domingo, 31 de agosto de 2008

Um Amor para Recordar.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Namoro para a morte - UM ALERTA AOS ADOLESCENTES...



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Escrito por LÉCIO DORNAS
20-Aug-2008

Via de regra, é na adolescência que o namoro passa a fazer parte da nossa vida.

É claro que há exceções: gente que começa mais cedo ou mais tarde. Mas, normalmente, o primeiro namoro se dá na adolescência.

O namoro é uma fase bonita e importante na nossa vida. Neste tempo começamos a lidar com as coisas do coração, o amor começa a se insinuar e para ele, como ensinou Charboneau, começamos a nos preparar no namoro.

Namoro é tempo de conhecimento, de convivência, de cuidarmos de alguém e de recebermos cuidado. Tempo de carinho, de romance, de fortalecimento da auto-estima, de alegria e de vida. Namoro é tempo de oração, de busca da aprovação de Deus, é tempo de estudar a Palavra de Deus juntos, também juntos prestar culto, adorar. Namoro é um tempo maravilhoso e abençoado... Felizes os que conseguem eternizar o namoro, já no casamento! Namoro é, portanto, um tempo de preparação para o casamento, para o amor.

Por tudo isso, o adolescente precisa estar consciente e com os olhos bem abertos para as oportunidades que o namoro pode abrir. Muito atentos para que Satanás não o rapte pelos caminhos do coração para prejudicá-lo. Envolver-se com a pessoa errada pode ser o passaporte para a interrupção mortal de uma trajetória de vida que tinha tudo para ser linda e realizadora.

Há poucas semanas, o Brasil todo olhou para Goiânia. Lá uma adolescente inglesa de 17 anos, cheia de vida, sonhos e esperanças, foi vítima deste “descuido” com as coisas do coração, envolvendo-se com pessoa errada, enveredou por um namoro para a morte. Foi esfaqueada e esquartejada, não sabia que estava sendo apenas uma peça no tabuleiro enfermo de um jovem de 20 anos que, dominado pelo vício das drogas, já estava na estrada da morte há muito tempo.

Cara, a adolescente, conheceu Mohammed, na Inglaterra. Começou o namoro. Veio passar um tempo em Goiânia, com o namorado, já estava no Brasil há três meses vivendo sua aventura... Caminho de morte... E ela nem imaginava.

O jovem, de acordo com a reportagem da revista Veja (edição 2072), “planejava se casar com Cara com o objetivo de obter a cidadania britânica. Quando descobriu que ela voltaria para Londres sem ele, decidiu matá-la”. A adolescente, por se envolver com a pessoa errada, ao decidir regressar sozinha para o seu país de origem, protagonizou epílogo agonizante para sua vida. O seu namoro não era para felicidade e para a vida, era namoro para a morte.

Assim a dor, o sofrimento e o escândalo passou a assolar a vida dos familiares e amigos, até mesmo de multidões que sequer sabiam da existência de Cara, mas que, ao tomarem conhecimento dos fatos pela mídia, comungaram da mesma tristeza.

Mohammed chegou no seu destino terreno: prisão. Quanto ao eterno, lhe resta a alternativa da graça... Ou seja, alcançado pelo arrependimento sincero e depositando sua fé em Jesus Cristo, alcançará a salvação de sua alma. Quanto a Cara... Bom... Esperança de salvação para ela só mesmo se foi alcançada pela graça até aquele trágico dia. Ou seja, a esperança para ela está no seu passado, para ele, no futuro. O namoro para a morte destruiu o futuro de Cara.

E aqui está o alerta para os adolescentes: Muito cuidado com as coisas do coração! O segredo é seguir os conselhos da Palavra de Deus e decidir agradá-lo sempre. Deus deseja proporcionar a cada adolescente, tempos de bênção, paz e alegria; namoro para a vida... Preparação para a vida a dois, debaixo da aprovação do Senhor.

Deleita-te também no Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e ele tudo fará” (Sl 37.4,5).

Que Deus abençoe os nossos adolescentes!

LÉCIO DORNAS - Educador, pastor da IB Dois de Julho, em Salvador (BA)


EXTRAÍDO DE: www.batistas.com/ojb

NOSSOS FILHOS E A REVOLUÇÃO ELETRÔNICA .

Por: Átila


"As crianças são o epicentro da revolução digital, dizia o articulista da revista Wired, uma das publicações mais reconhecidas sobre Internet no mundo. E continua: "Depois de séculos de opressão, as crianças estão saindo de nosso controle, encontrando-se umas com as outras na grande colmeia que é a Net.", e segue dizendo que a Internet possibilitará a libertação "das noções rígidas dos mais velhos sobre o que é bom e o que é ruim."
Isso olhado do ponto de vista de avanço no campo do conhecimento deve ser celebrado, realmente.

Mas o conhecimento por si só não tem o poder de formar bem uma criança, prepará-la para a vida num contexto onde desfrute de alegria, equilíbrio, amor e paz, pelo menos em seu interior. Muitos pais estão aceitando passivamente essa argumentação de liberdade e entregando seus filhos à exposição a qualquer tipo de conhecimento (pornográfico, degradante, ofensivo à sua própria individualidade).

Estão entregando nas mãos dos filhos decisões que ainda não podem ser tomadas por eles. Não por não terem o direito de exercerem sua vontade própria, mas por não terem condições de fazê-lo de maneira produtiva e em benefício de si mesmos! Note que não disse "... produtiva para a Sociedade" (embora isso venha ocorrer como conseqüência!).

Deixar nossas crianças sem orientação direta, presente e participativa de seus pais é o caminho mais curto para o estabelecimento de um estado emocional, interior, doentio nelas mesmas. Necessitam de estímulo, de acompanhamento direto dos pais, não das babás, da TV ou da Internet! Não podem insistir em ausentarem-se da tarefa de educar, na mais pura acepção da palavra. Você é responsável por atuar como orientador de ensino na vida de seus filhos, ajudando-os a encontrar a maturidade.

A Bíblia mostra um pai participativo: "Filho, não esqueça dos meus ensinos e o seu coração lembre sempre dos meus conselhos" (Pv 3.1).

Esse pai descobriu que o investimento nos filhos poderia abreviar o caminho à vitória evitando muitos dissabores e ligando esse filho intimamente a si mesmo, com laços de amor, não opressão, de gratidão, não violência.

Hoje, agora mesmo, você pode fazer uma decisão. Voltar para casa disposto a ser esse orientador de ensino, ajudando seu filho a descobrir com maior segurança as saídas dos emaranhados da vida e os caminhos para a vida que vale a pena ser vivida. Se perdeu muito tempo, não importa! Se não sabe como fazê-lo busque a ajuda do Pai Maior, do Senhor Deus e Sua sabedoria. A Bíblia diz: "Porque o Senhor dá sabedoria... e proteção para os que caminham em sinceridade" (Pv 2.6,7).

Se você buscar esse compromisso pessoal e íntimo com o Senhor Deus em sua vida, agora mesmo, irá encontrar a verdadeira razão de viver e poderá legar isso não só a seus filhos, mas a todos quantos ama!

Tenha coragem e busque agora mesmo!

EXTRAÍDO DE: www.clickfamilia.org.br

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O Cuidado Pastoral dos Missionários.






O Cuidado Pastoral dos Missionários

Por: Antonia Leonora van der Meer

1. A Contribuição da Igreja/ Agência/ Mantenedores/ Família/ Amigos

1.1. O Papel da Igreja na fase de preparação do candidato

A Igreja pode ter um papel importante no despertamento de uma visão e compromisso missionário

dos seus membros, fazendo com que missão esteja sempre presente no currículo de atividades da

igreja, através de lições da escola dominical, de visitas de missionários, de correspondência regular

e apoio a alguma(s) família(s) missionária(s), e de grupos de intercessão. Será que nós podemos

ser instrumentais em organizar um conselho missionário em nossa igreja? A Igreja pode encorajar

projetos missionários de curta duração, para líderes e membros, e isto pode despertar vocações, e

abrir olhos e mentes para a tarefa missionária, Tornando estas pessoas mais comprometidas em

apoiar e sustentar os missionários. Mas não se deve estimular o “turismo missionário”.

A Igreja pode também ajudar os candidatos para a obra missionária, dando oportunidade para se

envolverem na obra da igreja, orientando quanto a leituras proveitosas, e encaminhando para um

bom treinamento, mantendo sempre um relacionamento pessoal, e um cuidado pastoral ativo.

1.2. No apoio ao missionário que está no campo transcultural

Visitas de líderes com dons de aconselhamento pastoral são necessárias e apreciadas. Além de

conviver com o missionário (e sua família) em seu contexto, oferece oportunidade para compartilhar

suas lutas, dores, frustrações e alegrias, e de orar com eles; tais visitantes podem despertar uma

intercessão mais comprometida por parte da igreja, e comunicar à igreja as necessidades dos

missionários, e do grupo com que trabalham, na área de saúde, das finanças, da vida espiritual, etc.

A igreja também pode mandar seus boletins, algumas fitas gravadas de programas especiais,

cartões e cartas, para manter os missionários em dia, e bem ligados. Classes de crianças ou

adolescentes, da escola dominical, podem adotar filhos de missionários e escrever para eles. Outra

possibilidade é mandar uma vez ou outra um pacote com algumas coisas pouco perecíveis da terra

natal (para aniversário/natal). Um telefonema de vez em quando é uma grande bênção.

1.3. Nas Férias

O missionário que vem do campo, vem com o coração cheio das dores, necessidades e alegrias do

seu trabalho, e precisa de oportunidades para conversas pessoais com pastores, para falar de sua

vida, seu trabalho, suas lutas, além de receber oportunidade para compartilhar com a igreja sobre o

seu trabalho. É importante encontrar pastores e líderes com o coração aberto para o missionário.

Uma igreja madura deve ajudar com aconselhamento pastoral, encorajar e ajudar o missionário a ter

o descanso necessário, ajudá-lo na programação de atividades de divulgação, mas sem que ele se

sobrecarregue e volte mais esgotado ao campo. É bom oferecer ajuda ao missionário na hora de

fazer compras, resolver questões bancárias, de documentos, de saúde, etc. porque ele pode estar

desatualizado quanto aos métodos usados em seu país e ficar muito desorientado.

1.4. Na Aposentadoria / na volta do campo

É uma experiência transcultural traumática, em que os missionários realmente necessitam de

cuidados pastorais, além de ajuda prática para sua reentrada na vida ativa na igreja e na sociedade:

Onde vão viver? Onde os filhos vão estudar? Que possibilidades de emprego existem? De que

maneira a igreja pode e deve continuar o apoio financeiro? Qual será seu papel na igreja?

2. A necessidade de apoio pastoral

Principalmente durante os primeiros anos de experiência no campo o missionário precisa de

aconselhamento pastoral. Visitas pastorais servem para ouvir os missionários, suas dificuldades nos

relacionamentos, na adaptação ao campo, etc. O conselheiro pode ajudar os missionários a encarar

a situação de uma maneira diferente, orientá-los e encorajá-los a superar os problemas de

relacionamentos, orando com eles. Uma das dificuldades é que os missionários tendem a esconder

seus problemas dos colegas, igrejas, e agências porque se sentem obrigados a ser um sucesso.

Documento de Encontro de Restauração e Atualização para Missionários

1. Fase de Preparação/Transferência de Campo

É necessário oferecer ao missionário um preparo preventivo, nas Escolas de Treinamento, não só

teológico e acadêmico, mas também emocional e psicológico. Também é importante que as

Agências peçam que faça um perfil psicológico, para lhe oferecer a ajuda necessária antes de ir

ao campo, onde as pressões são muito grandes e os problemas costumam vir à tona. É

importante que os líderes do campo, das igrejas e das agências recebam uma preparação para

entender melhor como se relacionar com os missionários.

2. Fase de Vida no Campo

É necessário um acompanhamento pastoral enquanto o missionário está no campo, com amor e

respeito, para que ele possa superar as dificuldades internas e externas que surgem.

É muito importante que o missionário receba visitas pastorais, por pessoas que vem com esse

objetivo, e não simplesmente para conhecer o campo, nem apenas para pensar em estratégias e

administração. É muito importante a provisão de escolas para os filhos de missionários. Um dos

problemas quando há casais e solteiras, é que essas ficam subjugadas ao parecer dos casais, em

vez de se desenvolver um trabalho em equipe, em que todos possam dar o seu parecer, e sejam

respeitados como companheiros de ministério.

3. Fase da Volta do Campo

O missionário deve ser recebido com amor. Geralmente chega cansado do campo, e com muitas dores a ser

tratadas. Não precisa de um acolhimento de herói, mas de um ser humano querido.Que a liderança da

igreja e da missão dê assistência pastoral ao missionário, ouvindo-o, sabendo como está como pessoa, quais

são suas lutas e dores, onde precisa de ajuda.

Deve se separar um tempo para descanso e lazer para o missionário que volta. Deve-se

providenciar um local para descanso – uma casa/apartamento onde possa estar à vontade (muitos

missionários têm de ficar com a família – visitar a família é importante, mas não pode ser a única

opção durante um período de férias). Tanto casa, como mobília e utensílios devem ser

providenciados com antecedência (e sempre que possível um meio de transporte). O missionário

precisa de orientação em relação a uma assistência médica acessível e de boa qualidade.

O missionário quando volta do campo fica desorientado. Muitas coisas mudaram, e ele também

mudou, enquadrando-se num estilo de vida totalmente diferente. Por isso é importante o apoio no

processo de re-socialização – o missionário deve ser acolhido e receber ajuda prática (para fazer

compras, tratar de assuntos bancários). Isso pode suavizar o choque cultural reverso.

O missionário deve receber oportunidade para prestar relatórios diante da igreja e da liderança – no

tempo próprio (não no dia da sua chegada...).

Não se deve reduzir e muito menos suspender o salário do missionário quando volta do campo. Pelo

menos durante um período de transição deve continuar o sustento.

4. Alguns Testemunhos:

- “Proporcionou-me tempo comigo mesma e com Deus. Tirou-me do turbilhão de atividades, da

correria. Volto do Encontro com mais amizade com Deus”.

- “ Na comunhão entre os missionários pudemos chorar juntos, cantar e rir juntos e acima de tudo

consolar uns aos outros. Foi como se uma família tivesse marcado um encontro. ”

- “Significou um tempo para repensar o sofrimento, a dor, a ferida, para descobrir que elas são

sintomas que estamos vivos e são necessários para valorizarmos mais a graça divina, o amor e

descanso de Deus. Significou um tempo para aliviar as cargas emocionais”.

- “O Encontro para mim foi a restauração com o meu amigo de sempre Cristo Jesus. Tive o encontro

face a face com Deus. A minha vida nunca mais será a mesma.”

- “Foi muito bom encontrar pessoas normais como eu, que tem as mesmas aflições e desafios.

Senti-me em casa”

- “Significou a resposta de 12 anos de oração. Fui impactada por dentro e por fora, pela Palavra,

ouvindo Jesus e na comunhão com os outros. Conhecer os problemas dos outros me levou a ver

meus problemas como menores.”

- “O Encontro é aproximar-se de homens e mulheres que são humanos e estão reconhecendo que

precisam parar para respirar, ouvir e silenciar a alma. Foi um momento de olhar para mim e minhas

fragilidades através dos olhos da Graça de Deus.”

5. Tipos de situações/ dores que aparecem:

- Missionários abandonados no campo pela sua igreja, voltaram humilhados, com sentimento de

derrota, frustração. É pior ainda quando descobrem que os mantenedores foram fiéis mas que o

pastor desviou o dinheiro para outro propósito.

- Missionários que assumiram grandes responsabilidades, além de suas forças e conviveram com

problemas que não souberam superar, como: problemas de relações sexuais entre os jovens da

equipe missionária...

- Missionários que voltam e não conseguem lidar com as cobranças e expectativas da igreja,

sentem-se derrotados.

- Missionários que enfrentaram situações de violência no campo e voltaram abatidos e sem coragem

para falar dos seus sentimentos.

- Missionários que enfrentaram problemas graves de relacionamento dentro da família ou da equipe

missionária e voltam muito desanimados, precisando de cura.


EXTRAÍDO DE: www.ultimato.com.br


"Blogagem missionária UBE - Eu participo"

domingo, 24 de agosto de 2008

O frio já é outro.



Reflexão — Valdir Steuernagel

O frio já é outro

É bom estar de volta à nossa terra, depois de vários meses na Noruega. Afinal, o Brasil é o Brasil e é bom poder voltar. Reencontrar os filhos, a família e os amigos. Abraçar o pessoal do Centro de Pastoral e Missão, que é tão gente da gente. Participar de um culto em nossa língua, comer um churrasco, rir com os causos, vestir uma bermuda... É muito bom!

Nos dois artigos anteriores, intitulados “A voz que vem do frio”, procurei estabelecer uma relação entre o que eu percebia na igreja do lado de lá e a nossa igreja evangélica daqui. Com a presente reflexão eu encerro esta série.



A fé cristã entre o público e o privado

Uma das coisas que o crescimento da igreja evangélica brasileira está demonstrando é que é muito mais fácil procurar moldar a vida pessoal e familiar com base em valores evangélicos do que moldar a sociedade a partir desses mesmos valores. A tradição evangélica nos dá elementos e subsídios importantes para procurarmos viver a fé nas nossas relações pessoais e familiares. A pessoa que bebia muito e gastava o seu dinheiro com isso, ao conhecer o evangelho, deixa de beber e passa a administrar seus recursos de outra forma. As conseqüências da chegada do evangelho são visíveis: há mais dinheiro para comer e para investir na educação dos filhos, em roupa e na própria casa. Estabelecer um processo de mudança da sociedade, no entanto, é mais difícil e complexo, mas nem por isso menos necessário. Pois a fé cristã tem, definitivamente, uma dimensão pública.

Em vários lugares da Europa, entre os quais a Noruega, a sociedade (e, em parte, a própria igreja) tem feito uma espécie de caminho contrário. Tendo experimentado crescimento e influência no passado, hoje esse quadro se vai ruindo, sendo a fé cristã relegada a uma dimensão privada. Dentre os vários fatores que contribuem para isso deve-se destacar o processo de secularização e a sua conclusão de que o papel da igreja não é importante e Deus mesmo poderia ser dispensado.

Ao se relegar a fé para o universo privado, ela fica condenada a uma situação de irrelevância. Na vida privada, afinal, cada um faz o que quer e ninguém tem nada a ver com isso. Criou-se assim um abismo entre o público e o privado, do qual não se consegue nem se quer sair.

Olhando para essa experiência, só dá para exclamar: pobre Europa! Ela “escanteou” para o privado aquela fé cristã que poderia dar sentido para a vida das pessoas e para a própria sociedade. Agora ela já não tem significado nem sentido algum a transmitir para a nova geração, além de um humanismo falido. Não consegue conversar com os anseios de uma nova época que, chamada de pós-moderna, bebe dos frutos da modernidade, mas continua com sede. Não tem crença nem instrumental para lidar com uma crescente população muçulmana, que, com sua fé pública e política, chega a uma Europa moralmente falida e desagregada.

O desafio que provém dessa experiência é que não podemos nem privatizar a fé nem pensar que a sociedade é uma grande igreja. Precisamos pensar e criar mecanismos e processos públicos que sejam marcados pela fé, que construam sociedades sólidas, priorizem os relacionamentos humanos, busquem patamares de justiça, sejam ecologicamente saudáveis, cativem a nova geração e tenham saudade do reino de Deus.



A relação entre teologia e igreja

A igreja evangélica brasileira não é muito afeita ao estudo teológico. É uma igreja bastante intuitiva, prática e até mágica. “A teologia só atrapalha”, muitos dizem, não escondendo o nosso viés, nem a nossa superficialidade, nem o nosso engano. O fato é que todos temos a nossa teologia e a questão é apenas definir o seu conteúdo e a sua consistência.

Pouco a pouco a formação teológica vem conquistando seu lugar entre nós. Mas estamos fazendo isso com pouca criatividade, copiando muito do conteúdo e do processo teológico do Norte. E eu percebo que grande parte da teologia de lá se esqueceu de duas coisas das quais nunca poderia ter-se esquecido: a igreja e a sua missão. Lá a teologia buscou o ninho da universidade para nutrir sua existência e sua missão passou a ser o objetivo da própria universidade: academia e cientificismo. A teologia passou, assim, a responder a outro senhor e deixou de lado o seu enfoque maior, que é estar a serviço da igreja e da sua missão no mundo.

Não é muito difícil avaliar a teologia que se tornou cativa da universidade. O difícil é elaborar formas e modelos diferentes de fazer teologia. Mas o nosso desafio é nada mais nada menos do que isso.



Somos contadores de história

A Igreja, graças a Deus, pertence a Deus. Ele a chama à vida, sustenta-a e a purifica. O que nós podemos fazer é responder a Deus com fidelidade e contar aos outros e às novas gerações a história da sua fidelidade. É assim na Europa e é assim no Brasil. Somos e precisamos ser um povo contador de histórias.

Durante a nossa permanência na Noruega, havia um nome que sempre insistia em aparecer aqui e ali. Curioso, decidi buscar um livro que me contasse um pouco da história de Hans Nielsen Hauge. Descobri que ele foi um homem simples, teve uma vida breve (1771–1824), passou vários anos na prisão (1804–1814), mas se deixou chamar e enviar por Deus. Desafiou o “establishment” da época e tornou-se um pregador leigo itinerante. Por isso foi preso, mas a chama renovadora do evangelho já estava solta; a igreja e o país nunca mais seriam os mesmos. São histórias assim que precisam ser contadas e recontadas sempre, num exercício delineador das nossas prioridades e como um convite para que cada nova geração se deixe chamar e enviar por Deus. Essas histórias existem lá, assim como aqui. São histórias da fidelidade e do sustento renovador com que Deus agracia a Igreja, e pelas quais agradecemos. Precisamos ouvir sempre e novamente essas histórias, deixar-nos contagiar por elas e deixar-nos chamar por Deus para servi-lo em nossa geração com alegria, paixão e fidelidade.



Valdir Steuernagel é pastor luterano e professor no Centro de Pastoral e Missão, em Curitiba. É autor de, entre outros, Para Falar das Flores... e Outras Crônicas.


EXTRAÍDO DE: www.ultimato.com.br

sábado, 23 de agosto de 2008

Sem preconceito.

Eu também quero menos deus.



Reflexão — Ricardo Gondim

Eu também quero menos deus

Diogo Mainardi vem se firmando como um fino polemista. Seu artigo pedindo menos deus na revista de maior circulação brasileira causou espécie; bateu recorde de cartas, algumas concordando e outras tantas indignadas. Mainardi declarou que havia uma superexposição ou vulgarização do divino no Brasil. Protestou contra líderes inescrupulosos que alardeiam títulos cada vez mais espetaculares, mas têm o nome manchado por não pagarem suas contas. Afirmou torcer contra jogadores de futebol que gravam em suas camisetas frases de efeito sobre a fidelidade de Deus com letras menores do que a propaganda da multinacional que os patrocina. Uma semana depois, Roberto Pompeu de Toledo, outro cronista do mesmo semanário, mencionou a influência do fundamentalismo evangélico de direita na política americana e mostrou a falta de sensibilidade cultural de algumas agências missionárias que desejam evangelizar os árabes. Toledo reforçou o pedido de Mainardi: “Menos deus, por favor!” Percebi, entretanto, que o Mainardi grafou deus sempre em minúsculo. Não sei se o fez para distinguir deuses do verdadeiro Deus, ou se ele considera que só existe essa divindade pequena, fruto da imaginação humana. Contudo, eu distingo um do outro. A Bíblia também diferencia os deuses; há aqueles que chama de ídolos e há o Altíssimo, o criador do universo — Deus em maiúsculo.

Antes de condenar os articulistas à fogueira, preciso deixar claro: também quero menos deus — mas com “d” minúsculo. Quero menos demiurgos! Convenhamos, há algumas expressões da divindade que qualquer pessoa com um mínimo de bom senso e análise crítica também consideraria desnecessárias.



Não quero um deus técnico,

Que, para satisfazê-lo, baste aprender uma técnica, recitar uma reza, aderir a um credo ou cumprir um ritual. Chega de manuais teológicos ou livros que nos ensinem os passos para agradar a Deus. Relacionamentos não dependem de técnicas. Muito do nosso pensamento ocidental vem do mundo grego, que entendia o universo numa relação de causa e efeito. Daí o fascínio teológico pelo cognitivo. Precisamos voltar a pensar Deus a partir da cosmovisão judaica, menos técnica e mais relacional. Jesus afirmou que a salvação vem dos judeus (Jo 4.21).

Por que a pós-modernidade ocidental rejeita a religião organizada? No Brasil, o segmento religioso que mais cresceu a partir do final da década de 90 foi o dos não religiosos. Paradoxalmente o misticismo e as práticas esotéricas fervilham exatamente entre esse grupo. Parece que as pessoas procuram práticas espirituais que não dependam de organização institucional, credos ou dogmas teológicos. Percebe-se que há um clamor pós-moderno pelo toque, pela experiência e pelo intuitivo. Quando o cristianismo ocidental voltar à teologia do afeto, ensinar às pessoas que elas podem experimentar a paternidade divina, poucas pessoas pedirão menos Deus. Ouvi uma história, cuja autenticidade desconheço, mas que serve para ilustrar essa carência pós-moderna: Um pastor viajava de avião pelo Oriente. Depois que se apresentou ao homem sentado ao seu lado, falou-lhe de seu trabalho. Antes de poder compartilhar a mensagem do evangelho, o homem questionou-lhe: “Pastor, em minhas viagens pelo Oriente, sempre que me sento ao lado de um monge, tenho a sensação de estar ao lado de um santo homem. Por que, ao me sentar ao lado de um pastor, tenho a sensação de estar perto de um homem de negócios?”



Não quero um deus oligarca,

Que crie elites poderosas em seu nome. Não quero um deus que gere pessoas soberbas; não quero uma religião em que as pessoas se enriquecem à custa da mensagem que pregam. Infelizmente o estigma que pesa sobre os religiosos é que Deus os fez cobiçosos, materialistas e cheios de ganância. As pessoas desdenham dos discursos piedosos com agendas duvidosas. O Millôr Fernandes assim se expressou: “Eu não dou dois centavos por um homem que lucra com os ideais que defende”. Precisamos mostrar que a vocação que vem de Deus capacita para o serviço, e não para a dominação; para o sacrifício, e não para o lucro. Os pastores são chamados para beberem o cálice que Jesus bebeu, tomarem a cruz sobre os ombros; tornarem-se criados de todos, principalmente dos pobres. A Igreja existe para servir, não para se autoproteger. Os cristãos vivem para se dar e não para se vangloriar. Quero um Deus que me inspire a afirmar como Paulo: “Estou pronto [...] para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus” (At 21.13).



Não quero um deus minucioso e controlador

Desde os dias de Jesus Cristo, passando pela igreja primitiva e pelo ministério de Paulo, o legalismo tem sido o joio tão parecido com o trigo. (Entenda-se legalismo como um fascínio religioso que tenta controlar todos os pormenores da vida das pessoas.) Os fariseus desciam a minúcias ridículas procurando legislar o que era ou não um dízimo; quantos passos podia-se caminhar em um sábado. Depois, na Idade Média, os concílios se arrastavam tediosamente por décadas, discutindo temas irrelevantes: quantos anjos cabem na cabeça de um alfinete, quanto se deve pagar para abater um dia no purgatório. As pessoas não entendem como os religiosos perdem tempo, debatendo temas insignificantes da vida: o tamanho do cabelo das mulheres, as gravatas e as togas dos pastores. Se as grandes questões como a justiça, a paz entre as nações, a sorte dos inocentes e a esperança dos perdidos não dominarem nossas prioridades, todos os outros debates serão irrelevantes. Diante de um mundo em que milhões sofrem com o desemprego de um modelo capitalista neoliberal, em que a África arqueia sob o peso da miséria e da aids, em que a corrida armamentista consome riquezas inomináveis — é ridículo apequenar Deus a questões insignificantes.



Não quero um deus manhoso e instável

Eu não quero um deus que precise ser agradado o tempo inteiro. Não quero uma religião neurotizante, que me force a andar constantemente preocupado em acertar com perfeição absoluta para não ser castigado. Não quero que meu culto se transforme naquilo que foram os rituais pagãos: meras cerimônias que visavam aplacar a ira dos seus deuses. Não quero um deus restritivo e punitivo. Acredito em um Deus libertador. Concordo com o rabino Harold Kushner: “Acredito que a mensagem fundamental da religião não é a de que somos pecadores porque não somos perfeitos, mas a de que o desafio de ser humano é tão complexo, que Deus não perde tempo esperando de nós a perfeição. A religião vem para purificar-nos de nosso sentimento de desvalia e para assegurar-nos de que, quando tentamos ser bons, e não conseguimos ser tão bons quanto desejávamos ser, não perdemos o amor de Deus... A religião é a voz que diz: eu vou guiá-lo através desse campo minado das difíceis escolhas morais, compartilhando com você a percepção e a experiência das grandes almas do passado, e vou lhe oferecer o conforto e o perdão quando você estiver perturbado pelas escolhas dolorosas que fez”.1

Eu quero menos deus, mas quero mais Deus para que sua mensagem continue a inspirar novos Bachs e novos Hendels a comporem hinos de pura beleza. Quero menos deus e mais Deus para que outros Martin Luther Kings e outros Mandelas se levantem como profetas da justiça. Quero menos deus e mais Deus para que outros Simontons, Vingrens e Madres Teresas se aventurem a singrar mares e culturas com o ideal de Cristo. Quero menos deus e mais Deus para que muitas igrejas sejam plantadas nos morros violentos do Rio de Janeiro, para que se multipliquem os evangelistas que enfrentam as penitenciárias imundas do Brasil, saqueando vidas do inferno e povoando o céu. Quero menos deus e mais Deus, para que continuemos acreditando no amanhã.

Soli Deo Gloria.

Nota

1. KUSHNER, Harold. “O quanto é preciso ser bom?” Rio de Janeiro: Exodus Editora, 1997. p. 7 e 26.


Ricardo Gondim é pastor da Assembléia de Deus Betesta no Brasil e mora em São Paulo. É autor de, entre outros, Orgulho de Ser Evangélico — por que continuar na igreja e Artesãos de Uma Nova História.
www.ricardogondim.com.br



EXTRAÍDO DE: www.ultimato.com.br

DOMINGO DE MATEUS E SEUS AMIGOS: COMEÇA A FASE DE MOBILIZAÇÃO.


Minha Esperança Brasil entra na 4ª fase do projeto por meio da estratégia Mateus e seus Amigos, que se fundamenta na história bíblica de Mateus.
Neste último domingo, dia 17 de agosto, foi realizado o lançamento de Mateus e Seus Amigos, simultaneamente, em milhares de igrejas evangélicas espalhadas por todas as regiões do Brasil. O objetivo foi motivar e envolver os membros das igrejas participantes para tornarem-se Lares Mateus, isto é, oferecer suas casas para que amigos, vizinhos e familiares conheçam a Jesus Cristo por meio de três programas televisivos, que serão transmitidos nos dias 6, 7 e 8 de novembro, às 21h, pela Rede Bandeirantes de Televisão. (veja a programação no site).
Nesse domingo, por meio de uma pregação baseada na história bíblica do apóstolo Mateus (Mt 9.9-13, MC 2.13-17 e LC 5.27-32), a maioria dos pastores e líderes cristãos das igrejas puderam explicar a visão do projeto Minha Esperança Brasil, compartilhar a estratégia Mateus e Seus Amigos e estimular os cristãos a praticar o evangelismo dentro de suas próprias casas durante as transmissões alcançando, assim, o coração do projeto.
”Esta é uma oportunidade do Senhor Jesus para nós, crentes, exercitarmos o pedido que Jesus nos fez: ´Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura´”, disse o pastor Edson Benevides – coordenador denominacional das Igrejas Presbiterianas do Brasil para o projeto – no lançamento de Mateus e Seus Amigos na Igreja Presbiteriana de Vila Mariana, SP. Na ocasião, a equipe da Comissão de Evangelização da igreja acolheu o Minha Esperança e inicia esta fase com 120 lares projetados para tornarem-se Lares Mateus.
Assim como aconteceu na Vila Mariana, outras igrejas de diferentes denominações também tomaram a mesma iniciativa e já no mesmo dia registraram centenas e centenas de Lares Mateus em todo o Brasil. Como parte dos cultos programados, a música tema do Minha Esperança foi ouvida de diversas formas: orquestras, corais, pequenos grupos, bandas e até mesmo através do áudio disponibilizado no site do projeto. Os relatórios recebidos até agora também dão conta que houve centenas de decisões em todo o Brasil, as quais representam as primícias da grande colheita que será trazida aos pés de Cristo durante as transmissões dos programas, segundo afirmou um dos pastores que participou de um dos cultos.
Os líderes que coordenam o projeto Minha Esperança Brasil dividiram-se em visitas a diferentes igrejas como convidados para subir ao púlpito e pregar mensagem de Mateus 9. Ao final, milhares de crentes em todo o Brasil levantaram os folders de Mateus e seus Amigos, com dois ou três nomes de pessoas ainda não salvas e oraram fervorosamente a Deus para que elas sejam alcançadas antes mesmo das transmissões dos programas.
Nesta 4ª fase do Minha Esperança Brasil – MOBILIZAÇÃO – estima-se que 55% da igrejas evangélicas do Brasil participem e treinem seus membros para receber os convidados em seus lares, por meio de reuniões de capacitação realizadas pelos pastores. E, para quem ainda não participa do projeto, ainda há tempo! Procure o coordenador (acesse o o link Como Participar) de sua denominação e localidade para obter informações de como inserir sua igreja neste projeto. O domingo alternativo de lançamento de Mateus e Seus Amigos para as igrejas cujos líderes não foram ainda treinados será no dia 21 de setembro. Sua igreja não pode ficar de fora!
Oremos para que Deus derrame suas bênçãos em todos os Lares Mateus e que sejam abertos milhares de lares e corações para receberem a mensagem da esperança que temos em Jesus Cristo!

EXTRAÍDO DE: www.minhaesperanca.com.br

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

A questão homossexual.



Reflexão — Robinson Cavalcanti

A questão homossexual

Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis.
Romanos 8.13

1. Durante 2 mil anos de sua história, a igreja cristã, em suas várias ramificações, nas diversas épocas, culturas e modos de produção, entendeu, com base nas Sagradas Escrituras, na tradição, na razão e na experiência, a normatividade heterossexual para a espécie humana: “E macho e fêmea os criou” (Gn 1.27). Tal entendimento foi precedido por 3 mil anos de judaísmo e mantido, a partir do sétimo século depois de Cristo, pela terceira grande religião monoteísta: o islamismo — entendimento não diferente das outras grandes religiões não-monoteístas. Iniciamos o século 20 com um consenso sobre o homossexualismo: espiritualmente, um pecado; moralmente, uma conduta desviante; clinicamente, uma patologia.

2. Em razão da mesma natureza pecaminosa, a heterossexualidade também foi marcada por desvios e patologias: pedofilia, zoofilia, necrofilia, prostituição, lascívia, estupro, violência e opressão. A teologia moral da Igreja, nesses casos, tem combatido os desvios, e não a heterossexualidade. Parte dessa pecaminosidade se manifestou, ainda, na homofobia ou mesmo em agressões aos homossexuais. Debates teológicos e morais também foram travados em torno de diversos temas, como o dote, a liberdade de escolha, a poligamia, as uniões de fato, o divórcio, o casamento de divorciados, o casamento misto, o aborto, os métodos anticoncepcionais, o patriarcado, o matriarcado etc.; mas essas situações e divergências são variações em torno da heterossexualidade.

3. A teologia reformada nos ensinou a inexistência de uma hierarquia de pecados (“mortais” versus “veniais”) e que “devemos rejeitar o pecado, mas amar o pecador”. O pensamento reformado progressista contemporâneo tem defendido a dignidade e o direito da pessoa humana e os direitos civis. Em relação às pessoas cristãs com inclinação homoerótica, essa teologia recomenda:

a) o celibato casto, abstinente e sublimado, operado pela assistência do Consolador;

b) a experiência de reversão de tendência (para a opção heteroerótica), atestada pelo testemunho de milhares de pessoas, pelo poder do mesmo Espírito.

Estas são opções a serem vividas na Igreja, família de Deus e comunidade terapêutica, que nem sempre soube honrar sua missão pastoral.

4. O século 20 testemunhou uma série de mudanças culturais, decorrentes de fatores como a urbanização, o cosmopolitismo e o secularismo. Como a natureza humana é ambígua, essas mudanças tiveram aspectos positivos e aspectos negativos. Na Igreja tivemos, em alguns círculos, um enfraquecimento das Sagradas Escrituras e da tradição, e uma nova valorização da razão e da experiência. Nas sociedades pós-industriais do Primeiro Mundo, o número de pessoas com inclinação homoerótica cresceu vertiginosamente. Essas pessoas se articularam, ocuparam espaço na academia, na mídia e nas esferas de poder, defendendo a normalidade da sua opção e fomentando a discriminação contra os defensores do entendimento histórico. Poderosos grupos de pressão levaram à desqualificação desse comportamento como patologia pelas sociedades médicas, psicológicas e psicanalistas. Pela primeira vez na história algo é excluído do rol das enfermidades, não em virtude de pesquisas científicas, mas de uma decisão política.

5. No campo religioso, além das religiões não-monoteístas, do judaísmo e do islamismo, a Igreja Romana, as igrejas do Oriente, as igrejas evangélicas e pentecostais, e a maioria das igrejas históricas mantiveram, apesar das pressões e das mudanças seculares, a sua tradicional teologia moral quanto ao tema da homossexualidade.

6. Nas últimas décadas do século 20, o debate tornou-se agudo em denominações históricas do Primeiro Mundo em torno principalmente de três pontos:

1) A “normalidade” da opção homoerótica (alegando ser a tendência de 3 a 10% da população);
2) A ordenação às sagradas ordens de homossexuais praticantes (não celibatários ou castos);
3) A criação de um rito para a bênção de “uniões de pessoas do mesmo sexo”.

Foi criada nos Estados Unidos a Igreja Metropolitana Universal, uma denominação com esses princípios. Algumas denominações tomaram decisões, “flexibilizando” suas atitudes. Atos de rebeldia localizados têm crescido. Tentativas de mudar constituições e cânones fazem parte do cotidiano de sínodos e convenções de algumas denominações históricas do Primeiro Mundo. Nesses casos, ou se tenta proceder a uma “releitura” dos textos bíblicos específicos, ou se descarta qualquer caráter normativo das Sagradas Escrituras, reduzidas à mera literatura religiosa, devocional e litúrgica.

7. Se, no passado, tivemos os desvios da teocracia (a igreja tutelando o Estado e a sociedade) e do “cesaropapismo” (o Estado tutelando a igreja e a sociedade), pretende-se hoje um “secularismo”, em que as decisões da igreja devem se subordinar às idéias e às práticas do Estado e da sociedade. Uma nova pneumatologia afirma o caráter iluminado e normativo dos concílios atuais, mesmo com a negação das decisões iluminadas do passado. O passado, na verdade (para esses “revisionistas”), é apenas um acúmulo de erros e ignorância. Alguns defendem a relatividade da verdade, ou a existência de “várias verdades”, ou a absolutização vaga, subjetiva, emotiva e inconsistente do “amor”.

8. No caso do anglicanismo, os documentos e decisões de dioceses, províncias e da própria Comunhão foram no sentido da reafirmação do paradigma heterossexual, culminando com a “Resolução sobre a Sexualidade Humana”, da Conferência de Lambeth, em 1998, que representa a ampla maioria da denominação, sob protestos e atos de rebeldia de setores localizados no Primeiro Mundo. Vantagens materiais (verba, ajuda, bolsas etc.) têm sido oferecidas a dioceses pobres para que calem a sua voz. Dá-se uma luta de poder. Os grupos de pressão, formados por pessoas de orientação homoerótica, ocupam amplos espaços nas cúpulas decisórias de dioceses e províncias. Há casos em que os que se opõem a essas teses são vedados à eleição e à ordenação. Como era de se esperar, milhões têm decidido sair, deixando essas denominações ou promovendo a fragmentação com uma série de cismas. A orientação de líderes como o Rev. John Stott é: “permanecer e resistir, com firmeza e com amor”.

9. A maioria das províncias e dioceses da Comunhão Anglicana acata e apóia a Resolução de Lambeth 1998. A tática atual dos “revisionistas” é evitar votações e normatizações e ir, na marra, criando “fatos consumados”, “forçando a barra”, como forma de confronto. Palavreado melífluo, como “espiritual” e “afetivo”, é usado por líderes provinciais e diocesanos para transformar a inclusividade em algo sem limites e a igreja, em uma “arca de Noé”. Talvez a igreja cristã esteja vivendo uma das maiores crises de sua história. Todos os pronunciamentos e resoluções dos órgãos responsáveis estão sendo ignorados. A disciplina interna das províncias e dioceses não se dá ou também é ignorada. Percebe-se a arrogância imperial do centro “iluminado” em relação à periferia “ignorante”. Há uma dimensão de geopolítica eclesiástica, com o deslocamento do eixo anglicano do Norte para o Sul, não aceito pelos primeiros. A heresia do destino manifesto e da missão civilizadora dos Estados Unidos, com a idolatria do patriotismo, manifesta-se tanto na política quanto na religião, na direita e na esquerda, no governo que despreza o direito internacional e a opinião pública mundial, e nos “revisionistas”, que desprezam as resoluções da Comunhão Anglicana e a opinião dos “ignorantes” do Sul.

10. Fala-se, já, em uma “balcanização” da Comunhão Anglicana: paróquias e dioceses revisionistas rebeladas, convivendo, dentro da mesma instituição, com paróquias e dioceses conservadoras inconformadas, que buscam liderança de outros bispos, dentro ou fora de sua província. É impressionante o que podem fazer as minorias organizadas, especialmente diante da omissão, do medo e do comodismo das maiorias desorganizadas.



Dom Robinson Cavalcanti é bispo da Diocese Anglicana do Recife e autor de, entre outros, Cristianismo e Política – teoria bíblica e prática histórica e A Igreja, o País e o Mundo – desafios a uma fé engajada.
www.ieabrecife.com.br







EXTRAÍDO DE: www.ultimato.com.br




quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Cada teologia tem a sociedade que merece.



Reflexão — Bráulia Ribeiro

O cristão precisa situar-se no mundo em que vive.

Jesus orou para que, estando no mundo, ficássemos livres do mal, mas parece que insistimos em sair do mundo e continuar com o mal. Afastamo-nos das formas culturais como se fossem malignas por si mesmas, mas permitimos que valores errados nos influenciem, desde que tomem formas religiosas. Afastamo-nos também das indagações do mundo. Como disse alguém: dizemos que Cristo é a resposta, mas para qual pergunta? Já não conhecemos as perguntas que o mundo nos faz.

Vamos investigar uma idéia que é constante no cinema atual: carma ou escolha. Existe o livre-arbítrio ou seguimos um destino pré-determinado? Vários filmes recentes tratam do assunto. Talvez seja um sinal de que esta nossa megacultura ocidental está descobrindo suas fraquezas, precisando se reinventar, e busca subsídios teológicos para isso.

Um desses filmes, o mais poderoso em formar pensamentos, é “Matrix” (1 e 2). O primeiro virou “cult”, filme cheio de inovações gráficas e de pseudo-enigmas; digo pseudo porque o segundo filme responde a todos eles e revela o balaio de gato sem fim que é o mundo de “Matrix”. Se o primeiro deixou dúvidas quanto à filosofia dos autores, o segundo traz tudo às claras. Quando Neo (Keanu Reaves) finalmente encontra o “Arquiteto” (que, na cabeça dos diretores delirantes, deve ser uma mistura de Deus como foi retratado por Michelangelo na capela Sistina, e de Bill Gates), este discursa longamente sobre o livre-arbítrio. Propõe que o grande problema do messias é o livre-arbítrio. Ele tem capacidade de escolha, e a usa mal, o que o coloca num círculo infinito de novas tentativas, forçado a repetir o mesmo destino cármico de fracasso, deixado pelo que veio antes dele... Sei lá se entendi mesmo essa bagunça hinduísta-exotérica-digital, que é o retrato perfeito do pós-modernismo. Mas esse vale-tudo filosófico traz à cabeça da geração atual uma importante pergunta: podemos escolher nosso destino? Ou temos apenas uma falsa sensação de liberdade, criada pelo arquiteto sádico desta matrix em que vivemos?

A história de “Minority Report”, de Spielberg, é mais simples. Num futuro não muito distante decide-se testar um programa para evitar assassinatos. O programa é parte da polícia local, chamada Divisão Pré-crimes, que se baseia em informações transmitidas por três videntes, chamados Precogs. Os videntes são capazes de ver os crimes antes de acontecerem. A polícia corre ao local e evita o crime, prendendo o pré-criminoso, que é tratado como um criminoso de fato, apesar de não ter cometido nenhum homicídio.

A história esquenta quando os videntes têm uma premonição de um crime que o próprio chefe da polícia John Anderton (Tom Cruise) cometeria. As imagens dele matando um homem que ele nem mesmo conhecia aparecem na tela das premonições. O feitiço se volta contra o feiticeiro. O chefe dedicado se vê vítima do sistema no qual confiava plenamente. De acordo com este sistema, um pré-criminoso é um criminoso real, porque o futuro visto pelos videntes é tratado como uma realidade inexorável.

Alguns teólogos já disseram que se o futuro é conhecido (seja por Precogs ou por Deus), o livre-arbítrio não existe de fato. Tudo obedece a um desenho previamente feito — uma vontade soberana que engole todas as outras vontadezinhas em seu grande útero.

Essa “teologia” gera a sociedade do pré-crime. A predeterminação torna essa utopia possível, até desejável. Basta que conheçamos o destino programado para cada um e nos encarreguemos de protegê-lo desse destino, prendendo pré-assassinos, eliminando intra-uterinamente alguns indivíduos cujo mal inerente o justifique. Se os Precogs conseguissem prever um novo Hitller ou um novo Saddam, sua eliminação seria automática.

Esse futuro pode estar mais perto do que imaginamos. A genética moderna sofre da mesma síndrome dos Precogs. Alguns cientistas afirmam que existem genes responsáveis por comportamentos morais. No futuro, um exame de sangue poderá nos dar as dicas que precisamos, poderá desenhar o perfil do indivíduo — se assassino, estuprador ou franco-atirador. Será um mundo limpo. Um hemograma, um perfil genético, e a sociedade do pré-crime se arma de razões para processar, prender e até eliminar seres humanos.

Essa utopia é um produto direto de nossa teologia cristã. Somos o que cremos. Nossas crenças são a base de tudo o que construímos. A teologia da predeterminação está no coração da cultura ocidental, desde Philo e Agostinho. Também está no coração das sociedades islâmicas fundamentalistas, absolutas e totalitárias: “Maktub” — está escrito. Será Deus o mesmo Alá?

Mas, e se fosse diferente? Se, em vez de teologarmos e filosofarmos, acreditássemos puramente na Bíblia? Ela diz que Deus se arrependeu de ter feito o homem (Gn 6.6). Ao descobrir que o ser livre que havia criado escolheu negar-lhe amor e ainda afrontá-lo com uma impiedade além de todos os limites, Ele sofreu. Sofreu tanto quanto um homem que, tendo tirado uma mulher da mais suja lama moral, drogada, suja, prostituída, se casa com ela, tem filhos, constitui uma família. Um dia este homem chega em casa e não vê sua esposa. Ela voltou para as ruas. Preferiu a lama, as drogas, o sofrimento degradante. O marido sofre agora, não por si mesmo, mas pelo destino que sua amada escolheu e que a fará sofrer. Essa é a metáfora proposta por Deus para falar de seu amor pelo povo de Israel, no livro de Oséias. Alguns teólogos que me desculpem, mas esta não é a imagem de um Deus-Alá indiferente e soberano sobre a vontade humana.

Todas estas, além de inúmeras outras passagens literais e metafóricas da Bíblia, perdem o sentido se o futuro for causado, se o livre-arbítrio humano não for real, mas um artifício divino para nos dar apenas a impressão de liberdade. A Bíblia passa a ser um livro sobre a grande matrix ilusória de Deus, e não o livro destinado a nos descortinar a verdade sobre o amor de um Deus que espera para ser amado, que nos pede para escolher a bênção em vez da maldição.

Engraçado que, diferente dos idealizadores de “Matrix”, o judeu Steven Spielberg escolhe como final esta última versão da verdade sobre o ser humano. No final a sociedade do “Minority Report” redescobre que é livre. O chefe da polícia, quando encara face a face o seu próprio crime, é surpreendido pela voz da vidente que lhe diz: “Não! Você é livre para não matá-lo.” O próprio criador do sistema, Lamar (Max von Sydow), que por anos seguidos prendeu pré-criminosos, também se vê de frente com o seu próprio destino. A visão de seu pré-crime aparece na tela. Com uma arma na mão, encara Anderton, que lhe diz: “Se você me matar, vai para a cadeia, mas prova para todos que você está certo”.

No entanto, ele próprio se sabe livre e atira contra si mesmo, numa confissão desesperada de fracasso. A sociedade se liberta da arbitrariedade do pré-crime, antes consagrada como a solução de todos os males. Os pré-criminosos voltam às ruas e deixam de pagar pelo que poderiam ter feito, mas nunca fizeram. E todos respiram aliviados por se verem restaurados novamente à sua dignidade de seres humanos no comando de seu destino.

Ligados a uma rede de fios, mergulhados numa piscina azulada que lhes mantinha aquecidos, os Precogs eram uma visão grotesca no início do filme. O local onde ficavam chamava-se templo e não era visitado por ninguém. Eles não eram capazes de interagir. Sua única função era prever o futuro. Eram três, uma trindade divinizada (coincidência?) e seus policiais do pré-crime eram chamados de sacerdotes. No fim, invalidadas suas previsões, recobram sua humanidade e voltam a viver como qualquer outro ser humano, numa metáfora que me faz pensar em Salmos 78.41, Isaías 53, Lucas 23 e tantas outras passagens que nos mostram o Deus supremo limitando-se em seu próprio poder por nos ter feito livres e sujeitando-se à morte na cruz para assim, apesar de nossas escolhas erradas, poder nos redimir.

Se verdadeiro livre-arbítrio implica uma definição diferente para a onisciência divina não me importa. Se o livre-arbítrio respalda a idéia da meta-história, que se desenrola para Deus na eternidade e para os homens na terra, numa interação dinâmica e temporal da divindade com a humanidade, também não me importa. Se é armeniana ou calvinista esta idéia não me importa. Como os judeus, povo tribal sem pretensões filosóficas, não pretendo dissecar Deus e sua vontade como se disseca um defunto numa aula de anatomia. Para mim, a teologia verdadeira é aquela que me aproxima dele e de seu amor.

Spielberg tem razão em sua crítica às incoerências da teologia cristã. O Deus do Antigo Testamento não escolheu o caminho mais simples, o de eliminar a possibilidade do mal, criando um jardim perfeito de autômatos sem vontade. Conviver com a possibilidade do mal, permitindo-nos ser capazes de discernir e escolher entre o bem e o mal, foi um caminho mais arriscado, mas que tornou possível o amor. Que Deus nos permita continuar crendo nisso. Cada teologia tem a sociedade que merece. Uma proposta “teo-filosófica” diferente poderia mudar o futuro do mundo? Resta a nós, cristãos, decidirmos.


Bráulia Inês Ribeiro é missionária em Porto Velho, RO, onde leciona lingüística e missiologia na Escola de Treinamento Transcultural da JOCUM — Jovens Com Uma Missão.
braulia_ribeiro@yahoo.com



(Revista Ultimato)




EXTRAÍDO DE: www.ultimato.com.br

domingo, 17 de agosto de 2008

Programas do Minha Esperança serão transmitidos pela Rede Bandeirantes de Televisão.




FASE DE TRANSMISSÃO Programas do Minha Esperança serão transmitidos pela Rede Bandeirantes de Televisão

Após diversas negociações, foi firmado o contrato com a Rede Bandeirantes de Televisão para transmitir, em horário nobre, os três programas do Projeto Minha Esperança Brasil.

Nos dias 6, 7 e 8 de novembro os líderes de Mateus e Seus Amigos convidarão seus vizinhos, parentes e amigos às suas casas para assistirem aos programas, desfrutarem da mensagem de esperança e tomarem uma decisão por Cristo Jesus.

Na primeira noite de programação, dia 6 (quinta-feira), será transmitida uma mensagem com o Dr. Billy Graham, com impactantes e um clip musical com a cantora Aline Barros. No segundo dia, 7 (sexta-feira), a mensagem será ministrada pelo seu filho Franklin Graham, com testemunhos e um clip musical com o cantor Paulo Baruk. E, no dia 8 (sábado), o filme evangelístico Compromisso Precioso encerra as programações. Sempre às 21h, horário de Brasília.

As transmissões serão realizadas em todos os lares do país e mesmo nos casos de lugares sem cobertura da emissora, outros meios serão disponibilizados (DVDs) para levar o testemunho de como é viver em Cristo.

Partes da programação também serão transmitidas via internet pelo portal Guia_Me, acessando www.guiame.com.br Assim sendo, todas as pessoas ao redor do globo poderão encontrar esperança em Jesus Cristo através do Projeto Minha Esperança.

Vale ressaltar que a mensagem de esperança que há no Senhor Jesus Cristo é revelada de maneira clara e simples nos três programas. E, ao final de cada programa, cada Mateus dará seu testemunho pessoal em três minutos e fará, então, o convite às pessoas presentes para aceitar ou se reconciliar com Jesus. Oremos para que o Espírito Santo de Deus transborde Amor em cada Lar Mateus nestes dias.

Confira a programação

Dia 6 de novembro, quinta-feira:

Mensagem Evangelística com Dr. Billy Graham, com duração de 30 minutos / Testemunhos Impactantes / Clip Musical com cantora Aline Barros.

Dia 7 de novembro, sexta-feira: Mensagem Evangelística com Franklin Graham, com duração de 30 minutos / Testemunhos Impactantes / Clip Musical com o cantor Paulo Baruk

Dia 8 de novembro, sábado: Filme Evangelístico Compromisso Precioso, com duração de 90 minutos, sem intervalos comerciais.

EXTRAÍDO DE: www.minhaesperanca.com.br

Neste Domingo milhares de pastores estarão lançando o Projeto Minha Esperança nas suas igrejas.


Este domingo será um dia especial para ser lembrado em milhares de igrejas no Brasil!
O motivo é que neste dia – 17 de agosto – as igrejas celebrarão “O Domingo de Lançamento de Mateus e Seus Amigos”. Esta data especial faz parte da estratégia do Projeto Minha Esperança para divulgar o evangelho de Jesus Cristo para todo Brasil. “O domingo de Mateus e seus amigos é muito simples, porém marcante para a história das igrejas do Brasil”, disse Geremias Couto, coordenador nacional do Projeto Minha Esperança. “Neste domingo, milhares de igrejas de várias denominações trabalharão para executar um plano de evangelismo de abrangência nacional usando a transmissão do Minha Esperança”, finaliza Geremias.

Os pastores participantes aplicarão os ensinamentos obtidos nas reuniões de treinamento e compartilharão com os membros de sua igreja. Cada pastor mostrará a visão do Projeto Minha Esperança, explicará aos membros que o projeto é de caráter evangelístico de alcance nacional e que haverá uma transmissão, durante três noites, de um programa em rede nacional por meio da TV Bandeirantes. O programa irá ao ar às 21h, horário de Brasília, dos dias 6, 7 e 8 de novembro.

Os pastores passarão uma mensagem impactante relacionada ao discipulado de Mateus.
De acordo com o livro de Mateus capítulo 9, Jesus chamou Mateus para ser seu discípulo e, a primeira coisa que ele fez foi convidar todos os seus conhecidos á irem a sua casa para conhecer a Jesus. Este é exatamente o plano do Minha Esperança e a estratégia de Mateus e seus amigos. Neste Domingo, os pastores brasileiros estão desafiando todos os membros da igreja a serem como um Mateus convidando seus amigos, familiares e vizinhos á sua casa para assistirem ao programa Minha Esperança em Novembro.

O domingo de Mateus e seus amigos é o inicio de uma nova fase no Projeto Minha Esperança. Desde Janeiro até agora mais de cinqüenta mil (50.000) pastores compareceram aos encontros no propósito de fazerem parte do projeto. Nos últimos meses, coordenadores realizaram reuniões de treinamento em todo o Brasil e forneceram aos pastores o material necessário para o aprendizado e as informações para participar do Projeto.
“Ainda há tempo”, diz Couto. “Nós queremos encorajar os pastores em todo o Brasil para assistirem uma reunião de treinamento em sua cidade o quanto antes. Neste encontro, você receberá todas as ferramentas necessárias para obter uma farta colheita em sua igreja”, finaliza.

Uma vez treinados, o próximo passo a ser dado pelos pastores é passar a novidade para a igreja fazendo uso do domingo do Mateus e seus amigos. Caso o pastor seja treinado após este domingo, a sua igreja poderá anunciar o domingo de Mateus e seus amigos em uma outra data estipulada nas reuniões de treinamento subseqüentes.

EXTRAÍDO DE: www.minhaesperanca.com.br

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Só Louvor...Você vai Adorar!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Em Breve...

sábado, 2 de agosto de 2008

Vivendo Triunfantemente

Se você quer viver triunfantemente, a primeira coisa a fazer é praticar a Palavra de Deus. Você não poderá viver triunfantemente no sentido completo da palavra se não amar e praticar a Lei do Senhor. Tenha prazer na Lei do Senhor e esteja previamente preparado contra os conselhos dos ímpios (Salmo 1.1,2).


Medite na Lei do Senhor e você não andará, não se deterá nem se assentará na roda dos escarnecedores. Você jamais terá uma vida espiritual decadente se meditar na Lei do Senhor de dia e de noite.


Ter prazer na Lei do Senhor é ter alegria, satisfação, vontade de obedecer e praticar a Palavra. Quando praticamos a Palavra somos como árvore plantada junto ao ribeiro de águas, que permanece viçosa e no tempo da adversidade não murcha. Ter prazer na Palavra de Deus é produzir fruto na estação própria, recebendo a bênção da vitória no tempo de Deus.


Ter prazer na Lei do Senhor é fazer com que as "nossas folhas" permaneçam firmes; folhas que realizam o fenômeno chamado de fotossíntese; que purificam o ar. São através delas que as plantas absorvem a energia solar. Se você medita na Palavra poderá absorver o poder de Deus para a sua vida.


Em Salmo 1.1,2 está escrito: "Bem-aventurado é o varão que(...) antes tem o seu prazer na Lei do Senhor...". Isto equivale a dizer: "Feliz é aquele que tem o prazer de praticar a Palavra de Deus". O salmista diz que tudo quanto o varão que medita na lei do Senhor fizer prosperará (Salmo 1.3).


Isto quer dizer que vida triunfante é vida de prática da Palavra de Deus. Seja você também como o varão citado em Salmo 1.1-3, que medita na Lei do Senhor de dia e de noite, e descubra o segredo de uma vida triunfante em Cristo neste ano de 2006.



Artigo extraído da mensagem Vivendo Triunfantemente pregada no Culto da Vitória da Assembéia de Deus do Bom Retiro, São Paulo

EXTRAÍDO DE: www.ministeriosilasmalafaia.com.br