua conduta. Ele abandonou os estudos e o trabalho e passou a dormir durante o dia todo para sair à noite para se drogar com os "amigos". Sendo de família modesta e não tendo dinheiro para comprar a droga, o rapaz passou a vender seus objetos pessoais para custear o vício. Além disto, tornou-se agressivo com a mãe e com a avó por se negarem a sustentar o vício. Em casos semelhantes é muito comum o viciado vender móveis, eletrodomésticos, roupas e outros objetos da família no desespero para aquisição da droga ou para pagar uma dívida contraída com traficantes que o ameaçam de morte caso não salde o débito. Esta, aliás, é a causa de inúmeras mortes, especialmente nos grandes centros urbanos.

Entretanto, a tragédia das drogas não alcança apenas pessoas da classe menos favorecida, mas atinge também a classe média e os mais abastados. Até mesmo entre as chamadas "celebridades" estão muitas vítimas deste flagelo. São inúmeros os casos de cantores, atores e atrizes famosos vitimados pelas drogas. Alguns morreram no auge do sucesso, enquanto outros amargam o ostracismo precoce, pois ficaram impossibilitados pela dependência química.

Elis Regina, considerada uma das melhores cantoras da história da MPB, morreu em 1982, aos 36 anos, em decorrência de uma overdose de cocaína. Já o cantor Nelson Gonçalves teve sua carreira quase encerrada ao ser preso com drogas. Vera Fischer, uma atriz famosa, esteve muito tempo afastada das novelas e perdeu a guarda do filho em razão da longa luta contra a dependência. Marcelo Antony, outro ator famoso, foi preso em 2004 comprando maconha. Cássia Eller morreu em 2001 em consequência do uso de drogas. Recentemente, a cantora inglesa Amy Winehouse foi alertada pelos médicos: se não parar de usar drogas vai morrer de enfisema pulmonar.

O caso mais recente, e também profundamente lamentável no mundo das "celebridades", é o do ator Fábio Assunção, de 37 anos, que após um período de brilhante atuação - segundo os parâmetros televisivos - encontrou o declínio em sua carreira em razão do uso de drogas. Ele passou a faltar a gravações, tinha dificuldades para decorar os textos e chegou a desmaiar durante uma gravação. Vencido pela cocaína, Assunção teve de ser afastado. Segundo a revista “VEJA”, ele acrescentou de próprio punho à nota oficial de sua emissora as seguintes palavras: "Por motivo de saúde, deixo o folhetim por tempo indeterminado. Que Deus ilumine meus passos na minha recuperação e com a confiança de que o mais breve possível estarei de volta para esse público que tanto amor me dá". É natural e humano que todos desejem que sua recuperação aconteça.

Mas, como poderá o viciado se recuperar? Caso dependa apenas de seus recursos pessoais, sua recuperação será muito difícil. Há clínicas especializadas que muito podem ajudá-lo, mas, na verdade, ele necessita, além destes recursos, de um poder sobrenatural, ou seja, do poder de Deus em sua vida para que possa alcançar a vitória. Cristo numa vida liberta a pessoa, seja qual for o grilhão que a esteja prendendo. "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.36). Muitos têm sido libertados das drogas ao terem um encontro de fé com Cristo. "Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo" (2 Coríntios 5.17).

Finalizando, gostaria de dar uma palavra de alerta aos pais. A julgo muito necessária em face da tragédia das drogas. O vício pode atingir o seu filho de modo muito sutil através de um colega que lhe dá uma bala contaminada com droga ou ao aceitar um copo de refrigerante que esteja contaminado, o que bastará para levar a criança, ou adolescente, à dependência. Outro perigo é atender ao convite insistente de um "amigo" para provar um cigarro de maconha. Daí a necessidade de se dar aos filhos, enquanto crianças, o tratamento preventivo contra esta tragédia que assola a humanidade. É necessário falar aos filhos sobre as terríveis consequências do uso de drogas e como Satanás usa as pessoas para conseguir novas vítimas. É necessário ilustrar este ensino por meio de filmes, livros e outros recursos esclarecedores. E, como parte principal deste tratamento preventivo, leve seu filho a aceitar Jesus como seu Salvador e Senhor, pois, ao se converter a Cristo, estará vacinado contra o terrível mal. Há um infalível preceito bíblico que não deve ser esquecido: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele" (Provérbios 22.6).

NILSON DIMARZIO

Pastor da Igreja Batista em Vila Mury (RJ)

ndimarzio@bol.com.br


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

Única regra de fé e prática?



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Escrito por RAIMUNDO ANTONIO SANTOS SILVA
02-Apr-2009

“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino,

para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça” - 2 Timóteo 3.16 (NVI)

Desde que tenho lembrança ouço esta expressão na igreja. Isto acontece de tal forma, com pompa e aparente convicção, que já não posso esquecê-la. O que me inquieta, no entanto, é saber se de fato entendo seu significado.

Uma regra é aquilo que regula, dirige, rege e governa, diz o dicionário Aurélio. Já a palavra fé, que aparece na sentença, nos faz pensar em um conjunto de preceitos observáveis e jamais naquela bendita confiança que direcionamos ao nosso amado Senhor (Atos 16.31). Por fim, a prática pressupõe o conhecimento, a aceitação e a vivência desta fé. Além disto, dizer que a Bíblia é nossa única regra de fé e prática vem a ser equivalente a dizer que aquilo que cremos a respeito de Deus, da vida e de tudo o mais, bem como nossa maneira de viver no mundo, deriva diretamente do conteúdo santo desta palavra.

Todo batista tem ouvido esta expressão ao longo de sua vida cristã, mas, infelizmente, poucos são os que compreendem as implicações deste “credo”. Ao mesmo tempo em que o afirmam, o negam pelo lançar mão de uma diversidade intrigante de alternativas para suas vidas. Nossas igrejas têm sido varridas por movimentos os mais estranhos, pois não observamos aquilo que propomos.

Em conversa com teólogos formados em nossas tradicionais instituições tenho visto que a teorização usurpou o lugar da prática. “São tantas correntes teológicas”, é o que escuto. Se você é bom de lógica deve ter notado que a mais fiel interpretação deste tipo de declaração pode ser resumida no seguinte jargão ímpio: “tudo é relativo”. Assustador não é? Será que por acaso isto quer dizer que quando parecer mais conveniente eu posso usar, por exemplo, a psicanálise ao invés da Bíblia para questões existenciais da vida? Ou será possível que, ao invés de evangelismo pessoal, eu posso ficar mandando mensagens que sempre falam de “vitória e benção” e nunca redargúem o pecador?

Ter a Bíblia como única regra de fé e prática significa que eu creio que Deus é seu autor e que, portanto, posso confiar em sua infalibilidade em qualquer matéria e que em cada situação da minha vida ela tem a resposta definitiva. Um dos lemas da Reforma Protestante era sola scriptura, ou seja, a Escritura como única regra de fé e prática, pois a igreja católica tinha infielmente suprimido o preceito bíblico, substituindo-o pelo humano, e é claro, sabemos toda a história.

Sinto que estamos precisando de uma nova Reforma...

RAIMUNDO ANTONIO SANTOS SILVA

Mestrando em Teologia e membro da Igreja Batista Betânia, em Senhor do Bonfim (BA)

vitaee@hotmail.com


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

sábado, 4 de abril de 2009

Crente cri



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Escrito por CLEVERSON PEREIRA DO VALLE
23-Mar-2009

Quero tratar de um assunto de vital importância, o testemunho do salvo.

No passado era ensinado pelos gnósticos que os atos do corpo não interferiam na alma. Em resumo, a pessoa pode pecar à vontade que a alma está salva.

Creio que este ensino gnóstico está retornando em muitos arraiais evangélicos onde há uma ênfase no aspecto material e se esquece do espiritual.

O Salmo 116.10 diz: “Cri, por isso falei”. Tomando este versículo como base quero pensar um pouco a respeito do crente cri.

O crente cri é aquele que fala de Cristo. Ele fala não somente com a boca, mas fala com a vida também.

O crente cri é exemplo em tudo. Vive o que prega e prega o que vive.

O crente cri entende que mentir, roubar, cobiçar, furtar e falar palavras torpes entristece o Espírito Santo de Deus. Dá gosto conversar com crentes cri.

Por outro lado, existe o crente cricri, aquele que gosta de reparar nos defeitos dos outros. Ele também fica impaciente no momento do culto, reclama de tudo e não colabora com nada.

O crente cricri não dá bom testemunho, não é dizimista, não frequenta os cultos, não evangeliza, não ora e não lê a Bíblia, enfim, não é um convertido.

Em nossas igrejas precisamos de crentes cri e não de cricris. Precisamos de homens e mulheres salvos por Cristo, que passaram pelo novo nascimento e agora possuem a mente de Cristo.

Você é crente cri ou cricri? Faça uma reflexão. Se ainda for cricri passe a ser um crente cri.

CLEVERSON PEREIRA DO VALLE

Pastor da PIB em Artur Nogueira (SP)

cleversonvalle@yahoo.com.br


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

É necessário passar por Samaria



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Escrito por NILSON DIMARZIO
23-Mar-2009

Pegando um gancho nas "Gotas Bíblicas" do pastor Olavo Feijó publicadas no OJB 7 (15/02) observo que o texto de João 4.4 declara que Jesus sentiu a necessidade de passar por Samaria. Por que? Certamente não foi por questão geográfica, como comenta William M. Hull: "Ao levar seus discípulos para o norte Jesus teve que passar por Samaria, não por necessidade geográfica, mas com uma compulsão divina.

O peregrino judeu típico evitava deliberadamente esta rota direta, optando viajar pela Transjordânia, ao oriente". Exatamente em razão desta compulsão divina é que Jesus fez questão de passar por Samaria, com motivação espiritual, pois desejava ensinar aos discípulos (não apenas aos daquela época) várias e preciosas lições. Na verdade ele iria quebrar vários preconceitos, como veremos a seguir.

Preconceito contra as mulheres

Os judeus não falavam com uma mulher em público. Os mais radicais não faziam isto nem mesmo com suas esposas. Entretanto, Jesus quebrou este preconceito ao falar com a samaritana. Entre os fariseus este preconceito era tão forte que, segundo o doutor Russell Shedd, para aqueles enfatuados líderes religiosos "seria melhor queimar a Torá (a lei de Deus) do que entregá-la a uma mulher". Jesus condenou tal atitude abjeta e absurda, resultante de uma sociedade machista na qual as mulheres eram tratadas como objeto ou como seres inferiores. Não apenas no episódio com a samaritana, mas, ao longo de seu ministério, Jesus procurou sempre dignificar a mulher, aceitando a cooperação feminina (desde o nascimento até a ressurreição) e mostrando assim a todos que diante de Deus não há superioridade masculina ou feminina e que homens e mulheres podem, e devem, servir aos interesses do seu reino. Portanto, ao falar à mulher samaritana, com sua extraordinária visão Jesus compreendeu que estava diante de um brilhante ainda embrutecido, mas que iria brilhar intensamente uma vez lapidado, como de fato aconteceu. O capítulo 4 do Evangelho escrito por João relata de forma brilhante como aquela mulher se tornou uma bênção nas mãos de Deus, testemunhando do poder de Jesus aos seus concidadãos. O mesmo poderá acontecer atualmente com as servas do Senhor que estiverem dispostas a cumprir o propósito do Senhor para as suas vidas (conforme Atos 1.8).

Preconceito Racial

Havia uma antiga querela entre judeus e samaritanos. Ela é produto da forma como se formaram historicamente os samaritanos. Com a derrota do Reino do Norte para os assírios muitos judeus foram deportados para a Babilônia. Como estrangeiros foram levados para colonizar Israel e ajudar a manter a paz. Com esta mistura de povos passaram a acontecer casamentos mistos entre judeus remanescentes e estrangeiros. Daí resultou um povo mestiço que se estabeleceu no Reino do Sul, cuja capital era Samaria. Por esta razão, os samaritanos eram considerados cerimonialmente impuros pelos fariseus e demais líderes religiosos. Além disto, eram tidos como traidores do povo judaico.

Não foi, pois, sem razão que a samaritana estranhou que Jesus tenha lhe dirigido a palavra.

"Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (Porque os judeus não se comunicam com os samaritanos)" (João 4.9). Entretanto, durante aquele diálogo Jesus mostrou que estava acima do preconceito racial que divide e afasta as pessoas além de originar ódio, contendas e guerras individuais e coletivas. Ele, o Príncipe da Paz, veio ao mundo para estabelecer a paz do homem com Deus, do homem consigo mesmo e do homem com seus semelhantes.

Vale lembrar que o preconceito racial sempre foi um entrave ao plano de Deus de salvar a humanidade. Basta lembrar o exemplo negativo de Jonas, que mandado por Deus a pregar a um povo estrangeiro em Nínive decidiu desobedecer tomando um navio para Társis. Apenas após duras penas é que resolveu obedecer. Assim, por sua instrumentalidade, milhares se converteram naquela cidade. Mas, mesmo assim, o seu preconceito racial não lhe permitiu que se alegrasse com a grande vitória. Pelo contrário, sentiu-se decepcionado e desejou morrer! Como é terrível este preconceito que separa as pessoas e enche os corações de ódio. Em nossos dias há milhões de pessoas dominadas por este vírus mortal, pois ainda não conhecem aquele que disse: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22.39).

Preconceito religioso

A mulher samaritana fez alusão a este preconceito ao dizer a Jesus: "Nossos pais adoravam neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar" (João 4.20). O ódio racial levou judeus e samaritanos a divergirem sobre o local apropriado para a adoração a Deus. Os samaritanos, por se sentirem desprezados e considerados inimigos do povo judeu, construíram um templo no monte Gerizim para ali cultuarem ao Senhor, enquanto para os judeus o lugar de adoração era exclusivamente o templo de Jerusalém. Tal discordância acirrava ainda mais a antiga querela entre eles.

Porém, Jesus quebrou mais este preconceito ao mostrar que a verdadeira adoração independe de lugar. O mais importante é a sinceridade no coração dos adoradores, "em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem" (João 4.23).

Infelizmente, ainda hoje o preconceito religioso é a causa da cegueira espiritual de muitas pessoas que pensam que só se pode adorar a Deus ou orar em determinados lugares. É comum em nosso meio ouvirmos pessoas dizerem: "Eu preciso ir à igreja para rezar". Tal pensamento decorre da prática da idolatria, de pensarem que rezando a um ídolo ou a uma imagem estão orando a Deus.

Porém, Jesus esclarece esta questão ao dizer: "Deus é espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade" (João 4.24).

Aprendamos com Jesus que o mais importante, em termos de adoração, não é o lugar, mas a intenção e o sincero desejo de estar em comunhão com Deus, de ouvir sua voz e de atender o seu chamado. Ele nos chama a passar por Samaria, para aprender a superar os preconceitos (os nossos ou de outrem), com o propósito de ganhar almas para Cristo. Há muitos samaritanos à espera de que seja comunicada a eles a mensagem de vida e esperança eterna.

É necessário passar por Samaria.

NILSON DIMARZIO

Pastor da Igreja Batista em Vila Mury (RJ)

ndimarzio@bol.com.br


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

Dedique seus filhos a Deus



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Escrito por JOAZE GONZAGA DE PAULA
23-Mar-2009

Certo obreiro lutava com muitas dificuldades para levar adiante o seu ministério em uma pequena igreja do interior. Apesar de sua dedicação total, a igreja lhe pagava muito pouco e nem sempre com regularidade. Com compromissos a pagar, remédios, livros, alimentação e vestuário sua vida se tornou muito difícil. Um dia, quando estava muito preocupado com toda esta situação, um de seus filhos o procurou para dizer que estava sentindo o chamado de Deus para o ministério da pregação.

O pai não queria desapontar o filho, mas, pelo fato de conhecer de perto as dificuldades de atuar como pastor, não aprovou a idéia de o filho ser um pregador da palavra de Deus. Com muito jeito e de forma indireta conseguiu mudar a direção do filho. Naquele momento de crise espiritual ele talvez nem tenha se lembrado o quanto custou ao profeta Jonas a mudança de rumo em sua carreira (Jonas 1.3). O tempo passou e certo dia, para a surpresa do pai, o filho chegou em casa completamente embriagado. A vida da família tornou-se muito difícil. Várias vezes o pai se trancava no quarto e, tomado de um grande sentimento de culpa, chorava amargamente e pedia perdão a Deus por não ter incentivado o filho na decisão de ser um ministro da Palavra. Começava ali uma batalha que levou a anos de tristeza, mas também de quebrantamento, oração e jejum até acontecer uma virada total na vida da família. O pai desejava reparar o erro cometido, mas não sabia como. Ele começou então a trabalhar mais e mais para Deus. Sua vida de oração pela salvação da família se tornou uma constante. Além disto, passou a buscar um avivamento espiritual para sua vida e de sua igreja.

Sofreu muito. Porém, o seu cativeiro foi mudando aos poucos. Deus o mandou para outra igreja e deu-lhe uma grande disposição para continuar o ministério - agora com uma nova visão e larga experiência. Ele teve muito sucesso a partir do momento que reconheceu que nada é nosso. Tudo é de Deus, até os filhos que ele nos dá. Existem famílias com vínculos tão fortes que até impedem o Espírito Santo de fazer a sua vontade. Desta forma sofrem o que poderiam evitar. Tomei conhecimento de um jovem pastor que deixou de ir para o campo missionário porque seus pais não admitiam que o filho se separasse deles. Jesus disse: “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim” (Mateus 10.37). Lembremo-nos de que nossos filhos não são nossos. São de Deus. Então, que possamos dar a Deus o que é de Deus. Do restante, ele cuidará.

JOAZE GONZAGA DE PAULA

Pastor, colaborador de OJB


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br