sexta-feira, 1 de maio de 2009

A morte de Jesus, um mal necessário



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Escrito por AURECINO COELHO DA SILVA
16-Apr-2009

Caso a morte de Jesus fosse submetida a uma consulta popular, certamente a maioria votaria contra a crucificação. Alguns algozes talvez optassem por sugerir um simples castigo. Entretanto, esbarrariam naquela realidade: “quem fala a verdade não merece castigo”. E Jesus é a própria Verdade!

Grande parte dos entrevistados diria não, a começar pelo próprio governador Pilatos e sua mulher, que consideraram o Filho de Deus inocente. Mas se era inocente, por que condená-lo?

Onisciente, Deus sabia que somente o derramamento de sangue poderia apagar a transgressão de tanta gente no mundo inteiro.

A caminhada trôpega pela via dolorosa foi precedida de três tragédias: a traição de Judas, a negação de Pedro e o julgamento de Pilatos.

Isaías disse que “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados”. Então, a morte do Salvador é uma realidade profética, cujo palco foi a cruz e com direito a plateia organizada.

Havia uma dívida a ser paga e o único instrumento pagador era a cruz. Com o corpo completamente enxágue e sob escárnio, zombaria e deboches, Jesus pagava a conta, remia, libertava, absolvia e cancelava os pecados dos homens. A cruz foi mesmo o palco e o instrumento escolhido para dividir épocas.

A morte propiciou três bençãos à humanidade: a reconciliação com Deus, o perdão de Deus e a salvação mesmo na hora da morte.

Caso na hora da pesquisa de opinião me questionassem: Sua salvação depende da morte de Jesus, você é contra ou a favor?

Diria eu: Caso não haja outra alternativa e se esta for a Vontade de Deus, que seja feita!

Para nós cristãos, todas as semanas são santificadas, portanto, nos valhamos desta para honrar o nome do nosso Salvador. E, em vez de lamentações, lembremo-nos de que a morte na cruz foi um mal necessário pelo bem da humanidade.

AURECINO COELHO DA SILVA

Pastor e jornalista

aurecino@yahoo.com.br


EXTRAÍDO DE: www.ojornalbatista.com.br

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