terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Fim de ano



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Escrito por PEDRO SOLOMCA
29-Dec-2008

O fim está chegando. Passou rápido, muito rápido. É tempo de refletir, de avaliar, de somar, de subtrair. Qual o resultado do balanço de sua vida neste ano que se finda, envolvendo a área espiritual, familiar, profissional, finanças, saúde, relacionamentos e outras? Positivo ou negativo? Ganhos ou perdas? Atividades ou ociosidade? Coisas novas e boas, ou velhas e ruins? Vitórias ou derrotas? E a sua vida espiritual, como foi? Deus ocupou o primeiro lugar? Jesus foi e continua sendo o Salvador e Senhor de sua vida? O Espírito Santo teve liberdade de ação? Cresceu espiritualmente? Você e sua família vivenciaram os ensinos da Palavra de Deus e demonstraram amor uns pelos outros?

Se para você este ano foi estático, com a “mesmice” de sempre, um ano de fracassos, de perdas, de tristeza em cima de tristeza, então reflita, avalie e descubra as causas. Não culpe os familiares, os outros, a igreja ou o governo. Olhe para você mesmo, à luz da Palavra de Deus e do Espírito Santo. Assuma a responsabilidade. Naquelas coisas em que você pecou, peça perdão a Deus e às pessoas que foram atingidas pelos seus erros. Proponha-se a viver um novo ano diferente, comprometido com Jesus onde Ele seja de fato o Senhor de sua vida.

Se a sua experiência de vida neste ano que se encerra foi vitoriosa, dinâmica, de crescimento, de bênçãos, muitas bênçãos, então, repita com Davi o Salmo 103.1-5.

Se o Senhor permitir, viveremos um novo ano. Novas oportunidades surgirão e as pessoas novamente estarão divididas em dois grupos: vitoriosos e derrotados. Em qual deles você estará?

PEDRO SOLOMCA

Pastor, colaborador de OJB

EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

PARA ADOLESCENTES, JOVENS E ADULTOS



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Escrito por HEDY e ROBERTO SILVADO
14-Dec-2008

Com os símbolos do Natal

A 25 de dezembro de 274, Lúcio Domício Aureliano, que foi imperador de Roma de 270 a 275, inaugurou, com grandes festividades, os Jogos Circences e o Templo de Midas, deus protetor do império e cultuado pelos romanos com o Sol Invicto.

Divindade de origem persa, Midas foi adotado pelos gregos e, depois, pelos romanos, pois os navegadores e os militares adoravam-no como o gênio dos elementos naturais. Aureliano, criador da religião do sol, foi o primeiro imperador romano que foi saudado, oficialmente, como divindade.

Os cristãos da época aproveitaram-se das solenidades religiosas de adoração ao Deus Sol e das repercussões sociais delas para celebrarem o nascimento de Jesus, que São João chamou de Luz do Mundo. A comunidade cristã do império romano tinha consciência de quem era Jesus, pois sua paixão e morte eram recentes e haviam acontecido no próprio império romano, que idolatrava pessoas e vícios. Além disso, todos os cristãos conheciam o sentido da mensagem do profeta Malaquias, que afirmava: “sobre vós, que temeis meu nome, levantar-se-á o Sol da justiça que traz a salvação em seus raios” (Ml 3.20a).

A devoção religiosa que Aureliano inventara e a analogia que os cristãos fizeram da denominação dela coincidiram com a descrição bíblica, aplicavam-se à realidade messiânica e respondiam à expressão litúrgica dos cristãos, que reconheciam o Menino-Deus como o verdadeiro sol que ilumina o mundo e o aquece. Assim, pode-se afirmar que os romanos entenderam porque a comunidade cristã celebrava o Natal de Jesus, como o Filho do Deus verdadeiro, o Messias, o Salvador que foi aguardado por muitas gerações.


PAPAI NOEL

No século IV, numa região da Turquia, morava um bispo que se chamava Nicolau. Homem humilde, ajudava muito os pobres, por isso o povo gostava muito dele. Um dia, dom Nicolau ficou sabendo que um pai de família não conseguia fazer o casamento de suas filhas porque não tinha dinheiro para pagar o dote, isto é, o conjunto dos bens que leva a pessoa que se casa. O bispo decidiu ajudar, mas sem ninguém saber. Por isso, quando uma das filhas devia casar, à noite, sem ninguém perceber, jogava pela janela um saquinho cheio de moedas de ouro. Durante sua última visita, o bispo foi descoberto pelo pai das meninas, mas Nicolau obrigou o homem a jurar que não ia contar para ninguém.

A generosidade de Nicolau nunca mais foi esquecida pelo povo. Em sua honra, difundiu-se em muitos países da Europa o costume de dar presentes no dia 6 de dezembro, dia do aniversário dele.

Com o passar dos séculos, o papel de entregar presentes passou de São Nicolau para um simpático velhinho de barba branca, chamado Papai Noel que, durante a noite de Natal, passa de casa em casa para entregar presentes às crianças bem comportadas.


ÁRVORE DE NATAL

Só neste século começou-se a usar o pinheiro como símbolo do Natal. A verdadeira árvore do Natal é o pinheiro, embora, na falta desta, se use também outras árvores. O pinheiro tem esse privilégio por ser uma árvore que nunca perde as folhas.

Nos países frios, no tempo do Natal, todas as árvores estão totalmente sem folhas, mas o pinheiro continua viçoso, com suas folhas verdes.

A árvore é o símbolo da vida, por isso nós a enfeitamos para receber a verdadeira vida: o Cristo. E assim como o pinheiro é sempre verde, está sempre manifestando e comunicando a vida, em qualquer lugar, em qualquer situação, assim é Jesus, sempre e em todo lugar Ele é para nós Vida.

Pinheirinhos

Pinheirinhos que alegria, / Trá-la-la-la-la-la-la-la-la / Sinos tocam noite e dia / É Natal que vem chegando / Trá-la-la-la-la-la-la-la-la / Vamos pois cantarolando / Trá-la-la-la-la-la-la-la-la.


SINOS

O nascimento de Jesus é a grande mensagem que precisa ser anunciada e comunicada a todos. Além de sinal de anúncio, o sino é também sinal de alegria. Um grande acontecimento é anunciado com o toque festivo dos sinos.

No Natal queremos significar, com os sinos, que estamos felizes com o fato do Filho de Deus se fazer homem e estar entre nós, e queremos comunicar a todos esta alegria. Queremos que a mensagem do nascimento de Jesus, para a libertação dos homens, se espalhe forte e penetrante por todos os ares.

Bate o Sino

Bate o sino pequenino sino de Belém / Já nasceu o Deus menino para o nosso bem / Paz na terra toca o sino alegre a cantar / Abençoa, ó Deus menino, este nosso lar.


O PRESÉPIO

São Francisco de Assis montou o primeiro presépio no Natal de 1223. Ele fez isto procurando sentir mais profundamente a mensagem do Natal, do nascimento de Jesus. Ele idealizou o presépio, ou seja, a cena do ambiente onde Jesus nasceu e hoje milhares de presépios são montados em igrejas, lares, lojas e lugares públicos para celebrar o nascimento de Jesus e interpretar a nossa vida a partir dele.

Num Berço de Palhas (HCC 99)

Num berço de palhas humilde nasceu / Jesus pequenino sem ter nada seu / Estrelas brilhavam no pobre lugar / que para o menino servia de lar.

O gado mugindo acorda Jesus / Que na manjedoura sorri vendo a luz / Eu te amo menino nascido em Belém / E quero seguir teu exemplo também.


ESTRELA DE NATAL

Na boa nova do nascimento de Jesus, os evangelistas narram que apareceu no céu uma estrela. Os magos, que vieram do Oriente à procura de Jesus, foram guiados por esta estrela até Belém.

A estrela tem 4 pontas e uma cauda luminosa. As 4 pontas representam as 4 direções da terra: Norte, Sul, Leste, Oeste de onde vêm os homens para adorar a grande luz que é o Filho de Deus.

Cristo é nossa estrela, a estrela que aponta o caminho de nossa vida, e quanto mais nos aproximarmos da sua luz, nós também seremos luz e estrela, guiando outros ao encontro de Deus.

Reis do Oriente (Ó Vinde Adoremos – Canções de Natal nº 3)

Três reis magos do oriente a sós / Com presentes viemos nós / Entre montes, campos, fontes / De linda estrela após.

Linda estrela de fulgente luz / O teu brilho nos conduz / Luz celeste, rumo Oeste / Guia-nos ao Rei Jesus.


COROA DO ADVENTO

Advento é preparação! Preparação para o Natal, preparação para a segunda vinda de Cristo. A coroa do advento é um símbolo que se acredita que foi introduzido na Alemanha em 1930 por alguns jovens. Hoje em muitos lares se usa a coroa para preparar-se melhor para o Natal. É feita de pequenos galhos de pinheiro ou cipreste, enfeitada com fitas vermelhas e quatro velas, para simbolizar os quatro domingos que antecedem o Natal. A coroa simboliza a vitória. Os vencedores dos Jogos Olímpicos recebiam coroas de louros como prêmio, antigamente. Os generais vitoriosos as recebiam como condecorações. Com a coroa do advento saudamos nosso vitorioso Senhor Jesus Cristo. Lembremo-nos, no entanto, que quando ele esteve aqui pela primeira vez recebeu uma coroa de espinhos, colocada em sua cabeça como sinal de escárnio – mas ela tornou-se a coroa da vitória. A vitória sobre o pecado e a morte, conquistada com sangue e lágrimas. As velas nos lembram que Jesus é a luz do mundo e que nós também devemos brilhar “para que os outros vejam as coisas boas que fazemos e louvem ao nosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16).

Ó Vem Emanuel (HCC 85)

Ó vem, ó vem Emanuel! Redime o povo de Israel, / Que geme em triste exílio e dor e aguarda o grande Redentor!

Dai glória a Deus, ó Israel! / Virá em breve Emanuel!

Ó vem aqui nos animar e nossas almas despertar! / Dispersa as sombras do temor e as densas nuvens do terror.


AS VELAS

As velas simbolizam a presença de Cristo como luz do mundo. Ele próprio disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem anda comigo não anda nas trevas”.

Acendendo velas no Natal, queremos também significar a nossa fé em Jesus, queremos lhe dizer que também nós seremos luz para os nossos irmãos, procurando viver como Ele viveu.

A função das velas é iluminar os que estão no escuro. Cada Natal deve renovar a nossa fé em Jesus e nosso empenho de viver nele, na sua luz; e assim, ser também com Ele, e como Ele, luz do mundo.

Brilha Jesus (Cântico)

Meu Senhor tu estás presente (2x) / O teu sangue limpou meus pecados / Prova-me eu te sinto ao meu lado / Brilha em mim (2x)

Meu Senhor é radiante o brilho (2x) / Me transforma de glória em glória / Faze-me ver verdadeira vitória / Brilha em mim (2x)

Brilha Jesus, brilha forte nos povos sempre / Brilha Jesus, deixa a chama arder / Fonte de amor faze jorrar sobre os povos sempre / Brilha Jesus, deixa a chama arder!


PRESENTES DE NATAL

No Natal, nós homens ganhamos o maior presente de todos os tempos, ganhamos o Filho de Deus que vive conosco, em nós. E, assim como o Pai nos deu presentes, nós também queremos retribuir, e como Deus mesmo afirmou que Ele vive no nosso irmão, nós concluímos que dando presentes aos nossos irmãos, os homens, é como se estivéssemos dando a Ele próprio.

Um segundo motivo é pela alegria que estamos sentindo pelo fato do nascimento de Jesus. Dar presentes aos outros, a nós mesmos, a Deus é viver o cristianismo que é a religião do amor, da doação de si para a felicidade do irmão.


Aplicação evangelística – João 3.16

Ler o texto e dar oportunidade para aqueles que ainda não receberam o presente da salvação, através de Jesus, que o façam repetindo uma oração: Exemplo: “Senhor Jesus, eu sei que sou pecador e que preciso do teu perdão, eu quero entregar a minha vida a Ti para ter a paz e a certeza de que passarei a vida eterna contigo. Eu quero buscar a tua direção através da leitura da tua palavra, todos os dias da minha vida daqui para frente. Eu quero que o Senhor use a minha vida para levar o teu amor a outras pessoas. Em nome de Jesus, amém.”

Nas estrelas

Nas estrelas vejo a sua mão / E no vento ouço a sua voz / Deus domina sobre terra e mar / O que Ele é pra mim?

Eu sei o sentido do Natal / Pois na história tem o seu lugar / Cristo veio para nos salvar / O que Ele é pra mim?

Té que um dia seu amor senti, / Sua imensa graça recebi / Descobri então que Deus / Não vive longe lá no céu / Sem se importar comigo.

Mas agora ao meu lado está / Cada dia sinto o seu cuidar / Ajudando-me a caminhar / Tudo Ele é pra mim / Tudo é Jesus pra mim.

Oração de gratidão por Jesus, o presente de Deus para nós.

Cantar Noite de Paz com velas acesas nas mãos dos participantes e luzes apagadas.

Noite de Paz (HCC 91)

Noite de paz, noite de amor! / Dormem todos em redor. / Em Belém, Jesus nasceu / Rei da Paz, da terra e céu / Nosso Salvador é Jesus Senhor.

Glória a Deus, glória a Deus! / Cantam anjos lá dos céus / Trazem novas de perdão, / Graça eterna, salvação. / Prova deste amor dá o Redentor.

Rei da paz, rei do amor / É Jesus o Salvador / Vinde todos lhe rogar / Que nos venha abençoar. / Deste mundo a luz é o Senhor Jesus.


Logo depois todos dão as mãos terminando esta celebração natalina com uma prece. Esta oração pode ser o Pai Nosso ensinado por Jesus ou pode ser feita por um dos presentes.

Agora, sim, podem todos se abraçar desejando um Feliz Natal e iniciar a distribuição de presentes já que o aniversariante, Jesus, foi lembrado como o presente maior dado por Deus a todos nós!

Tenha um Feliz Natal e um abençoado 2006!

Celebrando o Natal em Família (Final)

HEDY e ROBERTO SILVADO

EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Até que a morte os separe



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Escrito por DARLYSON FEITOSA
12-Dec-2008

Cerimônia de casamento é algo paradoxal: é um misto de simplicidade e sofisticação, de cansaço e prazer, de marasmo e frenesi. Apetrechos mil em casamentos modernos: rapazes e moças vestidos de preto com cara de segurança de presidente, manobristas, equipes de fotografia, som, vídeo, alimentação. O oficiante (Ah! O oficiante!) despeja teologia, eclesiologia, filosofia, psicologia sobre noivos atônitos, cansados, ansiosos. Conquanto pudéssemos refletir melhor sobre o casamento instituição divina, a cerimônia de casamento, instituição humana, é mesmo algo intrigante.

A lei faculta ao sacerdote de confissão religiosa a liturgia, a ordem, a ênfase a ser exposta ou seguida na cerimônia. Não há uniformidade. Há cerimônias serenas, outras frenéticas. Há prédicas inspirativas, outras deselegantes. (Quis certa vez enfiar-me debaixo da mesa ao ouvir um sermão de casamento sobre as 10 áreas onde a mulher deve ser submissa ao marido.) Ainda assim, detenho-me aqui numa parte presente em quase todas as cerimônias: os votos matrimoniais. São eles que selam a união. É o momento solene do “prometo”. É o momento do “até que a morte os separe”, expressão mais do que em xeque em tempos hipermodernos. Não raro os votos chamam mais a atenção de todos do que o sermão. Ocorre que cada vez mais há novas promessas, novos textos, novos votos. Há oficiantes de mente criativa (de boa e de má qualidade, registre-se!), de modo que os votos podem ser promessas factíveis ou absolutamente utópicas.

Respeitando (e não poderia deixar de ser) essa imensa liberdade que nos é dada nas cerimônias de casamento, não mais do que uma mera sugestão para os votos matrimoniais poderiam ser assim requeridas:

1. Prometo cuidar da minha saúde física. Que benefícios tremendos isso traria para o casal! Cuidar da saúde do cônjuge é muito difícil. Os cônjuges não podem controlar a alimentação empresarial, burocrática e apressada que se faz nos grandes centros urbanos, senão com disciplina pessoal. Conciliar horários para exercícios é um desafio. Mas ambos têm condições de se disciplinarem, onde estiverem, pensando em se cuidar para o outro por amor. Se os noivos, ali na cerimônia, prometessem um para o outro que cada um faria exames regulares durante a vida conjugal, que cuidariam do peso, poderia não soar romântico, mas seria uma promessa e tanto!

2. Prometo cuidar da minha saúde emocional. Nessa correria em que vivemos, com muito mês para pouco salário, a concorrência no mercado de trabalho, a violência urbana... haja saúde! Isso tem influência direta no relacionamento conjugal. Os cônjuges que trabalham foram chegam em casa chutando o totó, chutados que foram durante o dia. Se torcem pelos times do Rio de Janeiro, aí é que as aflições se multiplicam! Cuida-se das emoções compreendendo-se a realidade e olhando com lucidez para a vida. O romantismo do namoro se depara com um cotidiano conjugal nem sempre ameno. Tensões, preocupações, contas a pagar, doenças têm capacidade de provocar ira, frustração e conseqüente abalo emocional. Tenho a esperança de ainda ouvir cônjuges prometendo que cuidarão do volume de voz durante as conversas e discussões, que ouvirão música juntos (mesmo que um deles seja fã do brega ou de música para matar mamute).

3. Prometo cuidar da minha saúde espiritual. Por pudor, desinformação ou desleixo mesmo, casais vão para a lua-de-mel sem Jesus. Não levam a Bíblia. Não oram. É um contra-senso: acabaram de pedir a bênção de Deus, e logo se despedem dele. A saúde espiritual do casal começa no namoro, mas é no início da vida conjugal que ela deve ser colocada como prioridade. Fazer isso depois pode demorar décadas ou sequer acontecer! Prometer cuidar da saúde espiritual é uma promessa nobre. Implica em maturidade e em humildade. Quando um dos cônjuges não tem fé, não crê em Jesus ou é um(a) “amigo(a) do evangelho” (o que é isso mesmo?), tal promessa seria uma saia justa durante a cerimônia. Todavia, para que desejam a bênção de Deus se não podem prometer que irão cuidar do relacionamento com Ele?

Note que as promessas acima são pautadas no “eu”. Não se trata de fomentar aqui o fenômeno pós-moderno da individualização. Pelo contrário, as promessas estão centradas no “eu” por ser comum a prática de se esperar do outro as iniciativas.

À semelhança do que ocorre com as promessas tradicionais, as aqui sugeridas são passíveis de se tornarem meras palavras cerimoniais. Contudo, creio que os votos matrimoniais poderiam ser caracterizados com melhor objetividade. As agruras do cotidiano têm levado vantagem sobre as promessas. Cuidando da saúde física, emocional e espiritual quem sabe os cônjuges não teriam melhores chances de serem, de fato, separados somente pela morte!

DARLYSON FEITOSA

Pastor, colaborador de OJB

darlyson@uol.com.br


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Dentro do mundo, perto de Deus



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Escrito por SYLVIO MACRI
14-Dec-2008

Na Primeira Carta aos Coríntios, Paulo diz o seguinte: “Na outra carta que escrevi a vocês, eu recomendei que vocês não tivessem nada a ver com gente imoral. Eu não quis dizer que neste mundo vocês devem ficar separados dos pagãos que são imorais, avarentos, ladrões ou que adoram ídolos. Pois, para evitar estas pessoas, vocês teriam que sair deste mundo” (cap. 5.9-10).

Também o Senhor Jesus orou assim, a respeito dos seus seguidores: “Eu lhes dei a tua mensagem, mas o mundo ficou com ódio deles porque eles não são do mundo, como eu também não sou. Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno” (Jo 17.14,15).

Parece que há aqui uma contradição insolúvel. Os crentes não pertencem ao mundo, mas Jesus não queria que eles saíssem do mundo. Os crentes nada têm em comum com aqueles que vivem segundo os padrões do mundo, mas se quisessem evitar estas pessoas teriam que sair do mundo, o que não seria possível, segundo Paulo, pois teriam que morar em outro lugar.

Como resolver esse dilema? A resposta está no ensino de Jesus: “Vocês são a luz do mundo” (Mt 5.14), o qual foi aplicado por Paulo justamente a esta questão, quando indagou: “Como é que a luz e a escuridão podem viver juntas?” (2Co 6.14). Isto é, a relação do crente com o mundo é igual à da luz com a escuridão. A primeira deve brilhar sempre, para que a segunda não prevaleça. Se a sua luz é fraquinha, as trevas o derrotarão, mas se brilha com intensidade (e para isto você tem que estar sempre conectado a Deus), as trevas ao seu redor desaparecerão.

Há uma outra figura muito usada para explicar esta relação: é a do barquinho na água. O barquinho pode estar na água, mas a água não pode estar no barquinho, senão ele afunda. O crente é como um barquinho na água; ele pode estar no mundo, tão próximo dele como o barquinho está da água, mas o mundo não pode estar nele, senão será derrotado.

As grandes transformações econômicas e sociais fizeram com que este planeta se tornasse um lugar muito agitado, para não dizer tumultuado. A organização do trabalho e da educação formal leva as pessoas a gastarem muito tempo adicional se locomovendo para os locais onde exercem suas atividades. As invenções modernas também criaram novas necessidades, de modo que nos obrigamos a empregar um bom tempo da nossa vida vendo televisão, telefonando, ouvindo aparelhos de som, usando computadores, etc. Diante desse quadro, quanto tempo sobra para nos dedicarmos à comunhão com Deus? A resposta honesta é: muito pouco! Aliás, a impressão que fica é que estamos muito mais perto do mundo do que de Deus.

Temos que resolver essa situação, e uma boa medida é repensar o nosso conceito de comunhão. Será que é algo compartimentado, que podemos ter somente quando estamos num templo ou sozinhos em um quarto, meditando e orando? Aprendemos na Bíblia que comunhão não é propriamente uma atitude mística, mas um estado de união permanente do crente com o Senhor. Quer dizer, em qualquer situação da vida devemos estar em comunhão com ele, e não apenas num lugar e numa hora especiais.

Assim, quando você está no trabalho, na escola ou na condução a sua comunhão com Deus não foi desligada. Ao contrário, você continua na presença de Deus e conectado a ele. Estamos sempre, em todo o tempo, em comunhão com o Senhor. É através dessa comunhão que carregamos nossas baterias espirituais. Precisamos percebê-lo sempre perto e abrir-nos para uma comunicação constante com ele. Lembre-se: ele é onipresente!

Por outro lado, precisamos, sim, de um tempo especial para a leitura da Palavra de Deus, para meditar e orar. Jesus mesmo deu exemplo a esse respeito. Apesar de sua tremenda missão e da pressão que as multidões e os discípulos exerciam sobre ele, achava ocasião para essas atividades. Precisamos fazer o mesmo que ele, porque essas coisas são absolutamente necessárias à vida cristã. Sem elas, somos crentes fracos e fáceis de derrotar.

Conseguir esse tempo é uma questão de vontade e de disciplina. E também de planejar melhor como usar o nosso dia. Apesar de toda a agitação, nossa vida é feita de rotina, e um tempo de comunhão com Deus deve ser parte dessa rotina. Comece com alguns minutos por dia e vá aumentando aos poucos o período. Ao sentir os excelentes resultados, você nunca mais vai querer abandonar essa prática.

Nenhum cristão verdadeiro sentir-se-á jamais à vontade dentro do mundo, pois este não é o seu habitat natural, mas se permanecer sempre ligado a Deus, será capaz de suportar vitoriosamente todas as pressões do mundo.


SYLVIO MACRI
Pastor da IB Central de Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro (RJ)
sylmacri@globo.com

EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

domingo, 21 de dezembro de 2008

Tenho esperança!



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Escrito por VANDERLEI BATISTA MARINS
14-Dec-2008

O termo esperança é de origem latina sperantia, do verbo sperare e significa ato de esperar o que se deseja, expectativa. É fé, confiança em conseguir seu intento. A esperança faz contemplar e vislumbrar no hoje as vitórias que se almeja amanhã. Ela produz encorajamento, valorização pessoal, força para lutar e certeza que o amanhã será melhor. É pela esperança que mantemos vivos os sonhos, que não desistimos de lutar, que temos forças renovadas e acreditamos que o Senhor dirige a história e olha por nós. Como é bom ter esperança!

Quem não a tem leva uma vida infeliz e triste. Não tem onde se apegar nas horas aflitivas da vida. A falta de esperança, dentre outras coisas, simboliza ausência ou declínio de fé, aridez de espírito e carência de projetos ou alvos para o cotidiano.

Ouve-se que a esperança é a última que morre. Não é verdade! Para o crente ela jamais morrerá. É gratificante viver consciente de que nada nos separará do Senhor, que nossa vida lhe pertence e que Ele cuida de nós.

Tenho esperança no povo de Deus! Por mais que tenha crescido a iniqüidade e o amor diminuído, por mais que o evangelho de programa tenha crescido e elevado o número de crentes nominais, por mais que se ouça de programa intitulados evangélicos em caracterização de “supermercado da fé”, não se pode perder de vista o grande número de igrejas bíblicas, fiéis e de crentes zelosos, comprometidos com a verdade eterna e imutável. É gratificante perceber que muitos crentes não têm se dobrado aos altares do entretenimento, do evangelho de programa, dos shows da fé, da humanização das coisas divinas, da divinização das coisas humanas, da síndrome do crescimento fácil, da desvalorização da história denominacional, da negociação de princípios e do “encanto” de ser empresário da fé.

Tenho esperança na juventude! Tenho visto muitos jovens e adolescentes comprometidos com Cristo, que não estão na igreja apenas querendo “sentir”, viver momentos ou participar de baladas (shows religiosos). Querem coisa séria: conhecer, amadurecer, servir, crescer e se consagrar ao Senhor. Essa juventude comprometida além de ser igreja, é a sua esperança.

Tenho esperança na criançada! A criança é espontânea, sincera e aprende com facilidade. Daí não podermos deixar de prepará-la para as fases seguintes da vida. A igreja que investe e cuida da criança de hoje “não precisará consertar ou remendar os adultos de amanhã”. O que desejamos conviver como igreja nos dias futuros deve ser trabalhado no presente, investindo pesado na educação das crianças, juniores e adolescentes. Prepare hoje a igreja que se estenderá para o amanhã!

Tenho esperança de uma nova geração de pastores fiéis a Cristo, à igreja e à denominação. Agindo com integridade, caráter, postura ética, respeitando o rebanho, não promovendo divisão de igrejas, nem expulsando do convívio eclesiástico aqueles que zelam pelas doutrinas. Louvo a Deus pelos pastores que assim têm pautado suas vidas!

Tenho esperança de ver passar essa onda de imitação dos cultos neopentecostais, inclusive em congressos ou eventos de Convenções. Não precisamos aplaudir as pessoas quando fazem algo para Deus. Quem deve aplaudi-las é Ele, elas não fazem para nós. Espero ver a denominação incrementando de forma intensa, através do setor ou órgão competente, o preparo de cânticos, partituras, CD’s e todo material necessário para as igrejas, com qualidade teológica e que seja expressivo musicalmente. Por esse viés tem entrado muito veneno e até heresia para corroer a prática da sã doutrina. Nós temos capacidade para produzir o que há de melhor nessa área! Defendo que os cultos sejam alegres, celebrativos, dinâmicos, espirituais, com ordem e marcados pelo confronto com a Palavra de Deus, pelo arrependimento, pela confissão, pelo perdão, pela renúncia e pelo compromisso. Assim é mais difícil, mas é o que o Senhor espera.

Você pode até dizer que estou delirando em minhas esperanças. Não estou! Deus dirige a sua igreja. Ela não será vencida pelo mundanismo, pelo liberalismo ou pelo pluralismo da fé. Graças a Deus tem muita gente zelosa se levantando, não para a intolerância, mas para viver suas convicções cristãs à luz da Palavra de Deus. Ainda que eu não estivesse vendo ninguém com compromisso com a verdade do evangelho, com o ministério ou com a igreja local, continuaria tendo esperança. Deus é fiel! “Pode-se cortar todas as flores, mas não se pode impedir o retorno da primavera”. Tenho esperança!

VANDERLEI BATISTA MARINS

Presidente da OPBB Fluminense, pastor titular da PIB Alcântara (RJ)


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

sábado, 20 de dezembro de 2008

A grandeza da gratidão



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Escrito por WALMIR VIEIRA
14-Dec-2008

“A gratidão é a memória do coração” (Lydia Child). Um coração sensível e bom não se esquece de agradecer. Um coração agradecido vê a vida e tudo que tem como um presente. Tem sensibilidade para enxergar a vida como um milagre. A gratidão é a virtude mais importante da vida.

Toda a Bíblia nos ensina a agradecer, a sermos gratos, a louvar a Deus pelos seus feitos em nossa vida. Mas, o texto clássico a respeito da gratidão é, sem dúvida, Lucas 17.11-19 que apresenta o milagre da cura dos dez leprosos e o extraordinário exemplo do samaritano que sozinho voltou para agradecer a Jesus. A narrativa vai nos ensinar 10 princípios que apontarão a grandeza da gratidão. Esses conceitos nos ajudam a sermos pessoas melhores e servem tanto para enriquecer o nosso relacionamento com as pessoas ao nosso redor como, principalmente, com Deus.


1. A GRATIDÃO ALEGRA O CORAÇÃO

Alegra o coração do abençoado e do abençoador. Quanto mais demonstrarmos gratidão mais alegres ficamos com a bênção recebida, mais a valorizamos e mais contagiamos os outros com nossa atitude. O contrário também é verdadeiro. A ingratidão entristece, fere, traz decepção e frustração.

Podemos perceber isso nas palavras de Jesus: “não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove? Não houve, porventura, quem voltasse para dar glórias a Deus senão este estrangeiro?”. Se nós, seres humanos, nos magoamos com a falta de gratidão das pessoas que de alguma maneira ajudamos, apoiamos ou por quem nos sacrificamos, imagine o sentimento de Deus. “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus, em Cristo Jesus, para convosco” (1Ts 5.18). A ingratidão machuca o coração do Pai e do Filho. As manifestações de reconhecimento, as expressões de agradecimento, as ações de graça alegram ao Senhor e tornam o abençoado ainda mais feliz. É impossível ser grato e infeliz ao mesmo tempo. Mas, por incrível que pareça, a gratidão é rara.


2. A GRATIDÃO É MAIS DIFÍCIL DE ENCONTRAR DO QUE A FÉ

O grande problema das pessoas do mundo é a falta de reconhecimento de que estão debaixo da graça e misericórdia de Deus. Se tivessem plena consciência disso haveria mais adoração e ações de graça. Hoje, as igrejas pregam mais a necessidade da fé (fé para receber milagres) do que da gratidão. Por isso, é mais fácil encontrar fé do que gratidão nelas. Na cura dos dez leprosos, os dez receberam a ordem de Jesus para irem se apresentar aos sacerdotes, conforme orientação pormenorizada do assunto em Levítico 13 e 14. Os sacerdotes eram também uma espécie de fiscais de saúde que isolavam (baniam) os que tinham lepra (ou qualquer outra doença de pele, pela dificuldade da época de se diagnosticar com precisão o que era ou não lepra) e reintegravam ao convívio social os que se apresentassem curados. Só em 1874 é que o médico norueguês Gerard Hansei isolou a bactéria causadora da lepra, morféia ou hanseníase. Os leprosos atenderam a ordem de Jesus. Foram sem nenhuma garantia: só mediante a fé e a obediência. O texto diz que enquanto caminhavam iam ficando curados, limpos da enfermidade.

Um deles, o samaritano, parou, viu seu milagre e decidiu voltar para agradecer. Dez creram, mas só um voltou para agradecer. Dez tiveram fé e apenas um gratidão. 100% de fé e 10% de gratidão. Vivemos um déficit de gratidão e isso está afetando a vida cristã de muitos. Não estou dizendo que este tipo de fé não seja importante. É, mas existe na Bíblia vários tipos de fé. E existe distinção entre fé e fé de qualidade.


3. A GRATIDÃO É QUE REVELA A FÉ ESSENCIAL

O que diferencia a fé do samaritano e a fé dos outros nove é a sua qualidade superior. Sua fé gerou gratidão. A gratidão é a evidência de uma fé de qualidade. O reconhecimento o levou a passar do primeiro estágio da fé para o segundo estágio. A Bíblia fala de alguns tipos de fé. Dois deles são: a fé como dom espiritual (1Co 12.9) e a fé salvadora (Ef 2.8). Uma é para o exercício do ministério e outra para a salvação. Ambas são dadas pelo Espírito Santo. Uma é um carisma: a fé que remove montanhas, que vê o invisível, que crê no incrível e faz o impossível. A outra é a fé em Cristo como Senhor e Salvador que leva ao arrependimento e traz perdão. A fé como um dom espiritual não se sustenta se não for confirmada pela fé salvadora. E qualquer tipo de fé (também a fé cristã, como doutrina, conforme Efésios 4.5 e fé como fidelidade conforme Colossenses 1.4) sem gratidão, se enfraquece e é efêmera.

Os dez tiveram o dom da fé, mas, para os nove, ela se evaporou. Só foi suficiente para receberem a cura. Só tinha combustível para chegar até aos sacerdotes. O samaritano que voltou, movido pela gratidão, recebeu a fé essencial: a fé salvadora. A ele Jesus disse: “Levanta-te e vai, a tua fé te salvou”. Os outros foram curados do corpo, mas não da alma. Ele foi curado do corpo e da alma. Os outros foram inseridos na sociedade, ele foi inserido também no Reino de Deus. Os outros foram curados, mas morrerão eternamente. Ele foi curado, e viverá eternamente. A gratidão é que dá sustentação a uma fé que faz diferença. Quando olhamos para o Calvário, quando olhamos para nossa condição de redimido, livres do inferno e com os nossos pecados perdoados é impossível não ser grato. A gratidão é produto da humildade.


4. A GRATIDÃO É O SENTIMENTO DO CORAÇÃO QUE NÃO SE ACHA DIGNO DA BÊNÇÃO

Nós só nos sentimos gratos na medida em que não nos sentimos merecedores da bênção. Quando temos a consciência de que não temos direitos ou méritos para receber um favor divino ou humano nosso coração fica agradecido. Alguns se acham privilegiados, distintos dos outros, ocupantes de um lugar de honra neste mundo e, portanto, merecedores de tudo que é bom, de todas as regalias do mundo. Esses não agüentam as provações e não demonstram gratidão diante das bênçãos.

Viver é um privilégio divino. Alguém disse que “agradecer é bom, mas viver agradecido é melhor”. Mais do que agradecer por algo que se recebe, o cristão deveria viver agradecido, em permanente estado de gratidão, reconhecido de que vive debaixo da graça maravilhosa do Pai celeste. Somos frutos da misericórdia de Deus e sempre devedores dele.

O samaritano voltou porque não se sentiu digno da bênção. Ele não era do povo escolhido. Ele não era judeu. Era desprezado como uma raça de segunda linha. Ele reconhecia que não tinha direito e o que recebeu foi um favor muito especial. Tinha que voltar. Ao contrário, os outros nove talvez julgassem serem merecedores da bênção. Eram judeus genuínos, do povo de Deus, destinatários das promessas. Se julgo que mereço, por me julgar alguém especial, a bênção é algo que eu deveria receber naturalmente. Para que agradecer?


5. A DOR E A FÉ PODEM NOS UNIR, MAS A GRATIDÃO É QUE NOS DIFERENCIA EM QUALIDADE

O sofrimento une as pessoas mais que a alegria. “Chorai com os que choram” (Rm 12.15). Os seres humanos têm a tendência de serem sensíveis à dor das pessoas e chorar com elas. Numa catástrofe as pessoas esquecem um pouco de suas diferenças. Também os animais, antes inimigos naturais, num incêndio ou enchente na floresta, correm juntos em busca de salvação.

A fé também é capaz de levar as pessoas a fazerem muitas coisas juntas. Em nome da fé cristã, caminhamos unidos, aceitamos algumas diferenças e somos tolerantes, especialmente quando elegemos ou temos um inimigo comum ou quando a necessidade é igual a todos. Nesses momentos todos se unem.

A diferença se revelará na gratidão, no momento quando tudo se acalma, quando a bênção e a alegria chegam. A fé de qualidade evidenciará gratidão. A fé de pouca qualidade voltará à sua pequenez, às picuinhas religiosas ou culturais.

Os dez leprosos estavam unidos na dor. Clamaram juntos (o coro dos desesperados): “Jesus, Mestre, compadece-te de nós”. Creram juntos e “foram os dez andando”. Mas, depois de curados só um revelou a qualidade de sua fé por causa de sua gratidão. Alguém disse: “Quando beberes água, lembra-te da fonte”. O samaritano lembrou da fonte. Os outros nove (israelitas) não se lembraram dela. Talvez estivessem até satisfeitos com a volta do samaritano. Agora não precisariam mais se misturar com alguém de outra raça. Paulo nos exorta: “Alegrai-vos com os que se alegram” (Rm 12.15). Choraram juntos, mas não foram capazes de se alegrarem juntos. A gratidão não tem pátria.

WALMIR VIEIRA
CLIC (Centro de Liderança Cristã Criativa), pastor interino da IB Cidade Jardim, Belo Horizonte (MG)
clicwv@hotmail.com

EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Tropeço e restauração



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Escrito por MANOEL DE JESUS THÉ
14-Dec-2008

Naquele dia, o rei levantou bem tarde. Resolveu dar um tempo para si. Aliás, ninguém é de ferro. Além disso, embora o país estivesse em guerra, os fiéis oficiais não o deixariam sem notícias. Ele sabia tudo que acontecia na frente da batalha.

Lá pelo meio-dia, resolve contemplar a bela paisagem que o terraço do seu palácio oferecia. Mas, “O que é aquilo?” Deve ter se perguntado. “Não é, por acaso, uma bela mulher banhando-se?” O resto da história, todo mundo sabe. Bem diz um ditado: “o diabo ensina a pecar, mas não ensina a esconder”.

Agora, após a dura lição, ele nos passa um segredo: “Pela manhã, ouvirás minha voz, ó Senhor; pela manhã, me apresentarei a ti, e vigiarei”. A seguir, ele explica o que o leva a orar assim: “Porque Tu não és um Deus que tenha prazer na iniqüidade, nem contigo habitará o mal”.

Davi agora já sabe que os humanos têm prazer na iniqüidade e ele era um humano. Durante o dia, muitas serão as oportunidades de praticar o mal. Deus não tem prazer na iniqüidade, mas Davi bem sabia que os homens têm.

Estamos andando através do Salmo 5. Se Davi naquele dia tão infeliz tivesse feito o que ele faz neste Salmo, jamais teria vivido aquele dia de trevas. É bem provável que ele estivesse escrevendo tendo aquele fatídico dia na memória. No verso 8 ele ora: “Senhor, guia-me na tua justiça, por causa dos meus inimigos; aplaina diante de mim o teu caminho”. Vivendo a experiência de muitos dias iniciados assim, ele festeja dizendo: “Mas, alegrem-se todos os que confiam em Ti... e em Ti se gloriem os que amam o teu nome”. Que dias gloriosos ele viveu depois da terrível experiência! E o que tornou possível viver dias gloriosos? Foi tratar do perigo bem de manhã. Clamava a Deus que o livrasse da iniqüidade. Busca ao Senhor logo pela manhã. Reconhece o perigo de começar o dia sem buscar a presença do Senhor.

Naquele dia em que ele deu um tempo a si, em vez de, pela manhã, buscar a Deus, Davi teve um tropeço. Ele teve prazer na iniqüidade. Ele percebeu que esse prazer morava no seu coração. Agora, logo de manhã ele busca a Deus, e pede ajuda para enfrentar esse prazer. Que proveitosa lição ele nos deixa! Logo pela manhã, clame ao Senhor para livrá-lo, para depois dizer o que Davi diz no verso 7: “Mas eu entrarei em tua casa pela grandeza de tua benignidade; e em teu santo temor me inclinarei para o teu santo templo”. Ele agora vive dias de restauração. Vamos imitar o rei Davi?

MANOEL DE JESUS THÉ

Pastor da IB Ebenézer, São Paulo (SP)

pastorthe@ibesp.org.br

EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Billy Graham fez 90 anos



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Escrito por FERNANDO ASCENSO
12-Dec-2008

O evangelista Billy Graham celebrou os seus 90 anos de idade no passado dia 7 de novembro de 2008. Desde a sua cruzada em Los Angeles, em 1949, Billy Graham tornou-se uma figura pública tendo pregado o Evangelho ao vivo a cerca de 215 milhões de pessoas em mais de 185 países e territórios, incluindo Mission World and Global Mission, via satélite. Televisão, filmes, vídeos e internet têm permitido ao evangelista chegar ainda a centenas de milhões de pessoas.

Nasceu a 7 de novembro de 1918, em Charlotte, Carolina do Norte, nos Estados Unidos da América, quatro dias antes do Armistício que marcou o fim da I Guerra Mundial. Aos 16 anos fez o seu compromisso pessoal com Jesus Cristo através do ministério do evangelista itinerante Mordecai Han, que estava de visita a Charlotte. Estudou no Florida Bible Institute e graduou-se no Wheaton College. Casou com a colega de estudos Ruth Bell, filha de um missionário cirurgião, que passara os seus primeiros anos na China. Foi pastor de uma igreja local e mais tarde evangelista com a Mocidade para Cristo, um movimento fundado para ministrar aos jovens e soldados durante a II Guerra Mundial.

Em 1957, Billy Graham fundou a Associação Evangelística Billy Graham (BGEA) que durante estes anos tem conduzido ministérios de evangelização mundial através de inúmeras campanhas em grandes auditórios, do programa de rádio semanal A Hora da Decisão, de programas especiais de televisão, da coluna “A Minha Resposta” numa variedade de jornais, da revista Decisão com uma tiragem de 600 mil exemplares assim como de 127 filmes, traduzidos para 38 línguas e que terão sido vistos por mais de 250 milhões de pessoas. Estes programas de comunicação de massas são articulados com um meticuloso programa de comunicação interpessoal envolvendo conselheiros preparados assim como a mobilização das igrejas locais que promovem as iniciativas e integram os novos crentes.

Escreveu 27 livros, muitos deles best-sellers. Como Nascer de Novo (1977) teve 800 mil exemplares na primeira edição, Anjos, Agentes Secretos de Deus (1975) vendeu um milhão em 90 dias, Jesus e a Geração Jovem (1971) vendeu 200 mil exemplares em duas semanas.

A relevância do seu apelo está evidente no fato de ter testemunhado a líderes mundiais, aconselhado presidentes e ter sido honrado por vários graus e doutoramentos honoris causa.

Billy Graham esteve na origem de várias iniciativas internacionais visando à mobilização para a evangelização, nomeadamente o World Congress on Evangelism (Berlim, 1966) e o International Congress on World Evangelization (Lausanne, 1974) que daria origem ao Pacto de Lausanne, uma afirmação do compromisso espiritual, teológico e missiológico reconhecida hoje por muitas igrejas e movimentos evangélicos. A BGEA promoveu também a International Conference for Itinerant Evangelists, em 1983 e em 1986 e a World Conference for Evangelists – Amsterdam 2000, todas nesta cidade, e através das quais o veterano pregador procurou partilhar com milhares de pregadores de todo o mundo a sua paixão pela pregação bíblica.

Billy e Ruth Graham tiveram três filhas e dois filhos. Ruth faleceu em 2007.

Franklin Graham, um dos filhos do casal, é o atual presidente da Associação Evangelística Billy Graham e prossegue o movimento de evangelização em colaboração com as igrejas locais, nos vários continentes. A BGEA integra também a Samaritan´s Purse, um ministério de assistência em situações de pobreza e catástrofe, bem como de socorro médico. A filha Anne Graham Lotz é presidente de AnGeL Ministries, um ministério de exposição da Palavra.

O evangelista Billy Graham tem obedecido literalmente à ordem de Jesus, em Marcos 16.15: “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura.” Nas suas palavras “o meu propósito na vida é ajudar as pessoas a encontrarem um relacionamento pessoal com Deus, que, creio, vem através de Cristo.”

FERNANDO ASCENSO

Queluz, Portugal


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

Foi apenas um sonho...



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Escrito por ENÉAS S. MENEZES
15-Dec-2008

Não que dê crédito a sonhos, mas este me fez pensar, porque seu objeto foi a Escola Bíblica do Ar, por todos conhecida e amada, tendo em vista seu escopo missionário e espiritual. E isto, por causa da visão de seu fundador, pr. David Gomes, há mais de 60 anos.

Vamos ao brevíssimo sonho. Examino um dos jornais, não sei se denominacional ou secular. De repente, em destaque, vejo a manchete: “Avisamos aos nossos alunos, ouvintes e colaboradores que em breve serão reiniciadas as atividades da Escola Bíblica do Ar”. Logo depois, acordei.

Mas não peguei logo no sono. Comecei a pensar na história da organização. Seu início humilde... aquela oferta de apenas 5 cruzeiros, produto da venda de ovos que uma ouvinte trouxe ao escritório... a expansão do programa... os testemunhos de líderes em forma de artigos nos jornais, revistas, além, da palavra pessoal de um verdadeiro contingente de amigos e apoiadores da obra... Pensei naqueles pacotes de correspondência que o diretor trazia do Correio com um sorriso nos lábios e uma esperança no coração... Lembrei-me de um artigo escrito em A Voz da Escola Bíblica do Ar, intitulado: “Construindo para a Eternidade”, no qual alguns dos ideais da organização eram colocados nas mãos de Deus... Logo depois, pensei no Acampamento da Fé Monte Moriá e seus banquetes espirituais, através das memoráveis reuniões que ali se realizam, a ponto de levar muitos de seus freqüentadores a conhecer a real vontade de Deus para suas vidas... Outras conquistas da EBAR começaram a fervilhar em minha mente: as mensagens bíblicas radiofônicas... os cursos bíblicos por escrito que entram em lares, cadeias, hospitais etc. Seus livros bem escritos para dar nova esperança de vida e inspiração aos seus milhares de leitores...


POR QUE A EBAR NÃO PODE PARAR?

Primeiro, por causa do caráter contínuo da instituição. Durante as seis décadas de sua existência a obra nunca cessou suas atividades, como o sonho, infelizmente, me fez concluir. Houve, sim, momentos de perplexidade. Se um contrato radiofônico sofria aumento tão grande que nossos recursos não podiam cobri-lo, tínhamos que procurar outra emissora que cobrasse menos. Mas a mensagem prosseguia. Sou testemunha disso: Aos 20 anos fui convidado a colaborar com a EBAR. Aos 50 saí de lá, aposentado. Assisti a muitas lutas com Deus, mas não desistência, pois queríamos dizer sempre que “o sol nunca se põe sem que subam aos céus do Brasil as mensagens de Deus pela EBAR”.

Segundo, por causa do apoio de amigos e mantenedores da obra. Lutas pela sobrevivência da obra de Deus foram muitas e desafiadoras. Não é novidade para quem conheceu no passado e conhece no presente este trabalho, dizer que a oração tem sido a mola-mestra da obra. E como resposta às orações, Deus tem levantado aqueles que simpatizam com a instituição e reconhecem-na como vinda de Deus. Como dizia o diretor: “Enquanto distribuímos o Pão da Vida, o Senhor nos abençoa com o sustento material”, porque era grande o contingente dos que ajudavam e diziam a Deus: “Senhor, a obra é tua!”

Certa vez o funcionário saiu do escritório com o cheque do valor da folha de pagamento daquele mês para descontá-lo. Após sair do banco com valor significativo, foi assaltado. Ninguém recebeu salário naquele dia. Mas as orações bateram às portas do Céu e, no dia seguinte, já tínhamos o dinheiro dos funcionários, vindo de dadivosas e amorosas mãos.


NOSSO ANELO E ORAÇÃO CONSTANTE

Que haja por parte dos que no passado amaram e prosseguem amando a Escola Bíblica do Ar um empenho maior no sentido de ajudá-la com ofertas mensais pessoais e contínuas. Sejam nossos mantenedores. Isto pode incluir, perfeitamente, igrejas cujos membros têm sido ajudados pela EBAR no seu crescimento bíblico e espiritual. Também pequenas e grandes empresas podem ajudar para que esta mensagem continue no ar e nos lares.

Que mais caravanas se façam presentes em nosso Acampamento da Fé Monte Moriá, pois é outra forma de ajuda à EBAR. Garantimos que é certo o retorno em vitórias espirituais a todos que o visitam.

Que haja por parte daqueles que apreciam a boa leitura interesse em adquirir os livros da Editora Ebar, cuja relação está sempre em seu site ou pode ser encontrada em sua sede e em publicações diversas.

Acima de tudo, que haja, a partir do amigo leitor, um desejo maior de orar pela EBAR, levando também sua igreja, nos cultos regulares, a orar por ela, bem assim seus familiares e colegas.

Então, sim, o milagre da sobrevivência da instituição vai continuar e não vou mais ter o sonho da paralisação, ainda que temporária, deste trabalho. E, se tiver, direi: Foi apenas um sonho...

ENÉAS S. MENEZES

Pastor

EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

O pior negócio



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Escrito por NILSON DIMARZIO
15-Dec-2008
“Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” – Mateus 16.26

No mundo dos negócios podemos ser bem ou malsucedidos. Ninguém quer negociar para perder. Às vezes, um negócio que a priori nos parece bom pode, depois, nos trazer enorme prejuízo.

Mas, o pior negócio não é aquele em que se perde dinheiro ou bens materiais, mas aquele em que se perdem valores morais e espirituais.

O Diabo é o mais astuto e enganador negociante. Suas propostas visam sempre ao nosso prejuízo, pois o seu propósito é sempre roubar, matar e destruir. Haja vista o que aconteceu a Adão e Eva. O prejuízo foi grande ao negociar com o Maligno, vez que este lhes disse que se eles comessem da árvore proibida, seriam como Deus, conhecendo o bem e o mal (Gn 3.5). E, por acreditarem nessa proposta, desobedeceram a Deus, foram expulsos do Paraíso e arrastaram a raça humana para o abismo do pecado.

Na hipótese formulada por Cristo, no texto supracitado, se alguém puder ganhar o mundo todo, com todas as suas riquezas e glórias, mas perder a alma, terá feito o pior negócio.

1. Porque as riquezas e glórias mundanas têm valor relativo, enquanto que a alma, um valor absoluto. A alma vale mais que o mundo, no conceito de Jesus. Por isso que esse grande tesouro não deve ser menosprezado e entregue ao Inimigo que, constantemente, procura enganar e prejudicar o ser humano com suas propostas ardilosas.

Eis porque a Palavra de Deus recomenda vigilância e resistência às pretensões de Satanás. “Sede sóbrios e vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé” (1Pe 5.8 e 9a). Quem não atender a esse preceito bíblico, fatalmente conhecerá grandes derrotas na vida moral e espiritual.

Vale lembrar uma página de Alexandre Dumas, em que o famoso escritor apresenta a fábula de um velho que desejava voltar a ser jovem. Quando ele via uma mulher bonita, suspirava e dizia consigo:

– Quem me dera ser jovem!

Certo dia, o Diabo apareceu e lhe fez uma proposta:

– Eu farei de você um jovem muito rico, se você, em troca, me entregar a sua alma.

Aceita a proposta, o homem, agora jovem e rico, saiu pelo mundo a conquistar muitas mulheres. Os anos se passaram e, cansado da vida libertina e imoral, decidiu se casar e constituir família. Mas, quando faltavam cinco minutos para o casamento, o Diabo apareceu, bateu no seu ombro e lhe disse:

– É chegada a hora de você me entregar a alma.

– Mas – disse o infortunado noivo – eu não esperava que fosse agora.

– É verdade – respondeu o Maligno – mas é chegado o momento. Eu cumpri a minha parte no negócio. Agora é a sua vez.

E o homem não teve outra escolha, a não ser entregar a alma ao Diabo. É apenas uma lenda, mas que ilustra o fato de que, ao aceitar as propostas satânicas a pessoa faz o pior negócio.

2. As riquezas mundanas são de pouca duração, enquanto que a alma é eterna. Quando uma pessoa morre, apenas o seu corpo está morto, enquanto que a alma viverá para sempre, na presença de Deus ou separada dele, dependendo da escolha que tiver feito em vida. Agora temos a oportunidade de escolher entre dois caminhos: o do bem e o do mal, da salvação ou da perdição. Por incrível que pareça, há muitas pessoas que, por amor aos prazeres da carne, rejeitam a mensagem do amor de Deus. Pelas “vantagens” que Satanás lhes oferece, desprezam suas próprias almas imortais.

Há tempos, um fazendeiro em Minas Gerais tropeçou várias vezes numa pedra existente em sua propriedade, ao ponto de ficar grandemente irritado. Finalmente, tão grande foi a sua irritação que resolveu tirar aquela pedra do caminho e atirá-la ao longe. Mas, ao apanhá-la com esse intuito, notou que era oca, tendo alguma coisa por dentro. E, ao quebrá-la, para ver de que se tratava, descobriu que era uma gema de grande valor. Na vida espiritual de muitas pessoas acontece algo semelhante: aquilo que lhes parece desprezível, v.g. o evangelho de Jesus Cristo, a igreja, uma vida a serviço da causa de Deus, é o tesouro do céu, que realmente pode lhes proporcionar a felicidade eterna. Mas, iludidas por Satanás, preferem o caminho do pecado e da perdição.

3. A perda da alma é irreparável. Há pessoas que pensam que porque Deus é amor, salvará a todos, independente da escolha de cada um e do tipo de vida que cada um leva neste mundo. E há aqueles que pensam que depois da morte ainda terão uma chance de salvação. Mas, tais teorias decorrem da ignorância do que a Bíblia ensina a respeito e, também, da tradição religiosa recebida de suas famílias. Entretanto, a Bíblia é de clareza meridiana a respeito do assunto. Vejamos, por exemplo, o que disse Jesus à certa altura do diálogo com Nicodemos: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê, já está condenado; porquanto não crê no unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: A luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más” (Jo 3.17-19). Na parábola do rico e de Lázaro, contada por Jesus, o rico, depois de uma vida de incredulidade aqui na terra, na eternidade pretendeu reparar o seu erro e alcançar alívio ao sofrimento que estava a enfrentar, mas teve sua pretensão indeferida: “Está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós” (Lc 16.26). Vale dizer que a situação do pecador no inferno é definitiva. A perda da alma é irreparável. Daí porque não vale a pena desprezar a oportunidade da salvação que Deus, em seu grande amor, nos oferece, pela fé em Cristo Jesus. Não vale a pena entregar a alma ao Diabo. É o pior negócio. Entregue sua vida a Cristo e desfrute as bênçãos de uma vida de fé, já neste tempo presente, e por toda a eternidade.

NILSON DIMARZIO

Colaborador de OJB, pastor da IB em Vila Mury, Volta Redonda (RJ)

ndimarzio@bol.com.br

EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

Bíblia: ler, viver e crescer!



Escrito por ROGÉRIO FERREIRA DE ARAÚJO
15-Dec-2008

Algumas pessoas lêem a Palavra de Deus como se estivessem lendo um livro qualquer. Apesar do próprio nome “Bíblia” significar a reunião dos 66 livros do Antigo e Novo Testamento, ela não pode ser comparada com nenhum outro.

Uma frase muito engraçada que ouvi de um pregador dizia: “Bíblia não é desodorante”. É verdade! Quantas pessoas a usam debaixo do braço, como se ela tivesse por si só (e fisicamente) algum poder. Se assim o fosse, não seriam tantas as “fogueiras de capa preta” ao longo da História.

O grande poder do Livro dos livros está nas suas palavras que vieram diretamente de Deus, por meio de homens inspirados por Ele. Mas quando é lida e não deixada aberta num quarto ou sala num “salmo poderoso” para espantar as coisas ruins. Isso é crendice e a mesma “idolatria” de quem venera um santo de pedra.

Nada disso tem valor! Ler por ler, sem saber nem entender uma só palavra é uma verdadeira perda de tempo. Mas estudar na Palavra, meditando em tudo que Deus diz e ainda deixando-o agir para que fale ao coração, eis o propósito cumprido pelo Senhor em nossa vida!

Os versículos que encontramos em grande número são os que falam da própria Bíblia. Vejamos alguns desses e a sua importância para nosso dia-a-dia:

“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti” (Sl 119.11). Quem estuda realmente o Livro Sagrado e guarda seus ensinos pode usá-lo para si e quando pregar para outras pessoas.

“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos” (Sl 119.105). Tudo parece uma imensa escuridão na vida e ao meditar na Palavra de Deus a pessoa será devidamente orientada a entregar tudo a Ele, ter mais paciência e receber uma “lanterna” para que prossiga com mais certeza da vontade do Senhor na caminhada da vida.

“Inclinei o meu coração a guardar os teus estatutos, para sempre, até o fim” (Sl 119.112). Se colocássemos em nosso interior o que aprendemos no exterior, seríamos bem mais felizes e seguros no Senhor. Desta forma, quem lê a Bíblia com os olhos, mas não com a mente e coração, a boa informação vai direto para o “lixo”, por uma questão de eliminação natural de nosso cérebro.

“As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em forno de barro, purificada sete vezes” (Sl 12.6). Somente o Senhor mesmo para purificar a grande sujeira feita pelo homem. Por mais “limpo” que todos se julguem, isso somente será possível se colocarmos nossa vida inteiramente nas mãos do Pai, que fará uma “limpeza espiritual”, lavando-nos bem mais que as sete vezes do versículo. Quem nos criou conhece cada parte de sua criação.

“Tu és o meu refúgio e o meu escudo; espero na tua palavra” (Sl 119.114). Quanta insegurança vivemos nos dias de hoje! Talvez nem se deixássemos de sair de casa nos sentiríamos mais protegidos. Somente no Senhor isso é possível, pois em homem algum podemos confiar. Vamos nos proteger sob o abrigo da Palavra de Deus e sob suas mãos poderosas que são como escudos intransponíveis, não importando o que nos atinja.

De que forma você tem usado a Bíblia? Como enfeite da prateleira, somente para acumular poeira, nem mexendo porque senão estraga, pois foi alguém especial que o presenteou?

Nenhuma das questões deve ser realidade em nossa vida, afinal de contas um cristão precisa de constante estudo, senão “estaciona no seu mundo do saber”, sem avançar mais um pouco.

Não basta ler a Bíblia. É preciso viver o que se leu, estudou e meditou. Quando algo se torna parte de nosso cotidiano, isso se integra à nossa realidade de vida de tal forma como se fosse uma “biblioteca pronta para ser consultada” em nossa mente e coração. E isso é viver a Palavra de Deus! E tem mais: quem lê e depois vive tudo o que ali observou, pode agora crescer. E esse crescimento é algo muito maior do que imaginamos, afinal de contas, foi semeado pelo próprio Deus em nossa comunhão com ele, através da leitura de sua Palavra e oração.

É dedicar mais tempo para o Senhor e não achar que isso é “perder tempo”, mas ganhar e muito. É preciso LER a Bíblia de coração e mente abertos para que o Senhor nos fale; é preciso VIVER os ensinos ali orientados, colocando-os em prática e não deixando na “gaveta” de nossa vida, senão de nada adianta; e, com tudo isso, poderemos CRESCER na vida espiritual que é muito mais do que ir à Igreja aos domingos, e sim o nosso relacionamento com o Senhor no dia-a-dia.

ROGÉRIO FERREIRA DE ARAÚJO
Coordenador do Ministério de Comunicação da PIB Neves, São Gonçalo (RJ)
rogeriofa@ig.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Santa Catarina PRECISA DE VOCÊ!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Exemplo de Vida - Andressa Duarte.

Minha Esperança-Brasil: O Trabalho de Evangelização continua...

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EXTRAÍDO DE: www.minhaesperanca.com.br

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Minha Esperança Brasil: tempo de contar as bênçãos e celebrar a colheita Minha Esperança varre o país com a mensagem das boas novas e promove a maior


Este é o momento para celebrar. Celebrar a Sessão Solene que foi realizada pela Câmara dos Deputados em homenagem à Associação Billy Graham uma semana antes das transmissões. Celebrar a renovação de milhares de vidas que se renderam aos pés do Senhor Jesus. Celebrar a reconciliação de milhares de brasileiros que estavam afastados dos perfeitos caminhos do Senhor. E celebrar, também, a semente da esperança em Cristo que foi plantada em outros milhares de brasileiros que assistiram aos programas do Minha Esperança Brasil, exibidos pela Rede Bandeirantes nos dias 6, 7 e 8 de novembro.

O Escritório Nacional da Associação Evangelística Billy Graham já recebeu milhares de telefonemas e emails vindos dos Lares Mateus que "relataram a colheita" em seu lar e de pessoas que foram impactadas pela programação ao longo destes três dias. Testemunhos de conversões de traficantes e alcoólatras, reconciliações de filhos pródigos, cura miraculosas e diversos relatos de conversões e reconciliações ocorridas em diversos hospitais, escolas e presídios que realizaram o projeto e transmitiram as programações, ora por meio dos DVDs, ora através da própria Rede Bandeirantes.

É o caso do Colégio Pleno, localizado na cidade de Caucaia, Estado do Ceará, onde estudam crianças do Ensino Médio e Fundamental, com renda per capita inferior a meio salário mínimo. A professora e diretora do Colégio, Pra. Célia Almeida, utilizou os DVDs e transmitiu os programas para que todas as crianças pudessem assistir as mensagens. O resultado foi de 90 crianças e adolescentes, entre 10 e 18 anos, que aceitaram Jesus como Senhor de suas vidas. "Foi simplesmente maravilhoso assistir a tantas conversões. Deus seja louvado!", afirma a Pra. Célia. "Com o DVD em mãos, repetirei o Projeto Minha Esperança de quatro em quatro meses na minha escola!", conclui a pastora.

Além contribuir para a conversão de milhares de brasileiros a Cristo, além de milhares de reconciliações, por meio das mensagens de Billy e Franklin Graham, o Projeto Minha Esperança Brasil também renovou e trouxe um novo foco a diversas igrejas de algumas localidades do país. Na cidade de Maceió, Estado de Alagoas, o pastor Alcides Martins relatou que sua igreja passava por um processo de divisão. Com chegada do projeto, todos os membros se envolveram, formaram Lares Mateus e a Igreja foi transformada e renovada.

Os resultados, através dos cartões de decisão, chegarão ao Escritório Nacional a partir desta semana, que chamamos de Fase de Acompanhamento. Nesse período, que vai até dezembro, os pastores das igrejas recolherão os cartões de decisão e encaminharão a segunda via dentro de cada envelope ao Escritório do Minha Esperança para serem contabilizados. A primeira via ficará com os pastores para acompanhamento e discipulado, fundamental para o crescimento espiritual dos novos convertidos. O Escritório espera anunciar os números finais até o final do ano.

No entanto, as informações sobre o recolhimento dos dados em algumas cidades já começam a chegar ao Escritório. Por exemplo, em Imperatriz, Estado do Maranhão, cerca de 30% dos envelopes já foram contabilizados, chegando até então num total de mais de 1000 decisões por Cristo. Uma das igrejas de Guarulhos, Estado de São Paulo, contabilizou, apenas no domingo, 724 decisões.

Outros números estarão chegando nos próximos dias e, agora, é só esperar e contar outras bênçãos da abundante colheita. Ficaremos surpresos o quanto Deus já fez.

EXTRAÍDO DE: www.minhaesperanca.com.br

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Mais de 500 mil mini-estádios brasileiros


No ano de 1974, o evangelista Billy Graham lotou o Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, durante uma de suas Cruzadas Evangelísticas. Foram aproximadamente 200.000 pessoas que se aglomeravam e buscavam o melhor ângulo para assistir a pregação do evangelista. Até o Maracanã, um estádio que comporta um grande número de pessoas, não foi suficiente para todos os brasileiros que queriam ouvir a Palavra de Deus por meio de Billy Graham. E, mesmo assim, o resultado foi milhares de conversões e reconciliações a Jesus Cristo.

Hoje, 34 anos depois deste grande encontro, Billy Graham retorna ao Brasil com a estratégia Minha Esperança (leia-se box), que difere das grandes concentrações e estádios e que abrange um número muito maior de pessoas que lotariam um estádio do porte do Maracanã. Outra vantagem é o fato do projeto abranger todas as regiões de um país e não somente uma determinada cidade, o que acontece quanto se realiza uma cruzada.

E isto já podemos afirmar com as estatísticas atuais de mais de 50 mil igrejas e congregações que estão registradas no projeto. Se refletirmos, que 50 mil igrejas participam do projeto e cada igreja projeta entre 10 e 20 lares (média) então, poderemos ter muito mais que 500 mil “mini-estádios” no Brasil! Sendo assim, o que Billy Graham falava naquela época, que precisaria utilizar diversos estádios menores para alcançar um maior número de pessoas foi concretizado por meio do Projeto Minha Esperança. Vale destacar, também, que uma grande batalha no mundo espiritual é travada quando ministra-se a Palavra de Deus em grandes concentrações.

Uma grande vantagem é o temperamento hospitaleiro e carismático do brasileiro em receber pessoas em seus lares tornado, assim, o “mini-estádio” um ambiente familiar e mais íntimo, fatores importantes quando compartilhamos o evangelho de Jesus.

Portanto, faltando apenas seis dias para os mini-estádios serem abertos, devemos continuar na Campanha de Oração, intercedendo para que o Santo Espírito do Senhor derrame bênção nos lares, manifeste um espírito de quebrantamento e entrega de suas vidas ao Senhor.

“Orai sem cessar”, nos diz o Senhor, em I Tessalonicenses 5:17

O que é o Minha Esperança Brasil?

É um esforço evangelístico, para que cada crente do país alcance seus amigos, familiares e vizinhos com o evangelho da esperança em Jesus Cristo, convidando-os a vir à sua casa para assistirem aos três programas de televisão que irão ao ar nos dias 6, 7 e 8 de novembro, às 21h, pela Rede Bandeirantes, e ajudá-los a crescer no Senhor e tornarem-se parte de sua igreja local, tão logo se convertam a Cristo.

EXTRAÍDO DE: www.minhaesperanca.com.br